segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Rir, para não chorar...

Existem comentários e mensagens eletrônicas que recebo, nos meus diversos blogues, que me fazem rir. Rir, para não chorar... Os comentários, desconexos, lembram uma piadinha infantil, igual esta abaixo.

A garota pede ao seu pai:

- Papai, me dá uma bicicleta?

Pergunta do pai:

- Para que você quer uma bicicleta se o seu quarto já tem uma janela?

Depois desse dia a menina nunca mais comeu biscoito recheado.

Que mais posso dizer?


Enéias Teles Borges

Coisas do outro mundo

Sábado passado fui com minha esposa e filha mais nova à igreja. Fazia muito calor e o ar condicionado não estava funcionando. Eu olhava para o pastor e olhava para o relógio. Queria muito que aquele culto acabasse logo.

Tentando fugir do contexto eu passei a olhar pelas janelas e por elas eu vi as copas de algumas árvores. De repente pensei: "esse povo aqui parece ser de outro mundo". Não o suposto mundo maravilhoso do além. Era como se fosse de um mundo desconectado da realidade. O mundo pega fogo e aquele rejubila dizendo: "é chegada a hora!" O mundo se acalma e ele rejubila: "essa calma prevê repentina destruição. É chegada a hora".

Trata-se de um povo que luta sete dias por semana para se alienar da realidade, esperando por um futuro grandioso. O banquete da fé é farto ao extremo. Alimento saboroso. Seria nutritivo?

Foi bom sair dali e encarar a realidade daqui de fora. Não que esta realidade seja boa, bem ao contrário. É que me sinto mais confortável (ou menos desconfortável) convivendo com a realidade. Os devaneios da fé cega e da faca amolada me fazem sofrer calado...

Enéias Teles Borges

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Perguntas intrigantes - I

Algumas perguntas que me fiz, quando jovem, são as mesmas que ouço hoje dos adolescentes que não temem perguntar:

Pai de Jesus

Não dizem que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo? Por que, então, dizem que existem Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo? Jesus é filho do Deus Pai ou do Deus Espírito Santo?

Amor de Deus Pai

Se Deus amou o mundo de tal maneira, por que enviou o filho? Não seria o caso de enviar a si mesmo?

Nota: Eu me recuso a colocar neste espaço as respostas absurdas que obtive. Sei que são as mesmas, direcionadas às perguntas dos jovens de hoje.


Enéias Teles Borges

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A vida e a semente da morte

Antes de dormir...
Por: Ebenézer Teles Borges

A correria da vida tem me privado de tempo para pensar. Sou um ser pensante, ou pelo menos deveria ser. Tenho sido um "pensante não praticante". Ultimamente tenho abusando do piloto automático. De casa para o trabalho, do trabalho pra casa. E entre uma coisa e outra, longas e enfadonhas horas no trânsito neurótico de São Paulo.

Tenho tomado, à cada manhã, a pílula da condescendência com essa realidade mórbida e, sob seu efeito, passo a encarar os fatos como "normais". Sigo, ao longo do dia, sonolento, entorpecido, distante... até que um fato novo se encarregue de me despertar. E foi isso que aconteceu. Nos últimos dias fui tocado por dramas vividos por colegas de trabalho e familiares diante do inexorável, do inevitável: A morte.

O tempo passa para todos e leva consigo a beleza da forma, o vigor da juventude e, por fim, a própria vida. A morte mora ao lado. Segue-nos como sombra. Está sempre em nosso encalço e se aproxima perigosamente à medida que o tempo de vida avança. Por fim ela sempre nos alcança, abraça, envolve, aniquila.

Começamos a morrer assim que nascemos. Contradição insuperável: a vida traz em seu cerne a semente da morte! Essa semente brota, cresce e se faz árvore, cujas sombras densas nos cobre.

Dizem que a única certeza absoluta que se pode ter é que a vida terá um fim, cedo ou tarde. Há os que acreditam que é dessa certeza indigesta que brotam os delírios da imortalidade e as crenças na ressurreição do corpo, na imortalidade da alma, na vida após a morte, ou algo do gênero. Faz sentido?

E eu que seguia embalado pela rotina - meio vivo, meio morto - fui chacoalhado por sinais vindos de vários lados alertando-me para o fato de que é preciso viver de forma plena.

Pois é... Hoje, antes de ir dormir, resolvi resgatar minha capacidade (quase perdida) de pensar. E pensei. E me dei conta de que o tempo está passando e a vida se desbotando. É preciso viver!
 
 
Nota: Destaco o seguinte: começamos a morrer assim que nascemos. Contradição insuperável: a vida traz em seu cerne a semente da morte! Essa semente brota, cresce e se faz árvore, cujas sombras densas nos cobre.

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Coisas que detesto em crentes

Desde que EU (Erivelton L.) e o Gnomo escrevemos aqui no blog posts (textos) que criticavam alguns costumes da religião PROTESTANTE, o blog começou a sofrer diversos (nem tantos) ataques de cristãos que vivem a chamar os não-cristãos de filhos do CÃO.

Um dos costumes que eu mais detesto em crentes – seja ele evangélico, da Assembléia de Deus, de Jó, Isaac ou Noé – é o de julgar os não adeptos de sua religião como filhos do capeta. Se você já confraternizou com algum você com certeza percebeu isto; aqui mesmo no blog um deles fez isto com o meu colega Gnomo, dizendo-lhe: marcos luciano de oliveira: “oh GNOMO o teu senhor até pode ser maior que eu, mas o meu SENHOR É MAIOR DO QUE O TEU, o teu senhor traiu o MEU, e por causa do teu senhor, o MEU SENHOR ME PROTEGE do teu senhor!”.

Se você perceber, o Marcos acabou de cometer um pecado, pois ele julgou o Gnomo como servo do Capiroto. Isto (julgar) é certo? Eu creio que não.

Outra mania (detestável) dos crentes é a de subir num pedestal e achar que os outros são inferiores a eles, pois eles são os SALVOS, os CERTOS, os CORRETOS. Estes crentes se acham O CONTROLE DE PLAYSTATION QUE FUNCIONA (se você já teve videogame velho, vai entender).

São estes crentes que formam patotas na escola; os que saem para festas do cabide as altas horas de madruga; os que são pseudopastores, pois logo que tiram seu terno alugado vão beber cerveja e dar tapa nas bundas das vadias; os que na primeira oportunidade que tem para se defender (ou até atacar) de algo (ou alguém) logo dizem: “Eu fiz isto porque sou evangélico(a)”; são os que comentem adultério com uma menina 15 anos mais jovem que eles (os padres católicos são mestres neste ramo)… (e põe reticência nisso!)

Em verdade, em verdade, vos digo: os crentes vivem buscando defeitos no mundo exterior ao deles, mas na verdade, ou eles fazem isto pra fingir que não veem os defeitos internos de seu Mundo ou eles não sabem dos defeitos internos de seu Mundo, ou ainda, eles utilizam o nosso mundo como passatempo já que o deles não tem solução.


Nota: É por essas e outras que as pessoas mais esclarecidas e cultas saem de perto dos eternos membros das FCFA (Fé Cega, Faca Amolada). Eu detesto esse tipo de "crente".

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Qual a melhor religião?

Narra-se que Leonardo Boff, num intervalo de uma conversa de mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, perguntou ao Dalai Lama: Santidade, qual a melhor religião? O teólogo confessa que esperava que ele dissesse: É o budismo tibetano. Ou são as religiões orientais, muito mais antigas que o cristianismo.O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, olhou seu inquiridor bem nos olhos, desconcertando-o um pouco, como se soubesse da certa dose de malícia na pergunta, e afirmou: A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor. Para quem sabe sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, Boff voltou a perguntar:O que me faz melhor? Aquilo que te faz mais compassivo; aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...

 
Nota: Caso o ateísmo traga tal paz, como ficaria? Vale também para a ausência de religião?
 
Enéias Teles Borges

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Moléstias e remédios...

Parece que 2011 está me chamando para visitas sistemáticas às farmácias. Nem bem o ano começou e eu precisei me dirigir ao cardiologista. Sou hipertenso! Depois de uma bateria de exames eu me vi obrigado a dobrar a dosagem do remédio para controle da pressão arterial e ainda houve o acréscimo de mais um medicamento. Tenho ido, desde então, de Besilato de Amlodipino e de Losartana.

Não fico só nisso: Domperidona para esofagite, Omeprazol para úlcera duodenal. Pensam que acabou? Ando com muitas dores lombares, no pescoço e agora uma torção no pulso. Eis que tenho tomado, às vezes, Cloridrato de Ciclobenzabrina e Ibuprofeno. E o fígado? Para ele tenho usado Metionina.

Não tomo por conta própria. Tudo por indicação (receita médica).

Ufa!

Parece-me que logo mais terei condições de mudar de ramo de atividade. Serei farmacêutico! Estou muito bom em fórmulas e uso de remédios.

Brincadeiras à parte eu entrei em 2011 da mesma maneira como terminei 2010. Cansado e sem descanso. Haveria de pipocar e pipocou em alguns lugares. Incômodos e mais incômodos...

Espero que dias melhores venham e eu precise apenas conviver com o inevitável: remédio para controle da pressão arterial. Pressão alta é de berço, não posso me aventurar sem me cuidar.

Fora isso eu digo: vida que segue...

Enéias Teles Borges

domingo, 20 de fevereiro de 2011

E a vida do rato?

A vida veio do acaso? Foi criada por um ser superior? Somente vida racional? Quem criou, então, a vida do rato? A vida é importante? A vida é a prova (existência) de um poder superior? A vida do rato é importante?

O ser humano valoriza a vida. Incluindo a vida do rato? As pessoas consideram a vida fabulosa e bela. Vida humana? E a vida do rato?

Penso nisso e nas concepções religiosas de muitos. Valorizam a vida. Apenas a vida humana. Os homens amam a vida, desde que não seja a vida do rato...

Quem criou o rato e lhe deu vida? O acaso? Deus? O pecado? Quem?

Enéias Teles Borges

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Reflexões sobre a natureza - 2

Um garoto de apenas 14 (catorze) anos me fez uma pergunta inteligente. É o tipo de pergunta que gosto de ouvir, ainda que eu não tenha como respondê-la de forma cabal. Foi mais ou menos assim: "Tio: se a pessoa estiver andando na floresta, avistar um filhote de pássaro que caiu do ninho, não o colocar de volta e um animal  o devorar, a pessoa que não o colocou no lugar seguro tem culpa pela sua morte?"

Não é uma pergunta fabulosa? Pois eu tive que sair pela tangente. Eu não tinha autoridade para lhe reponder o que penso do assunto. Disse-lhe que depois poderíamos voltar ao tema, mas antes eu queria falar com seus pais. Adiantei-lhe algo: ele estava de parabéns, pois mostrava, aos 14 anos, que não aceitava passivamente, conceitos arraigados nos seios familiares tradicionais.

De fato conversei com os pais daquele garoto (pessoas esclarecidas) e os elogiei pelo filho que eles têm. Disse mais: que não é fácil ter que enfrentar esse tipo de questionamento - sendo pais evangélicos tradicionais. Fato: é bem melhor ter um filho questionador do que um papagaio da fé. Quem sabe um dia retomarei esse assunto com o garoto e com a anuência dos seus pais?

Fica claro que ele não aceita a proposição tradicional para a origem do pecado e suas consequências. Caso a história seja verdadeira a pergunta que ele, o garoto, precisa responder para si é: deus poderia ter evitado o pecado humano? Por que não o fez? Ele (deus) têm culpa? É claro que o garoto não aceita muito esse papo de livre arbítrio, caráter soberando de deus e afins...

O resumo que faço dessa reflexão, tendo como pano de fundo a natureza é isso: somente pela fé será possível aceitar os conceitos tradicionais dos criacionistas cristãos conservadores. Tirando a fé o que resta é incoerência em sua plenitude...

Enéias Teles Borges
Postagem original: 25/11/2009

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Reflexões sobre a natureza - 1

Os criacionistas, em especial os cristãos, costumam difundir que a natureza denota o poder e especialmente o amor de deus. É comum ouvir esse tipo de manifestação contundente e que faz muitos suspirarem de satisfação diante dessa providência divina - a de propiciar maravilhas naturais para deleite humano (obra prima da criação).

Neste final de semana, na cidade de Ubatuba - SP, eu tive a oportunidade, mais uma vez, de ver na prática, como nem sempre é assim. É claro que os profetas de plantão, notadamente aqueles que têm a fé cega e a faca amolada, possuem resposta padrão para a narrativa que se seguirá: "não era para ser assim, é consequência do pecado..."

Eu estava caminhando naquela maravilhosa cidade quando ouvi um barulho. Era um zumbido provocado pelas asas de um besouro. Um besouro bonito, preto e bem brilhoso. Notei que ele estava com as patas para cima e concluí que ao pousar ele "capotara".

Não era isso! Vi, mais adiante, um lindo pássaro. O que acontecia? O pássaro estava atacando o besouro de forma feroz - o que me causava angústia. Bicadas certeiras no corpo do besouro que se agitava num terrível sofrimento. Resolvi interferir naquilo, mas não consegui. O pássaro rapidamente apanhou o besouro e sumiu com ele, mata adentro...

Não é notável que um lindo pássaro, na condição de predador, atacava um lindo besouro, numa linda floresta, que faz parte da magnífica natureza? Sim, aquela mesma natureza que externa o poder e o amor de deus...

Reitero que os plantonistas da fé sair-se-ão fácil dessa: dirão com todo vigor que "não era para ser assim, o pecado é o principal protagonista..."

Eu gostaria de ver esses apreciadores da natureza "deliciando-se" de forma efetivamente natural. Algo assim: nus, na maravilhosa selva amazônica, sendo picados durante dias pelos lindos insetos e correndo o risco de serem devorados pela formosa onça pintada ou pelo fabuloso e gigantesco jacaré ou quem sabe sendo sufocado pela majestosa e robusta sucuri...

Fica sempre a pergunta: a natureza denota o amor de deus para quem? Possivelmente para o predador, mas como fica esse amor em relação à caça?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 23/11/2009

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

É possível confiar em líderes religiosos?

Confesso: acredito que não. Atualmente não consigo, por mais que me esforce, confiar em padres, pastores, bispos, apóstolos e afins. Líder religioso está cada dia mais parecido com político profissional. É muita coisa ruim que gira no mundo desse tipo de líder. Nem quero falar de pedofilia, furtos e estelionatos. O que mais provoca desconfiança é a ausência de punição.

Não se enxerga qualquer tipo de atitude inibidora. Parece-nos que estelionato, sexo torpe e amor ao dinheiro são as características mais marcantes dos líderes religiosos modernos...

Enéias Teles Borges

O caos e o trânsito caótico...

Começou a perceber que o ser humano se adapta a tudo, inclusive ao caos. (Augusto Cury)

Ontem eu me perguntei se esta frase faz sentido. O caos do trânsito paulistano foi algo do outro mundo. Horrível! Sou craque nisso, mas desta feita houve superação caótica! Adaptar-se a isso é adaptar-se ao caos?

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

É impossível acreditar...

Atualmente sinto muita antipatia por mensagens de evangélicos, católicos (...), de qualquer religião. Quanto mais cara de piedade o orador demonstra, maior a minha antipatia pelo teor da sua mensagem. Pastores, padres, bispos e apóstolos. Estou começando a detestar tais títulos. Observem que em razão do meu bacharelado em Teologia eu fui, durante anos, chamado de pastor.

Sei que existem pessoas de bem (talvez a maioria), mas sinto cheiro de estelionato em quase tudo que vejo. Dos títulos acima os que mais detesto são o de bispo e apóstolo. Bispa é o mais detestável. Adianto que a Igreja Renascer em Cristo é a que mais me provoca nojo. Apóstolo e bispa são palavras ruins de se ouvir. Fico admirado com a capacidade que muitos possuem para seguir vendo e ouvindo as falácias que descem do púlpito, televisão, rádio e internet. A religiosidade fora da medida está se tornando um fardo insuportável.

Que saudades que tenho da época em que sabíamos os nomes dos principais centros de difusão de fé...

Eu concluo (com rima) dizendo que se a pessoa parar e pensar será impossível acreditar...

Enéias Teles Borges

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O idiota, o imbecil e o otário

Ontem eu retornava para casa seguindo pelo corredor norte-sul (na Capital Paulista) e depois que passei pelo túnel Anhangabaú o trânsito travou. Reparei num carro que estava à frente. Era um veículo de transporte rápido (espécie de van) e tinha colada na parte de traz a seguinte frase: “Tudo aquilo que algum idiota diz que é urgente é algo que algum imbecil não fez em tempo útil e querem que você, o otário, se desenrasque para fazer em tempo recorde!”

Enquanto eu seguia pacientemente (será?), pela via congestionada, meditava a respeito dessa frase, bem comum nos bastidores daqueles que de fato fazem a “correria”. Excluindo os eventos que de fato fogem à rotina a frase está coberta de razão. As palavras idiota, imbecil e otário servem como ênfase, desabafo e ironia.

Vejamos:

(1) Quando o suposto idiota anuncia urgência em algo trivial está clamando, por não pensar, para que seja feita com pressa a tarefa que poderia ter sido programada de forma antecipada pelo dito imbecil.

(2) Aquele é chamado de idiota por não notar que a urgência não existiria e que só existe porque foi “fabricada” pela ação desordenada de alguém. Este, o imbecil, é o suposto alguém que não cumpriu seu mister de forma aprazada.

(3) O otário é aquele que enfrenta a loucura do dia-a-dia para superar um recorde. Por que superar? Bastaria apenas receber a sua tarefa dentro dos princípios de uma organização elementar. Como isso seria possível se ele, o otário, está nas mãos do imbecil que é resguardado pelo idiota?

É claro que existem circunstâncias internas e externas que proporcionam quebras da rotina, mas de uma maneira geral a ausência de planejamento tende a formar um triunvirato das trapalhadas, espécie de “os três patetas" atuais: o idiota, o imbecil e o otário...

Enéias Teles Borges
Postagem original: 23/01/2009

Tipos de "crente"

CONVERSÃO: Só conversa, conteúdo mesmo...zero.
COMÉDIA: Nunca sai da média. Não é frio, mas também não é quente...hummmm.
COBRA: Só cobra, ajudar mesmo nada.
RAZÃO: Raso na oração, na meditação, na comunhão, na vigilância, etc.
AVESTRUZ: Engole de tudo. Até o sapo e ainda elogia o catchup.
PEIXE: Leitura da bíblia? Nada. Oração? Nada... Meditação? Nada..
VUVUZELA: Muito barulho na goela e pouco conteúdo.
JABULANI: Muita variação.
FLASH: Tem luz de muita intensidade, mas curta.
NOTA 100: Sem unção, visão e graça.
PÓ DE SERRA: Quando faz barba ou se depila, em vez de pêlo sai pó de serra.
3D: Duvidoso, dorminhoco e displicente.
VIBRA CALL: Sussura, nao se expressa quanto ao que deveria.
AMANDO: Amando da preguiça, conformismo, negligencia.
E-MAIL: Só vai até o meio dos cultos, louvor, oração, etc.
FROST FREE: Não junta gelo mas é gelado.
TROMBA-TROMBA: Só vive para trombar e machucar os outros.
PIZZA: Muita massa e pouca consistência.
PODERENTO: Poder empoierado.
ViOLÃO: Sempre com a corda no pescoço.
VAGÃO: Sempre vagando por ai.
LOCOMOTIVA: Tem um monte de motivo, mas um mais loco que o outro....
CAIXA DE FÓSFORO: Cheio de cabeças, mas cérebro mesmo....
PISCINA: Tá cheio, mas dá pra ver o fundo... hum!!! esse fundo....
OITO E VINTE: Sempre aborrecido
DEZ E DEZ: Sempre sorrindo
SEIS E MEIA: Sempre para baixo
MEIO DIA: Sempre voltado para cima
INCRÍVEL HUCK: Ficou nervoso já se mostra verde de raiva
NUVEM : Segue todo vento que passa
191: Só vai a Cristo em situação de perigo
190: Só busca á Deus em situação de emergências
PIPOCA: Só pula na igreja e nada mais
GREMILLINS: Fofinho, bonitinho, dengozinho, más água da provação o faz virar o bicho papão
IÔ-IÔ: Sobe e desce, sobe e desce...
XUXU: Pega gosto de onde estiver (perde identidade cristã)
PIMENTA: Ardido!!!!
BALÃO DE FESTA: Fica pouco tempo cheio e estoura para o mundo
ROJÃO: Encanta os olhos chama a atenção de todos mas logo esta apagado
MEGA SENA: Aposta que é crente!
BINGO: É sorte grande aparecer na igreja
TRANSFORMER: Terno,grava, bíblia, más quando sai de rôle se transforma
MIMETISTA: Assume a cor de todo ambiente mundano
MANDIOCA: Vive fincado na terra não busca as coisas do alto (colossenses.3)
PIPA (PAPAGAIO): É sempre cortado no tempo e espaço da fé
ROLHA NO MAR: Sempre boiando (pelo menos não afunda) porem se acha perdido
BANANEIRA: Não pega fogo, o senhor não queima de jeito e maneira êtá crente!
E-MAIL: Meio crente, meio salvo, meio cheio, meio alegre,meio firme, meio(...)
TORPEDO DE CELULAR: Só aparece trazendo mensagem, pra vender claro!
LAMPEÃO (CANGACEIRO): Esse é o que dá tiro não toca nele.
JURACIK(PARK): Topo pré-histórico
WALT DISNEY: Sua fé é só fantasia
HOMEM-INVISIVEL: Ninguém o vê na igreja
FLESH-BACK: Sempre voltando ao passado
PERL HARBOR: Ataca de avião na igreja
SHUREK: Nunca quer ser príncipe e sempre chegado a pântano.
ELEVADOR: Esta sempre subindo e descendo na vida espiritual
LEÃO: Não se meta com ele, pois ele é o Rei da igreja
JACARÉ: Tem uma boquinha
CESTÃO: Cês tão orando por mim?
3S: Santarão,Sentado e Sossegado.
PRAIA MAR: Cheio de onda.
TOTAL FLEX: Ao mesmo tempo e no mesmo lugar anda tanto na carne quanto no espírito.
LÂMPADA QUEIMADA: Está no soquete, na energia, mas não acende.
SURFISTA: Só quer estar na onda.
MORATÓRIA: Não paga ninguém.
ESSENCIALISMO: Campeão em lentidão.
PAPEL HIGIÊNICO: Quando não está no rolo está na m.....
LINHA DIRETA: Só tragédia.
SEIS E MEIA: Sempre para baixo.
AUTO REVERSE: Vai, vai, mas logo vem, vem.
CRENTE BRASTEMP: Não tem comparação...
CRENTE MÃE DO KIKO DO CHAVES: Não se mistura com "gentalha
CRENTE CHAPOLIN: Você pode contar com tudo, menos com sua astúcia.
CRENTE DENOREX: Parece mas não é.
KARATÊ: Só dá valor se o cara tiver bens.
ZAGALLO: Os irmãos tão sempre tendo que engoli-lo.
RAIO: Clareia bem, anuncia um trovão, mas passa rapidim.
HIBERNANTE: Só a estação quente para despertá-lo.
SONRISAL Na igreja derrete todo, mas em casa...hummm
PÃO DE FORMA:  Miolo mole, casca grossa, chato e quadrado
PASSARINHO Pula de igreja em igreja...
AEROPORTO CONGONHAS: Deslizar é com ele mesmo.
PIRANHA: É só vê alguém arranhado (ferido) que já ataca.
SUPERSONOCO: Acha que a noite foi feita para dormir e o dia para descansar.
EL NIÑO: Sempre alterando o clima, o ambiente.
ESCOTEIRO: Só vai em acampamento.
MACHADO: Qualquer idéia, ele já corta.
CABELEREIRO: Trabalha só pra fazer a cabeça dos outros...
NOÉ: Nunca as coisas são com ele, "Noé comigo irmão".
CARRAPATO: Vive colado nos outros...
PIOLHO: Anda pela cabeça dos outros...
CHICLÉ: Mastiga a Palavra, mas não engole...
CRENTE GIRAFA: O corpo tá na Igreja,mas a cabeça está lá fora.
MAL FALADO: Dívida velha ele não paga e a nova deixa ficar velha. Meu Deus!
FARAÔNICO: Prega-prega e não deixa o povo ir embora. A melhor parte é o amém.
SEXTÃO: "Seistão" orando por mim?
CANOA: Só andam a remo ou rio abaixo.
GATINHO: Só estão contente e animado na vida e na igreja quando mimado.
PASTEL DE FEIRA: Muita aparência, mas logo o que se nota é só vapor
COMETA HALLEY: Até que vem na igreja, mas só depois de uma longa volta cósmica pelo universo.
SELF SERVICE: Quer o culto segundo suas preferências
RONALDO ESPER: Só dá alfinetada
MENSALÃO: Só vem na igreja uma vez por mês. Mas no salão de beleza, festa, sorteio......!!!!!!!
CAVALO DO ZORRO: Passou o rio ninguém pega mais. Rápido e rasteiro.
PELICANO: Só tem papo.
ELEFANTE: Não se dobra.
LABÃO: Liso como sabão.
THE FlASCH: Quer tudo no vapt-vupt - Ó Deus tem que ser assim, aqui e agora, já ou......
PAPEL CEBOLA: Pega o culto, olha e chora, mas não se converte.
FMI: Impõe um monte de restrições e não ajuda ninguém. Quando faz cortesia é com chapéu alheio
REGIME: Com ele, você come menos. Se ficar perto dele no culto você não entende nada
CRENTE TEMPORADA Um mês na igreja outro nada
DVD: Deita vira e dorme no culto
DVD+R: Deita vira, dorme e ronca na hora do culto
CRISTUDO: Sabe um pouco de nada e nada de tudo.
GLACÊ: Só atua se estiver por cima.
BOLSA DE VALORES: Um dia está em alta outro dia em baixa.
DEVORAR: Sabe que deve orar, mas nunca ora.
FREEZER: Sempre frio e impassível.
QUIABO: Difícil de pegar. Não o pega nem com milho. Só vive escorregando.
AÇUCAR: Se tiver que se sair com chuva à igreja, acredita que vai derreter.
AGENTE SECRETO: Cheio de mistério. Da língua aos pés é estranho de ver e sentir.
AVESTRUZ: Engole tudo o que vê pela frente. Depois fica empacado
AVIÃO ANFÍBIO: Pousa tanto na água quanto na terra.
BALÃO DE GÁS: Vive cheio de ar e sempre explodindo.
BARCO ANCORADO: Parte na água, parte no mundo.
BATERIA DESCARREGADA: Sem nenhuma energia, nem força para funcionar no reino de Deus
BOI BERNARDO: (Com Berne) em tudo se coça.
BORBOLETA: Pousa em tudo o que é igreja até que lhe seja conveniente.
BULE: De "pô café" (pouca fé).
CAMELEÃO: Dependendo do ambiente é o tal em sua performance.
CARAMUJO: Voltado com si, por si e para si.
CARRIOLA: Só vai empurrado meismooooooooooooooo
CARROÇA: Só vem puxado meismooooooooooooooo
CELULAR PRÉ PAGO: Quando se precisa dele não tem crédito ou está fora de área.
CELULAR: Dependendo do lugar não dá sinal de crente.
CHUCHU: Pega qualquer gosto, é tipo o "Maria vai com as outras".
ESTAÇÕES DO ANO: Instável e inconstante em sua conduta.
COCA COLA. Emoção pra valer.
DIRECTV. Não sai da frente da TV.
DOM DE CANTO: Fica lá no canto da igreja encostado e não quer saber de trabalhar!!!
DRÁCULA MORTO: Se tira a estaca do peito volta a viver.
FEUDAL: Acredita que por ter dinheiro é dono da igreja.
FLORZINHA DE JESUS: Qualquer coisa, sai da igreja com biquinho de coitadinho.
GABRIELA: "Eu nasci assim, eu cresci assim, e vou ser sempre assim, Gabriela...".
GELOSO: Só gelo.
HIENA: O carniceiro da savana espiritual. Gosta de dar o tiro de misericórdia.
KODAK: Só revela e não percebe que é revelado.
MANTEIGA: Vive se derretendo por qualquer pão velho.
MESTRE-GATO: Só ele sabe tudo. Vocês não sabem nada.
MOTOCICLETA: Faz muito barulho, é econômico, mas não tem ré. Falta humildade.
NOSTRADAMUS. Cheio de visões, visagens e miragens.
NOVE HORAS. Chega ao culto um pouco antes das nove, e vai embora um pouco depois.
ÔBA-ÔBA: "Tudo é festa".mas na hora de lavar os pratos...
OSMAR CONTATO. Cheio de interferências.
PÁ: Quando o pastor está pregando, ele diz: é pá fulano!
ENXADA: Quando o pastor está pregando, ele diz: é pra mim!
PAPAGAIO (1): Precisam ter o pé amarrado e a asa cortada para manter-se na linha
PAPAGAIO (2): Vive repetindo tudo aquilo que falam sem examinar as escrituras.
PATO: Mergulha, mergulha e está sempre seco. Não se deixa transformar.
PETER PAN: Não quer crescer. Tá sempre no be-a-ba e ainda critica quem cresce.
PIPOCA: Vive pulando, daqui para li, de igreja em igreja, dificilmente se firma como membro.
PIRUÁ: Tá na panela que tá no fogo, mas nem assim vai.....
PlIM-PLIM: Ora rapidinho (no intervalo) para não perder a novela...
PORCO-ESPINHO: Vive alfinetando os irmãos.
TESTUMUNHA DE ENJUÁ: É começar falar e lá vem testemunho.
MURRO ENCALHADO: Se bobear ele descarrega o murro em você.
RAIMUNDO: Um pé na igreja e outro no mundo.
RELICÁRIO: Vive de coisas do passado.
RELÓGIO. Cheio de hora e nada de oração.
ROCAMBOLE: Sempre enrolado...
SANFONA: Ora fechado, ora aberto.
SEMANA SANTA: Vai a igreja toda semana, santa. Uma vez por ano.
SMILINGUADO: Linguarudo.
TALENTO: Tão cheio de lentidão.
TAXI: Até que leva a cruz do próximo, mas com o taxímetro ligado. Fica caro.
TERMÔMETRO: Sua espiritualidade depende dos outros, mundano no mundo ... santo na igreja.
TRANSGÊNCIO: Modificado, mas não transformado.
URSO: No inverno, fica hibernando.
665: Quase besta
999: Besta e meio
333: Meio besta... (se não entendeu, lembre-se do número do animal inimigo mencionado no apocalipse 666).
SOLUÇO: Sempre vem quando não se espera. Atrapalha. Não serve para nada. Quando se acha que sossegou vem de novo com suas interferências. Quando se acredita que vai e volta, desaparece como começou sem avisar.

E você que tipo é?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cerveja faz bem ou mal à saúde?

A pergunta:

Todo mundo já experimentou pelo menos um golinho? Aqueles que não gostam falam que faz muito mal, que retarda o cérebro e coisa e tal. Os que amam dizem que é muito bom até para pedra no rim. Mas agora eu queria saber a verdade se alguém souber por favor me diga.

A resposta:

Desde que seja ingerida com moderação e somente por maiores de idade, parece que esta bebida é altamente benéfica. Além de prevenir doenças, quem bebe cerveja têm maior agilidade mental do que os abstêmios, são mais felizes e menos propensos aos suicídios, segundo vários estudos difundidos.

Além de ajudar o sistema cardiovascular, é boa para evitar a trombose e tem efeitos sobre a coagulação do sangue. Assim mostrou um estudo apresentada por Ramón Estruch, do serviço de medicina interna do Hospital Clínico de Barcelona. Todos estes dados foram apresentados no IV Simpósio sobre Saúde e Cerveja, em maio deste ano em Bruxelas.

E isso não é tudo. Asseguram que a cerveja não engorda (cuidado com os petiscos) e possui prolactina, uma substância com propriedades anti-inflamatórias, segundo um estudo apresentado por Ascensión Marcos, professora do Conselho Superior de Investigações Científicas. Marcos explicou que a bebida pode ter efeitos contra a osteoporose, alergias ou outras patologias inflamatórias, já que seu consumo aumenta os linfócitos, células imunológicas que ajudam a destruir microorganismos invasores, destroem vírus e respondem a tecidos estranhos, como nos transplantes.

A essa altura, a pergunta é: qual a dose recomendável?

Estruch assinalou dois copos diários para as mulheres e quatro para os homens, preferencialmente nas refeições(batata frita fora) e não todos os dias. Já Marcos recomenda uma lata diária para mulheres e duas para os homens.


Nota: Curioso como as pessoas perguntam o que, de uma forma ou de outra, já possui a resposta. Eu pergunto: qual a resposta que se quer? Faz bem? Faz mal? Eu posso advogar para qualquer dos lados. Até inovo: água potável faz bem ou faz mal? Experimente beber vinte litros de água por dia e depois responda se faz bem ou se faz mal... Moderação, eis o segredo para o sucesso. Nem o exagero dos que anarquizam, nem o excesso de zelo dos fanáticos da fé cega e da faca amolada...

Enéias Teles Borges

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O homenzinho voltou - 1

O homenzinho está muito feliz! Chegou a uma conclusão: ele está certo. Deus jamais permitiria que ele vivesse no erro. Começou a olhar em volta. Sentia pena de todo o "resto" da humanidade.

Concluiu que se ele estava certo, todos os demais estavam errados. Essa era a razão da alegria (e da pena pelos demais). O homenzinho estava rendendo graças ao seu deus pela oportunidade única de ser a pessoa mais importante do universo. Afinal se ele estava certo e os demais errados, ele, obviamente, era a obra prima da criação. A imagem do criador.

Eis que o homenzinho voltou...

Enéias Tels Borges

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Bebendo, vivendo, morrendo...

Existe uma música que diz: "eu bebo sim, estou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo..."

Gente bebendo...

Os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que os brasileiros consomem 18,5 litros de álcool puro por ano. No continente americano, o valor é menor apenas que os do Equador (29,9 litros), do México (27,2 litros) e da Nicarágua (20,5 litros) (veja quadro abaixo). Os dados dizem respeito a pessoas acima de 15 anos que bebem (não à média da população).

País americano Consumo per capita (em litros):

Equador 29,9
México 27,2
Nicarágua 20,5
Brasil 18,5
Uruguai 17,9
Guatemala 17,7
Belize 17,2
Barbados 16,9
Estados Unidos 14,4
Dominica 13,3
Paraguai 12,8

As informações foram divulgadas em um relatório global sobre saúde e consumo de álcool da OMS, com dados referentes até o ano de 2005. Entre os homens, o consumo anual é de 24,4 litros. Já as brasileiras tomam 10,6 litros por ano.

No Brasil, 54% das pessoas que bebem escolhem cerveja. Destilados são a opção de 40%. Vinho responde por 5% e outros tipos de bebida somam 1%.

Uma conta simples é capaz de mostrar como não é difícil chegar ao valor apontado pela OMS: as principais cervejas brasileiras têm um teor alcoolico de até 5%. A latinha comum, distribuída em bares e mercados do país, tem 350 mililitros - ou 17,5 mililitros de álcool puro. Usando esses valores como exemplo, um brasileiro precisaria tomar menos de 3 latinhas por dia para ultrapassar 18,5 litros por ano.

Segundo a OMS, o consumo global de álcool mata 2,5 milhões por ano, por causa das doenças relacionadas ao abuso da bebida. O valor é equivalente a 4% de todas as mortes no mundo, tornando o álcool mais letal que a Aids, a violência urbana e a tuberculose.

 
Nota: Podem crer: vai aumentar ano após ano...
 
Enéias Teles Borges

Ateísmo x Teísmo

O ateísmo, convicção de que deus não existe, é contrapartida ao teísmo, doutrina que afirma a existência pessoal de Deus e sua ação providencial no mundo. Não se trata, porém, de questão meramente conceitual, pois o alcance dessas formas de vislumbrar a existência, ultrapassou, faz tempo, o campo dos debates filosóficos e teológicos. O ateísmo e o teísmo são certezas, baseadas em critérios próprios, que estão em permanente confronto.

O mundo esteve acostumado a assitir ao crescimento e monopólio do criacionismo em detrimento do ateísmo. Eis que de forma mágica os ateus saíram do "armário" e começaram a se manifestar de forma incisiva contra o preconceito que se instalou contra a forma de pensar, contrária ao teísmo.

Hoje podemos afirmar que é possível um debate. Os ateus estão assumindo suas convicções e fazendo valer seus direitos de igualdade. Não é feio ser ateu, como se ousou fazer o mundo pensar. É normal ser ateu, assim como é normal ser criacionista. O que se precisa implementar é o respeito entre as duas correntes a fim de que se possa conviver civilizadamente.

Eis o fito deste blogue (refere-se ao blogue Ateísmo x Teísmo): fomentar a discussão imparcial entre o ateísmo e o teísmo, contribuindo para o crescimento das relações humanas.


Enéias Teles Borges
Postagem original: 27/11/2009

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Juventude e a vida adulta

A transição para a vida adulta está acontecendo cada vez mais tarde para jovens espanhóis, segundo uma pesquisa feita pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) em colaboração com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

De acordo com Pau Miret Gamundí, pesquisador do Centro de Estudos Demográficos da UAB, o estudo tinha como objetivo "avaliar as transformações nos padrões de como os jovens ganharam a sua independência na Espanha nas últimas décadas do século 20".

A transição da juventude para a vida adulta pode ser dividida em três fases principais, segundo o estudo: a passagem da vida estudantil para o mundo do trabalho; a transição de um membro dependente do grupo familiar para uma figura independente (emancipação residencial); e passar da posição de ser apenas filho para ser pai (formação da família).

"Nossos resultados mostram que houve uma mudança significativa na idade em que as mudanças de status mais intensas ocorreram, que foram seis anos mais tarde em 2001 do que em 1981", diz Miret, que é co-autor do estudo, publicado no jornal REIS.

Este intervalo de tempo foi o mesmo para ambos os sexos. Em 1981, a idade média com que os jovens adquiriram a independência total foi de 22 para o sexo feminino e 24 para o sexo masculino, enquanto em 2001 essas idades subiram para 28 e 30, respectivamente. "Essas idades, em comparação com outros países fora do sul da Europa, são consideradas extremamente tardias", explica o pesquisador.

Não houve diferença regional no que diz respeito às diferentes comunidades autônomas, como mostrado no estudo detalhado de casos particulares na Catalunha, representante de um cenário urbano e industrializado, e da Galiza, que é mais rural. Quando as duas regiões foram comparadas, os pesquisadores concluíram que os resultados convergiram para padrões idênticos de independência.

O estudo é baseado em dados dos censos espanhóis para este período, que foram fornecidos pela Universidade de Minnesota (EUA), como parte de um projeto que tenta coletar os dados do censo do maior número possível de países. O próximo censo que vai permitir novos cálculos sobre da transição para a vida adulta será realizado em 2011.


Nota: Nem sei se considero isso bom ou ruim. Sei, apenas, que é melhor um jovem demorar para chegar na vida adulta e não colocar filhos irresponsavelmente no mundo, do que assumir a vida adulta, para logo mais adiante esfacelar a suposta família formada...

Enéias Teles Borges

O violento Sistema Solar

Um asteroide do tamanho do navio Titanic foi a causa de uma misteriosa “cicatriz” que apareceu na atmosfera de Júpiter em julho de 2009. O veredicto saiu em dois estudos publicados no jornal Ícarus e divulgados nesta quarta-feira (26) pela Nasa (agência espacial americana).

Dados de três telescópios permitiram aos cientistas observaram as temperaturas atmosféricas e condições químicas associadas ao impacto. Ao juntar as informações, a equipe deduziu que o objeto mais provável era um asteroide rochoso. Até então, cientistas acreditavam que os únicos objetos capazes de atingir Júpiter fossem cometas gelados.

A pesquisa contou com o astrônomo Glenn Orton, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, e com Leigh Fletcher, pesquisador da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Segundo Orton, o impacto por um asteroide mostra que o Sistema Solar é um local complexo, dinâmico e violento: “Muitas surpresas podem estar esperando por nós lá fora”.

As conclusões coincidem com evidências obtidas pelo telescópio Hubble, que indicou que o impacto provocado em 2009 refere-se a um objeto mais denso do que o cometa que se lançou na atmosfera de Júpiter em 1994.


Nota 1: É algo espantoso! Júpiter é nosso esculo. Sem ele a Terra já teria sucumbido (pelo menos a vida nela). Quase tudo que vem em nossa direção para em Júpiter.

Nota 2: Basta um impacto violento na Terra para que o Ateísmo e o Teísmo percam o valor. Sem vida, sem ideologia, sem religião, sem ausência de religião, sem deus...

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Reflexões sem dor - 2

Ontem à noite, conversando com meu irmão (de texto em texto), eu disse mais ou menos o seguinte: "certeza nós temos que existiremos para sempre. Seremos transformados em outra forma de matéria ou em energia". Ele respondeu, em palavras parecidas com essas: "de que adianta? Existir não é a mesma coisa que viver..."

Ponho-me a refletir, sem dor, sobre tudo isso. De que nos adianta existir sem ter consciência da vida? É uma pena que a vontade de viver não signifique que viveremos para sempre (apesar de muitos entenderem que a vontade de viver é a prova de que um ser superior nos criou e nos manterá para sempre - de forma consciente e feliz).

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Saiu ou nunca entrou?

Existe uma frase comum nas comunidades da fé, não importando qual a agremiação: “Ninguém sai da igreja, na realidade nunca entrou”...

Quem diz este tipo de frase considera-se membro fiel, pessoa de discernimento, favorecido por inteligência incomum e que pode chegar a este ponto de julgar: “na realidade fulano não saiu, fato é que ele nunca entrou”. E quem entrou? O cidadão que nasceu e mora num país pode dizer que entrou? Nascer num lugar é uma coisa, vir de outro lugar e ali entrar é outra. Um filho da tradição pode se arvorar à condição de afirmar: “continuo aqui porque de fato entrei”? Uma pessoa que nasceu e cresceu num contexto de fé pode dizer que entrou?

E se aquele que, tendo nascido num contexto religioso e depois de ter estudado, especialmente o que pensam os outros meios, resolveu mudar de lugar, pode ser acusado de nunca ter entrado? Acredito que sim e pelo simples motivo: uma pessoa que nasceu num lar pertencente a uma agremiação e que nunca questionou nada, jamais pode dizer que entrou. Quem nasceu e cresceu pode dizer simplesmente isto: nasci aqui e aqui permaneci! E no caso de mudar de habitat terá que admitir: “não saí, na realidade eu nunca entrei, fui posto ali”...

Quantos vivem garbosamente se orgulhando de que professam uma fé, que detêm uma convicção e na realidade são apenas herdeiros da tradição secular? Muitos ou quase todos! É muito difícil, para não dizer impossível, achar uma única alma que possa dizer: “investiguei com todas as minhas forças e hoje posso dizer que estou aqui” ou “analisei todas as fontes, teístas e ateístas e posso dizer que estou aqui”...

Sabem o que mais incomoda? Aqueles que nunca estiveram em lugar nenhum dizendo algo assim: “ele não saiu, na realidade ele nunca entrou. Que pena, está se afastando da verdade...”

Enéias Teles Borges
Postagem original: 25/03/2009

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Leitura: A Origem da Vida

Deus existe? Qual a origem do Universo e da vida? A teoria da evolução é coerente? O criacionismo é científico? Podemos confiar na Bíblia? O dilúvio de Gênesis é lenda ou fato histórico? O que dizer dos métodos de datação e da extinção dos dinossauros? Essas e outras questões são analisadas neste livro, numa linguagem que todo mundo entende.

Leia mais em Criacionismo.

Nota: Pretendo ler, digo, reler. Já li a versão anterior. Faço uma observação quanto ao uso, no texto, do termo evolucionismo. Na realidade enxergo um debate aberto entre o Teísmo e o Ateísmo. Não é possível afirmar que o evolucionismo é uma vertente de um dos dois, ou que o evolucionismo é sinônimo de ateísmo. Para muitos primeiro veio o acaso  e em seguida a evolução. Para outros houve a criação primeira e daí a evolução. Apenas meu ponto de vista...

Enéias Teles Borges

Reflexões sem dor - 1

Muitas vezes me vejo pensando e refletindo numa direção. Fico espantado com a nossa capacidade (humana) para a fuga. Refiro-me à fuga da realidade. Em geral as pessoas pensam, quando dão conta da finitude da vida: "deve haver algo no final do túnel. Não há sentido, caso seja diferente. Sinto que depois dessa vida haverá continuidade. Se eu sinto é porque existe algo..."

Algo mais ou menos assim: "sinto uma dor na perna, não faz sentido não haver cura. Se existe dor, existe a possibilidade da cura..."

É bem por aí que o homem se situa. Ele sente medo da morte e por ter medo acredita que exista uma cura para "esse mal eterno". A vontade de viver funciona como uma doença e ele, homem, acredita, por essa razão, que existe a cura, que é a vida depois da vida..."

É assim que sigo refletindo, sem dor, claro...

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A fome prova a existência de comida?

Por: Carlos H. Barth

Poucos dos grandes sábios da humanidade discordariam da afirmação de que a busca pelo conhecimento de si mesmo é a maior e mais fascinante viagem que o homem pode fazer. Sem dúvida esta é, também, a mais penosa das viagens. Não é de se surpreender, portanto, que uma mínima parcela da humanidade ouse cavar dentro de si até o fim de sua existência. A maioria apenas simula tais reflexões, ou até as faz de forma legítima, mas sua abordagem é tão interesseira e superficial que acaba virando uma comédia.

Essa incapacidade que temos de olhar para nós mesmos com os olhos "de fora", faz com que toda lógica que vise explicar aquilo que sentimos e a forma como agimos termine por ser explosivamente interesseira. Criamos perfumes, cosméticos, roupas e papel higiênico, tudo para esquecer a barbárie da natureza nua e crua de onde viemos, como se tais alegorias alterassem nossa própria natureza. Da mesma forma, criamos doutrinas, sistemas de crenças, religiões e tudo o mais para satisfazer nossa necessidade de segurança, e só nos sentimos seguros quando nos sentimos superiores e no controle de tudo à nossa volta. Não é a toa que a maioria das religiões faz questão de apregoar o quão especial é o homem face ao resto de toda a criação.

E isto aconteceu durante toda a história do homem. O único detalhe contemporâneo é que nossos valores atuais condenam a proclamação de si como dono do mundo, mas nada fazem contra aquele que não proclama, mas age como se fosse tal. Basta observar a quantidade de pessoas que afirmam possuir "provas inabaláveis" daquilo que não se pode provar, mas que afeta suas necessidades de segurança. A saber: Deus, espíritos e superstições diversas. Tal ignorância proposital de alguns sobre o que constitui uma "prova" ora me causa risos, ora me causa tristeza.

A busca pela verdade sobre si mesmo e sobre o universo, enquanto sincera, mesmo que jamais venha a ter fim, é legítima atividade da natureza do homem. A afirmação de que conhece a verdade, no entanto, nada mais é do que uma fuga de sua verdadeira e selvagem natureza de filhote com medo perdido na floresta.

No entanto, há quem diga que essa necessidade e curiosidade do homem pela verdade, aliada ao fato de que algum tipo de divindade está presente onde quer que hajam seres humanos, constituem prova de que há um Deus. Assim como a fome prova a existência de algo para matar a fome, essa necessidade do homem de explicar tudo em bases sobrenaturais, de alguma forma muito esquisita, provaria a existência de tal base sobrenatural. Deus, no caso.

A estes, convém lembrar que, mesmo que a fome prove a existência de algum tipo de substância capaz de saciá-la, ela nada nos diz sobre a natureza de tal substância. Em outras palavras: A fome não pode provar que exista um bolo de forma e sabor perfeitos, inesgotável, capaz de nos satisfazer por si só durante toda uma eternidade, e tudo isso com zero calorias. A curiosidade do homem sobre o universo pode até ser forte indício de que há uma verdade absoluta, mas nada prova sobre a natureza dessa verdade. Podendo vir ela ser um grande amigo fiel e criador, uma decepcionante sucessão de acasos ou outra hipótese qualquer.

Não é a toa que o homem opta por fugir desta busca, tanto interna quanto externa, sempre que pode. Pode ser que um dia ele acabe encontrando a verdade.

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Assimilando o inevitável

Assimilar o inevitável é virtude. Aceitar o que não se pode mudar é importante. Há situações na vida que são inevitáveis. Por mais que sejam buscadas soluções, tudo será em vão. Não há como mudar o inevitável. O segredo, em circunstâncias assim, é assimilar.

Remediado está

Frase corriqueira é: "se não há remédio, remediado está". É fato. Se não há como solucionar, solucionado está. Ponto final! A grande virtude que emerge é saber aceitar o insolucionável, o inevitável. Assimilar é preciso.

Quando a medicina desengana o paciente e se torna concreto que não há solução para que se mantenha a vida, o que é que se pode fazer? Revoltar-se? Choramingar? Desesperar? Nada disso mudará o curso. O melhor que se pode fazer, para quem consegue, é assimilar. Assimilando o inevitável a dor se torna menos intensa. Assimilar é preciso.

Teísmo, ateísmo e a assimilação

Aquele que acredita em vida depois dessa vida, não se preocupa com o fim eterno e inevitável. Pouco importa, ao que de fora vê, se tal crença ou crendice é reflexo da verdade. O esperançoso não trabalha com a hipótese de fim eterno. Acalenta o sonho de vida eterna. Não precisa assimilar. Verdade ou mentira o que crê vive uma esperança. Não há como tirá-lo desse rumo. Nesse caso assimilar não é preciso.

O ateu, por descrer na existência de deus, é um assimilador virtuoso. Tem plena consciência que depois dessa vida não há outra. Assimilou e vive cada dia como se não houvesse o amanhã. É claro que existem os que sentem tristeza ante a finitude da vida. Fazer o quê? Aceitar a realidade é virtude desenvolvida desde sempre. É necessário, de forma consciente e civilizada, viver cada dia em sua plenitude...

Assimilar o inevitável é missão (inglória?) do ateu. Sabe que sua vida teve começo, terá meio e fim. Depois disso acabou e o fim é eterno. Assimilar, portanto, é preciso.

Os que deixam de ser teístas

Esses têm uma imensa luta pela frente. De repente encontram-se despidos da esperança. Vida eterna, motivo de consolo e alegria? Tal vida não existe mais. O processo de assimilação é complexo e necessário. A valorização da vida cresce, pois tornou-se finita ao extremo.

A virtude da assimilação, neste caso, é suprema. Da esperança para a desesperança, do eterno para o finito. Aqueles que conseguem assimilar são pessoas de estirpe nobre. Merecem parabéns contínuos. Perderam a esperança da eternidade, mas adquiriram a capacidade de assimilar o inevitável.

Portanto, parabéns!

Enéias Teles Borges
Postagem original: 27/07/2010

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Colisão de planetas

Boliche planetário

A Terra pode colidir com Vênus. Ou Marte. Ou Mercúrio. Mas, antes que o leitor se desespere, convém esclarecer: se esses desastres ocorrerem, seria só daqui a bilhões de anos. Esse cenário catastrófico é parte de um estudo francês, que fez simulações da evolução das trajetórias desses planetas do Sistema Solar e calculou uma pequena probabilidade de elas se cruzarem no futuro.

Desenvolvido pelos astrônomos Jacques Laskar e Mickael Gastineau, do Observatório de Paris, o estudo se baseia em 2.501 simulações em computador do Sistema Solar para os próximos cinco bilhões de anos, a partir de condições iniciais bastante parecidas com as atuais.

Em apenas 1% das simulações feitas pelos astrônomos, o Sistema Solar se desestabilizaria e geraria situações de possíveis colisões entre os planetas. Em todas elas, o principal responsável por essa desestabilização é Mercúrio. Embora pequeno, o planeta representa o maior “perigo” à ordem do sistema, devido ao aumento de sua excentricidade – ou seja, o quanto sua órbita se afasta do formato circular e se torna elíptica.

Leia mais em MEDCULTURA.

Nota: Parece assustador e impossível ao mesmo tempo? Depende do ponto de vista. Para os que acreditam na teoria bíblica da criação isso tudo é bobagem. A terra será renovada e tudo voltará à perfeição que existia antes do adentramento do pecado no universo. Para os cientistas é diferente. E no meu caso? Sigo lendo, vendo, observando e ouvindo. Meu negócio é a verdade. Qualquer que seja o seu perfil...

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Leitura: Jesus, a Trilogia

Tudo que você sempre quis saber sobre Jesus e que nunca lhe contaram!

Mais de uma centena de revelações inéditas sobre Jesus, sua mensagem e sua vida.

A OBRA EM NÚMEROS

Uma trilogia composta de 1800 páginas repartidas da seguinte forma: Livro I – 800 páginas; Livro II – 600 páginas; Livro III – 400 páginas.

Nos últimos 6 anos o autor realizou cerca de 10.500 horas de trabalho repartidas entre pesquisa e escrita.

Nesse período foram lidos ou consultados cerca de 200 livros, mais de 100 artigos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, discursos, transcrições de conferências e palestras, trechos de livros, homilias, etc.

Foram consultadas 50 referências eletrônicas, principalmente sites judaicos ou relacionados a temas da tradição judaica e da história do povo judeu.

O trabalho de revisão, correção, leitura crítica, verificação de fontes, etc. envolveu nos últimos 2 anos, cerca de 2.160 horas de trabalho.

 
Nota: Vale como mais uma dica de leitura. Leio de tudo e procuro reter o que me parece bom.
 
Enéias Teles Borges

Grito de liberdade

Quando se descobre que é possível amar, sem sentir medo do inferno e sem sentir a vontade "amalucada" de ir para o paraíso, é possível o grito de liberdade. Quando a pessoa se sente amada por outra, sabendo que aquela que ama não o faz em busca de recompensa é possível o grito de liberdade. O grito de liberdade sairá do peito de todo ser que deseja fazer o bem sem querer algo em troca - sem temer o futuro. Quem ama de verdade o faz sem medo e sem esperança - simplesmente ama! Pode, portanto, se servir do grito de liberdade.

Se você faz o que é certo simplesmente porque é certo, sem esperar pelo paraíso e sem temer a morte eterna, sinta-se livre para fazer sair do peito o grito de liberdade.

Enéias Teles Borges
Postagem original: 20/02/2010

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O ateu e a esperança

O criacionista cristão, depois de muito conversar com o ateu, disse-lhe: "sinto pena de você. Eu tenho um céu maravilhoso ao meu dispor, a eternidade para viver com Deus e você, meu amigo, nada tem reservado de bom para o futuro".

O ateu respondeu: "você, amigo criacionista, parte do pressuposto de que eu estou errado e você, claro, está certo. Como tenho convicção diferente eu é que sinto pena de você. Eu não me preocupo se tenho um céu a ganhar e não temo o inferno que precisaria ser evitado. Assim como não me lembro de nada ocorrido, antes de minha existência, não terei qualquer tipo de consciência, tão logo eu venha a falecer. Que dor isso me causará? Enquanto isso sigo minha lida, vivendo decentemente cada minuto de minha vida como se fosse o último. Não tenho depressão e me sinto um felizardo, pois para que eu viesse à existência, trilhões de "pessoas potenciais" deixaram de existir. A combinação única entre trilhões me trouxe à vida e eis-me aqui. Tenho o principal, que é a vida, não ficarei triste, caso não obtenha suposto acessório..."

Moral do conto: o criacionista cristão, com base em fé (subjetividade total), sente pena do ateu, que já assumiu que sua vida é finita, breve e ainda assim vive, vive e vive - como se talvez não pudesse chegar ao amanhã. Mais: não é incrível como não tendo um céu a ganhar, nem um inferno a evitar, o ateu vive dentro dos parâmetros legais/morais e tendo as mesmas alegrias e tristezas comuns a todos os homens?

Por quem, efetivamente, dever-se-ía sentir pena?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 16/12/2009

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