sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

SOBRE O DESIGN INTELIGENTE...

Sobre o design inteligente...
Enéias Teles Borges



Ao que nos parece algo lúcido está prestes a acontecer. Ainda que partindo de uma única referência (Vaticano), será feito um estudo crítico sobre essa teoria. Eu diria que finalmente! Vamos ver o que “os misturadores” de teorias dirão sobre tudo isso.

Eis o link do INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS.
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sequelas de um sequestro

O final de um sequestro não significa alívio total para a família. Ficam as lembranças e os medos. A sombra assusta, as pessoas assustam, a vida assusta... Ligações não completadas, barulho de carro freando, vozes desconhecidas e outros (...) são motivos para o desconforto.

A vítima principal do sequestro não tem paz, seus familiares sofrem juntos e os amigos passam a pensar: “foi pertinho de nós, quem será o próximo?” Sai o sequestro e entra o pavor. O medo da repetição, o medo sempre o medo!

Quais são os fatores que promovem essa violência e esse sofrimento nas vítimas? A falta de dinheiro? As desigualdades sociais? A vaidade de quem não tem recursos e quer viver como “rico”? Não sou sociólogo nem tenho essa pretensão, mas pergunto: quais são os principais motivos? É possível minorar esse estado de coisas sem usar exclusivamente o poder coercitivo?

Parece-me que não adiantam os cuidados de praxe. Os meliantes sempre estarão um passo à frente e com o fator surpresa como arma imbatível! Não nos basta torcer, não nos basta orar, não nos basta cautela! Nada ou quase nada pode se insurgir contra essa violência que nos conduz ao imponderável!

Faz algum tempo a minha esposa esteve numa UTI por um problema sério de saúde. Ficamos apreensivos e os amigos sofreram conosco. Acontece que existia uma equipe médica lutando pela vida...

O pavor que nos ocorreu essa semana não nos concede uma equipe médica. Proporciona-nos muitos amigos que, a nosso exemplo, nada podem fazer a não ser sofrer também...

Uma loucura!

Enéias Teles Borges

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A violência do sequestro


Você já passou por essa experiência na família? Passamos por isso ontem. Minha esposa ligou às 7:15 horas da manhã pedindo senhas bancárias. Sei que não é do seu comportamento. Foi o suficiente para que eu soubesse que ela estava nas mãos de sequestradores. Daquele horário até o final, por volta das 10:00 horas, foi angústia total. Quase três horas vivenciando o famigerado sequestro relâmpago...

No final os prejuízos materiais e físicos ficaram aquém do que poderiam ser. Alguns podem dizer que fomos abençoados e outros dirão que fomos sortudos. Não nos importa a ideologia utilizada para mensurar o resultado... Fato é que tudo terminou bem (ou menos mal).

Detalhe que mais nos assustou: o evento ocorreu dentro do estacionamento do local de trabalho. Em geral tememos por situações assim no trânsito ou locais tidos como perigosos. Jamais cogitaríamos tal calamidade em estacionamentos seguros como os do trabalho, supermercados, centros de compras e afins.

A segunda-feira, 09/02/2009, será lembrada como um dia horrível, mas de final que se tornou um alento. Hoje podemos afirmar sem dúvidas: fazemos parte das muitas famílias brasileiras que experimentaram da “violência do sequestro”!

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Direito de morrer?

Direito de morrer?
Enéias Teles Borges


Morre Eluana, a italiana que estava em coma havia 17 anos
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Vítima de acidente em 1992, Eluana Englaro morreu em clínica em Udine.Seu caso provocou na Itália uma polêmica sobre a eutanásia.
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Reportagem completa no link abaixo.
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Fonte: [Globo]
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Nota de editor: O que dizer da eutanásia? Direito de morrer? Viver sob influência total de meios não naturais é viver? Poste seu comentário.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mais sobre criacionismo e ateísmo

Mais sobre criacionismo e ateísmo
Enéias Teles Borges


Não faz muito tempo eu postei o texto “guerra chata: criacionismo x ateísmo”, que teve repercussão surpreendente. Não sou o único que vê o tema olhando por um aspecto adicional de mensuração. Essa mensuração é bem simples e trata de saber qual o benefício prático que se obterá “vencendo” essa “guerra”. Em face disso publiquei o texto “a divindade que nos interessa”.

Para que tenham idéia do que significa isso, segue abaixo um link, de uma postagem no sítio Observatório da Imprensa. Chamo especial atenção para os muitos comentários. Será muito ilustrativo. Notem que as pessoas têm seus pontos de vista, “digladiam-se” e querem ter suas opiniões como únicas e verdadeiras. Não se fala, por exemplo, qual o prêmio a ser outorgado ao vencedor. Sugerem “apenas” a vitória da verdade.

Não quero ser irônico, mas não posso deixar de perguntar: a vitória dessa verdade encherá a barriga do faminto “espiritual”?

Eis o link: [Observatório da Imprensa/artigo]
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PROFETAS DE PLANTÃO - II

Profetas de Plantão - II
Enéias Teles Borges


Nota do Editor: A reportagem da revista Época é prato cheio para os profetas de plantão. Falar sobre cumprimento profético será desjejum, almoço e jantar (sem contar a merenda). Muito se falará de perseguição do fim dos tempos, pois todos terão “um número”, conforme profecia milenar. Claro que dirão que esse número é um “chip”, numa adaptação ou modernização da profecia. Observem os blogs das “extensões dos braços de Deus na terra” e entenderão o que quero dizer.

NOVO CARTÃO DE IDENTIDADE

Novo cartão de identidade terá tudo sobre você. Apesar da praticidade e de evitar burocracias e fraudes, o novo documento pode ser perigoso por guardar informações confidenciais em um só sistema - (Redação de Época).

A partir de março, a Polícia Federal dará início a um processo gradual de substituição das atuais carteiras de identidade. Em seu lugar, virá o RIC, Registro Único de Identidade Civil, considerado um dos mecanismos de identificação mais seguros do mundo. O novo cartão vai reunir as informações de vários documentos, com a finalidade de provar, acima de dúvidas, a identidade do usuário. É uma forma de acabar com as fraudes e duplicidades em serviços públicos. O RIC se parece com um cartão de crédito. Leva um chip com a impressão digital de seu usuário e permite que as informações sejam cotejadas com uma base de dados nacional. O cidadão põe o polegar no leitor biométrico (foto ao acima) e pronto: em um instante a autoridade saberá tudo sobre ele. Isso é bom ou é ruim?

O RIC é um cartão ultratecnológico. Com dados impressos a laser e informações criptografadas, ele embute mecanismos de segurança que praticamente anulam a possibilidade de fraude. Exibe marcas-d’água e efeitos ópticos que só poderão ser vistos sob luz especial. Nele estarão impressos o número do CPF, do título de eleitor e, provisoriamente, do antigo RG. Aos poucos, poderá incluir também o número de outros documentos, como da carteira de trabalho e do PIS. “A ideia é reunir tudo em um cartão que garanta autenticidade a seu portador”, diz Célio Ribeiro, da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital.

A nova identidade deverá facilitar a vida do cidadão. Em breve, será possível visitar um posto móvel do INSS e ter acesso imediato a contribuições, débitos e pendências. O eleitor, por sua vez, poderá votar em trânsito, de onde estiver. Basta levar o cartão RIC a qualquer terminal público do país. E confirmar a identidade colocando o polegar em um leitor de digitais.

O RG atual não impede a burocracia. E facilita fraudes. O crime de falsificação do Registro Geral (RG) é um dos mais comuns no Brasil. A prática está por trás de 72% dos golpes a bancos e lojas. Isso ocorre basicamente porque o RG é um documento emitido pelos Estados. Cada cidadão pode ter mais de 20 identidades expedidas por Estados diferentes, sem infringir a lei. E não corre o risco de ter suas digitais comparadas. A brecha é importante para os oportunistas. Dela surgem os documentos duplicados e os RGs falsos.


O RIC, entretanto, é um documento nacional. As digitais de cada usuário vão integrar uma base de dados unificada. Até o lendário João da Silva, rei dos homônimos, não terá mais problema com seu nome comum: ninguém mais tem impressão digital igual a sua. A nova identidade também promete acabar com boa parte das fraudes eleitorais. Em tese, ninguém poderá votar duas vezes. Nem ter inúmeras inscrições na Previdência Social e receber pensões em duplicidade.

Essa é a parte boa da novidade.Mas existem outras. Especialistas em segurança da informação alertam: concentrar tudo em um único cartão pode ser perigoso. O governo federal terá de aumentar o nível de segurança do Instituto Nacional de Identificação (INI), que concentrará as digitais dos cidadãos brasileiros. “Ao juntar informações em um único local, você aumenta a importância desses dados. A segurança terá de aumentar na mesma proporção”, diz Eduardo Bouças, diretor-executivo da Cipher, empresa especializada em segurança da informação. Bouças explica que a plataforma de dados ficará em evidência. Por isso, deverá concentrar o interesse de hackers. “Eles agora terão um objetivo comum, um ponto único para atacar.”

Do lado da cidadania, o problema é outro: como ter certeza de que as informações dadas ao governo e centralizadas permanecerão confidenciais? Mais ainda, quem garante que elas não serão usadas sem autorização do cidadão? Informação, afinal, é poder. “O governo precisa deixar claro que esses dados terão fins unicamente administrativos”, diz Cezar Britto, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Com todos os documentos centralizados em um único sistema, o governo terá facilidade para cruzar dados e rastrear o perfil de cada cidadão brasileiro, violando sua privacidade. Os técnicos dizem que, se quiser, um gestor mal-intencionado poderá vender as informações do banco de dados a empresas privadas. Ou a marginais. “Toda forma de concentração de dados, sem o controle devido, pode gerar abuso”, afirma Britto, da OAB. A instituição não é contrária ao novo documento.

O governo fez bem em investir US$ 35 milhões em um sistema de identificação tão avançado? O Brasil está no caminho certo? Do ponto de vista da segurança, o Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (Afis) – usado para captar e administrar os dados do novo cartão brasileiro – tem o aval do FBI e da Interpol.

De acordo com especialistas, não há, até o momento, instrumento mais seguro de identificação que o cartão com chip. A União Europeia criou um registro de identidade há três anos com as mesmas características. As fraudes caíram em 30%. Mesmo nos Estados Unidos, país com forte tradição liberal, foi lançado há dois anos um modelo de documento nacional que vem sendo adotado gradualmente pelos diversos Estados do país. O sistema é semelhante ao RIC.

Há motivos para acreditar que o RIC vai dar certo. O sistema Afis, comprado pelo governo federal em 2004, já está sendo usado na área criminal com sucesso. Há 5 milhões de digitais cadastradas até o momento, e a base de dados aumentou em 40% a identificação de infratores. O que se fará agora é estender a identificação para 150 milhões de civis. Se der certo, o RIC colocará o país em uma posição de vanguarda em sistemas de identificação.

O novo cartão tecnológico


O RIC se destaca pelo chip, pelas marcas d'água em camadas diferentes e pela impressão a laser

[Época]
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

DIA DE REGOZIJO?

Dia de regozijo?
Enéias Teles Borges



Hoje deveria ser um dia de regozijo. Temos eleições nas duas casas legislativas. Líderes surgem conclamando amor ao povo e ao país. Festa da democracia? Apogeu da demagogia? Tudo como era antes, na casa do Abrantes? Quem viver verá!

É de causar espécie o desinteresse pelas eleições dos respectivos mandatários das duas casas. De tanto assistir aos descalabros e nulidades o povo viu ceifada a esperança. Sem esperança qual o motivo que deveria haver para o interesse?

Sabemos que são cargos importantes para missões hercúleas. Como, porém, ter certeza de que o objetivo principal será o exercício dos verdadeiros ofícios?

No meio da crise que se instalou no mundo espera-se liderança segura, destemida e honesta. É pedir muito? Querer líderes capacitados e idôneos é exigir demais?
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