quarta-feira, 24 de junho de 2009

CIÊNCIA E RELIGIÃO - FACETA

Cientistas descobrem vestígios da mais jovem supernova

Da Agência Estado
Em São Paulo

Pesquisadores americanos e britânicos ligados ao Observatório Chandra de Raios-X, da Nasa, e ao Observatório Nacional de Radioastronomia dos EUA anunciaram, ontem, a descoberta de vestígios da mais jovem supernova já encontrada na Via-Láctea.

Supernovas são explosões de estrelas de massa muito maior que a do Sol. Quando ocorrem, podem brilhar mais que uma galáxia inteira, e deixam para trás nuvens de destroços que continuam a emitir radiação, os chamados remanescentes de supernova. São as supernovas que lançam ao espaço os elementos químicos mais pesados, como ferro e cálcio, que depois poderão entrar na composição de novas estrelas, de planetas e de seres vivos.

Chamado G1.9+0.3 e localizado a 2.600 anos-luz da Terra, perto do núcleo da galáxia, esse remanescente de 140 anos representa a primeira das supernovas "perdidas" da Via-Láctea a ser encontrada. "Normalmente, quando se observam outras galáxias, vemos que galáxias espirais, como a nossa, deveriam ter uma supernova a cada 50 ou 100 anos", explica o astrofísico do Observatório Nacional Ramiro De La Reza, ao comentar a descoberta. "Mas as últimas supernovas ocorridas na Via-Láctea e vistas da Terra foram a de Kepler, em 1604, e a de Tycho, em 1572". Já o remanescente de supernova mais jovem conhecido dentro da Via-Láctea, antes da descoberta de G1.9+0.3, era Cassiopéia A, que tem 330 anos.

"Se a taxa de supernovas estiver correta, deveria haver remanescentes de cerca de dez explosões mais jovens que Cassiopéia A", disse um dos descobridores de G1.9+0.3, David Green, da Universidade de Cambridge. "É ótimo finalmente achar uma delas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: [UOL]


Nota do Editor: sempre que um assunto desse vem à baila surge uma discussão de caráter religioso. A questão do pecado na terra e a sua origem no Céu. A obra do Criador antes e depois do pecado adentrar no Universo. Deus continuou a sua obra de criação? Caso contrário o que é isso? Degradação? Notícia como essa nos faz repensar as explicações teológicas ouvidas de nossos pais. Há uma necessidade premente de conciliação do pensamento religioso conservador com a realidade demonstrada permanentemente pela Ciência.
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Postagem original: 16/05/2008.
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Eterna insatisfação...

A insatisfação do ser humano pode ser mensurada e de forma individualizada? Cada pessoa pode verificar se é ou não realizada com o que efetivamente é ou deixa de ser? É comum ouvir um indivíduo analisar um outro e sentir vontade de estar no lugar daquele. O rico que vê na riqueza um fardo pode, muito bem, almejar o sossego do pobre. Sossego? É isso mesmo. A tendência normal de cada um é dimensionar em alto grau o seu problema e minimizar o dos outros. O que temos? Eternos insatisfeitos, que se esquecendo das virtudes do viver, concentram-se nas vicissitudes da vida e ficam sempre desejando ter a vida de outra pessoa.

Há que se entender bem: como os defeitos dos outros são minimizados e as virtudes aumentadas a impressão que fica, numa observação turva, é que os outros sempre têm uma vida melhor que a nossa. Afinal tendemos a quantificar as coisas e projetar, em nossa vida, o que é ruim para cima e o que é bom para baixo.

Machado de Assis, gigante da literatura brasileira, chamou isso, poeticamente de circulo vicioso e concebeu um poema assim:

Circulo Vicioso

Bailando no ar, gemia inquieto vagalume:
- Quem me dera que eu fosse aquela loura estrela.
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:

- Pudesse eu copiar-te o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela...
Mas a lua, fitando o sol com azedume:

- Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!
Mas o sol, inclinando a rútila capela:

- Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Por que não nasci eu um simples vagalume?
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Postagem original: 20/05/2008.
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

O dinheiro e o divertimento

Um conhecido meu tem uma explicação para o sucesso dos portugueses que no Brasil dedicam-se à padaria: “os portugueses padeiros são ricos porque trabalham demais e não têm tempo para gastar o dinheiro”.

Essa combinação de acumular e não gastar lembra um pouco o gibi “Tio Patinhas”, mas isso é expressão da verdade?

Uma vez fui assistir a um jogo de futebol no Morumbi, em 1998, quando o Botafogo venceu o São Paulo por 3X2 em partida válida pelo Torneio Rio - São Paulo. A torcida carioca era pequena e gostava de provocar. Cantava: “paulista tem dinheiro (trabalha muito) e carioca tem mulher (praia...)”. Verdade?

Poderíamos dizer que o motivo principal da acumulação de riqueza é o trabalho conjugado com a ausência de divertimento?

Eis aí algo a ser considerado. Existem pessoas que são ricas ou ficam ricas trabalhando pouco. Por que são geniais? Tiveram a sorte grande?

A experiência, no entanto, tem demonstrado que a chance de sobreviver aumenta, na proporção em que se trabalha cada vez mais. Refiro-me à rotina da maioria do povo. Não me refiro à acumulação de recursos e sim e tão somente à sobrevivência.

Hoje mesmo eu assisti a uma reportagem que tratava da luta diária de pessoas na capital paulista e em especial o sofrimento no trânsito - dentro de ônibus e do metrô.

Uma entrevistada levou duas horas e meia para chegar ao trabalho. Tudo isso depois de tomar uma lotação, metrô, outro ônibus e andar um bom trecho. No final ela diz: “temos que cumprir essa rotina sempre, para defender o pão de cada dia”.

Enquanto alguns acumulam dinheiro porque não têm tempo para gastar outros acumulam trabalho e cansaço e não têm dinheiro para gastar.

Uns poucos felizardos acumulam dinheiro e “curtem” a vida.

Injustiça da vida? Quem disse que a vida é justa?

Enéias Teles Borges
Publicação original: 15/05/2008

terça-feira, 16 de junho de 2009

VERGONHA DE TER MEDO?

De tanto conviver com as mazelas do mundo o ser humano vai se acostumando e chega ao ponto de não mais se assustar com a escalada do caos.

Hoje a manchete (que está se tornando comum) diz respeito a mais um acontecimento horrendo promovido por forças naturais. Refiro-me ao terremoto na China que ocasionou o falecimento de milhares de pessoas. Notem que falo de milhares de pessoas! Enfatizo: os corpos são contados aos milhares!

Qualquer explicação, vinda de evolucionistas ou de criacionistas, deveria causar pavor. O evolucionista poderia dizer muito, inclusive alegar que por mais bizarro que isso possa parecer é natural que ocorra. Quer seja por culpa do próprio homem, quer seja por qualquer outra razão. O criacionista poderia, igualmente, dizer muito, inclusive proclamar em alta voz que é chegada a hora do juízo. Não importa qual seja o motivo suscitado, o pior, em tese, ainda está por vir.

Mesmo assim e a despeito dos alarmistas de plantão, atuando a todo vapor, a humanidade vai se acostumando com o caos. Tsunamis? Vendavais? Furacões? Milhares de mortes? Tudo, absolutamente tudo, está entrando para a rotina e sendo olhado com absurda indiferença. Não se trata exatamente de descaso, mas de indiferença. Está acontecendo com tanta freqüência que o homem está se acostumando (ou adaptando).

Quando as pessoas estão acomodadas em berço esplêndido já é desagradável. E a acomodação no berço do caos?

Parafraseando Rui Barbosa eu até diria: de tanto ver a catástrofe cair sobre a terra o homem está perdendo o senso do perigo e até sentindo vergonha de ter medo.
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Postagem original: 12/05/2008.
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

O martelo e o prego

Nesta última sexta feira, recebi um grande amigo em minha casa. Ele reparou no livro que estou lendo atualmente. Chama-se "O espírito da filosofia oriental", de Huberto Rohden, filósofo e educador brasileiro.

Ao passar os olhos rapidamente pela capa do livro, questionou-me:

- Você está lendo sobre espiritismo?

Recomendo a leitura completa do texto, teclando em [leite com manga faz mal!].
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terça-feira, 2 de junho de 2009

O dilúvio bíblico e a microevolução das espécies


De acordo com a cronologia bíblica um dilúvio universal desceu sobre a terra uns 1600 anos após a criação do mundo. E o nosso planeta, de acordo com essa mesma cronologia, tem aproximadamente 6000 anos de idade, portanto, o dilúvio bíblico ocorreu há uns 4400 anos, ou seja, por volta do ano 2400 a.C.

Para ler o texto completo, gentilmente cedido pelo editor do blog, basta teclar em [a arte de ter razão].

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 1 de junho de 2009

QUANDO CRISTO VOLTAR VOCÊ VAI PAGAR!

No princípio era assim: acima de tudo e de todos estava Deus. Com Sua barba longa, cabelos brancos, corpo roliço e barriga avantajada, lembrava-me o bom e velho Papai Noel. Passava a maior parte do tempo acomodado em Seu enorme trono, em divino e santo ócio. Às vezes bocejava. Eu imaginava que, quando lúcido, Suas atitudes se assemelhassem às de meu avô, um velhinho bonachão e divertido que gostava de contar histórias exageradas. E pouco abaixo dEle estavam seus dois filhos, Jesus e Cristo, aos quais Ele delegara a missão de cuidar do Universo.
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Para ler o texto, gentilmente cedido pelo editor do blog, basta teclar em [de texto em texto].
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