sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Michel Teló e a música chata

Remédio para retirar musica de Michel Teló da cabeça só chega depois do carnaval 

Ministério da Saúde justificou o atraso dizendo que a Europa encomendou o remédio primeiro que o Brasil.

Os brasileiros que não conseguem retirar a música “ai se eu te pego” da cabeça – agora também na versão em inglês – terão que aguentar até o carnaval. Segundo o governo, o remédio encomendado pelo Ministério da Saúde só chega ao Brasil depois de fevereiro. "O brasileiro terá que fazer um esforço e aguentar a música de Michel Teló por mais um pouquinho", disse um assessor do ministério da saúde.  

A desculpa dada pelo governo, para o atraso na importação do medicamento, é que a Europa encomendou primeiro. "A Espanha foi o primeiro país a pedir ajuda aos laboratórios para desenvolver um remédio que remova o Ai Se Eu Te Pego da cabeça e o Brasil acabou ficando por último", disse o assessor do ministro. 

A presidente Dilma disse que o Ministério da Saúde vai fornecer o remédio "Ai se eu te esqueço" gratuitamente.

Fonte: G17

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Solidariedade...

"Está se sentindo vazio? Preencha esse espaço com solidariedade. Saia desse buraco. Há muita gente precisando de você." (Gabriel Chalita)

sábado, 21 de janeiro de 2012

A estupidez e a inteligência...

“A estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência; a inteligência tem seus limites, a estupidez não!” (Claude Chabrol)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Previsivelmente Irracional

Sabe por que é tão comum prometermos a nós mesmos que vamos fazer dieta, mas essa idéia desaparece assim que chega a sobremesa? Sabe por que nos surpreendemos comprando coisas de que não precisamos? Sabe por que continuamos com dor de cabeça depois de tomar uma aspirina de cinco centavos, mas essa mesma dor de cabeça desaparece quando a aspirina custa 50 centavos? Ao concluir a leitura deste livro, você saberá responder a estas e a muitas outras perguntas que têm implicações na vida particular, na vida profissional e no modo como encaramos o mundo. O livro o ajudará a repensar a fundo a forma como você e as pessoas em sua volta agem. Por meio de uma série de experiências divertidas e surpreendentes, Dan Ariely demonstra que a nossa capacidade de raciocínio tem defeitos provocados por forças invisíveis - emoções, relatividade, expectativas, apego, normas sociais - que nos induzem a fazer escolhas "Previsivelmente Irracionais".

Nota: Minha dica de leitura. Agradável de ler, objetivo e reflexivo. 

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A alienação Social

Alienação é o fenômeno pelo qual os homens criam ou produzem alguma coisa, dão independência a esta criatura como se ela existisse por si mesma e em si mesma, deixam-se governar por ela como se ela tivesse poder em si e por si mesma, não se reconhecem na obra que criaram, fazendo-a em ser outro, separado dos homens, superior a eles e com poder sobre eles.

Na alienação social, os seres humanos não se reconhecem como produtores de instituições sociopolíticas (como, por exemplo, o Estado, a família, o casamento, a propriedade, o mercado, etc.) e oscilam entre duas atitudes: ou aceitam passivamente tudo que existe, por ser tido como natural, divino ou racional, ou se rebelam individualmente, julgando que, por sua própria vontade e inteligência, pode mais do que a realidade que os condiciona. Nos dois casos, a sociedade é o outro (alienus), algo externo a nós, separado de nós e com poder total ou nenhum poder sobre nós.


A alienação social se exprime numa "teoria" do conhecimento espontânea, formando o senso comum da sociedade. Por seu intermédio, são imaginadas explicações e justificativas para a realidade tal como é diretamente percebida e vivida.


Um exemplo desse senso comum aparece no caso da "explicação" da pobreza, em que o pobre é pobre por sua própria culpa (preguiça, ignorância) ou por vontade divina ou por inferioridade natural. Esse senso comum social, na verdade, é o resultado de uma elaboração intelectual sobre a realidade, feita pelos pensadores ou intelectuais da sociedade – sacerdotes, filósofos, cientistas, professores, escritores, escritores, jornalistas, artistas -, que descrevem e explicam o mundo a partir do ponto de vista da classe a que pertencem e que é a classe dominante da sua sociedade.


Essa elaboração intelectual incorporada pelo senso comum social é a ideologia. Por meio dela, o ponto de vista, as opiniões e as idéias de uma das classes sociais – a dominante e a dirigente – tornam-se o ponto de vista e a opinião de todas as classes e de toda a sociedade.


A função principal da ideologia é ocultar e dissimular as divisões sociais e políticas, dar-lhes a aparência de indivisão e de diferenças naturais entre os seres humanos. Indivisão: apesar da divisão social das classes, somos levados a crer que somos todos iguais porque participamos da idéia de "humanidade", ou da idéia de "nação" e "pátria", ou da idéia de "raça", etc. Diferenças naturais: somos levados a crer que as desigualdades sociais, econômicas e políticas não são produzidas pela divisão social de classes, mas por diferenças individuais de talentos e de capacidades, da inteligência, da força de vontade maior ou menor, etc.


A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as idéias.

(Marilena Chaui cita em seu livro O que é Ideologia)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Alienação necessária?

Imaginemos, por um pequeno instante, que as pessoas humildes do mundo, que sofrem diariamente, que não possuem o pão necessário, que trabalham como se fossem escravos, que não usufruem de qualquer tipo de prazer, tais como passeios, bons restaurantes, boa residência, boas vestimentas, boa saúde, plano de saúde, plano de aposentadoria e afins, perdessem, como por encanto, a fé num ser superior, que haveria de compensar, na eternidade, todas as dificuldades encontradas neste mundo cão.

Será que essa massa sofredora, que renova seus esforços todo dia, crendo na proteção divina, separando um pouco do dinheiro que tem, para colaborar com a difusão da luz (dízimos e ofertas), estaria preparada para viver descrendo na existência de um ser superior?

Como se comportaria esse povo, que vive "sem eira nem beira", se de repente perdesse a fé num Deus poderoso e pessoal, que cuida de cada um? Será que tal povo manteria a disposição para continuar nessa vida miserável ou partiria para uma guerra compensatória? Uma coisa é viver de forma desgraçadamente dura, tendo um paraíso a herdar. Outra é viver essa mesma vida, sem qualquer tipo de esperança.

A grande questão é: diante da convicção da inexistência de um ser protetor, a massa deveria saber da verdade ou deveria ser mantida sob as rédeas de uma fé?

Existiria, neste caso, justificativa para uma alienação necessária?

Enéias Teles Borges

domingo, 15 de janeiro de 2012

Conhecer ou pensar que conhece?

Existe uma grande diferença entre “conhecer” e “pensar que conhece”. Espera-se do conhecedor o exercício pleno de sua capacidade racional. Conhece porque auferiu subsídios em ações individuais.

Aquele que pensa que conhece é um cego que não enxerga a escuridão na qual se encontra. Na realidade assimilou os pensamentos que vagueavam e/ou vagueiam próximos ao seu contexto e os sugou. Confunde absorção do pensamento de terceiros com aquisição de conhecimentos personalizados.

É natural supor que tudo o que existe no mundo já é de conhecimento geral, não me concentro nisso. Chamo a atenção para a realidade: a ausência plena de questionamento impede a pessoa de chegar aos fatos usando a própria mente. Por usar o pensar de terceiros o indivíduo deixa de usufruir da maior capacidade humana: a racionalidade.

Quem contribui para isso? A educação que conduz ao condicionamento sem especulação. Não apenas a educação. O viés religioso é, quem sabe, o principal fator de obliteração da mente.

O que normalmente ocorre: os pais, que não questionam, repassam “seus conhecimentos” acrescidos da famigerada bitola que receberam dos seus ancestrais.

Esse direcionamento, recebido no seio da família, na escola e no contexto religioso, forma pessoas aptas para a atual sociedade de consumo. Consumo de tudo o que passar pela frente, tanto no campo material quanto no campo das ideias.

Hoje é praticamente impossível encontrar, na maioria das pessoas, um traço de escolha sem preconceitos ou sem direcionamentos. É um atentado à capacidade do homem para pensar e traçar seu caminho.

Quem hoje tem coragem suficiente para olhar para dentro de si e perguntar: conheço do que eu quis conhecer ou conheço daquilo que me fizeram conhecer? Posso dizer que conheço alguma coisa? Devo admitir que na realidade eu sou fruto do que fizeram à minha mente e das “escolhas” que me impuseram?

Sabemos que influências existem e que nos afetam. Sabemos também que existe muito a conhecer e que está à nossa disposição. À disposição e livre. Livre e à vontade. O exercício do livre pensar é sem limites para quem o queira. Queira e tenha coragem. Coragem suficiente para (até) romper com toda a tradição acumulada.

Enéias Teles Borges
Postagem original: 30/04/2008.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O apóstolo e o prosélito

No meio religioso tem havido uma mistura conceitual que impede o entendimento das características do apostolado e do proselitismo.

Um bom dicionário certamente conceitua a atividade precípua do apóstolo como sendo a de um encarregado de difundir a palavra de Deus ou quem sabe, de forma alternativa, dizer que o apóstolo é um missionário abnegado.

Esse mesmo dicionário mostraria que o prosélito é um recém-convertido ou uma pessoa que se converteu a uma religião, seita, doutrina, etc.

Observando assim é bem fácil entender, mas o que tem causado confusão no meio evangélico?

Falando apenas do que se vê no Brasil: o movimento cristão é fruto de um sectarismo crescente. Entendo sectarismo como bem declinado na língua portuguesa, isto é, “espírito limitado, estreito, de seita” (dicionário Hauaiss).

Na prática o que isso significa? Que as religiões atuais, notadamente as mais agressivas, têm confundido apostolado com o proselitismo. 

Como assim? 

Notaram que muitas pessoas estão mais preocupadas em trazer pessoas para a sua agremiação religiosa do que simplesmente pregar o Evangelho?

Pregar o Evangelho sem bandeira é o apostolado. Aí a preocupação é mostrar às pessoas um Cristo crucificado e ressurrecto. Simplesmente fazer o mesmo que os discípulos fizeram: propagar as boas novas de salvação.

Fazer proselitismo é diferente. As igrejas e seitas entendem que depois do apostolado há algo mais esperando (necessariamente) o converso: sua adesão à comunidade instituída.

É comum ouvir de pessoas sinceras algo assim: “fulano já conhece toda a verdade, falta-lhe o batismo em nossa igreja”. Notem que a adesão é ponto importantíssimo na interpretação dos que promovem o proselitismo. É uma forma de doutrina “da porta fechada”, presente em quase todas as igrejas e seitas do Brasil. 

Isso é correto? 

Você acredita que a salvação das pessoas passa pela sua igreja? Caso pense diferente: por que esse desespero em levar os indivíduos ao batismo em seu grupo? Ou como dizem alguns: “das trevas para a luz”? Você crê no exclusivismo evangélico? Julga-se um ilustre felizardo por estar na única igreja verdadeira?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 19/02/2008

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O ano de 2012 está pegando fogo!

Não estou preocupado com o suposto fim do mundo em 21 de dezembro de 2012, mas devo admitir que no contexto da minha vida, 2012 começou pegando fogo.

No dia 06 de janeiro indo na direção de Bertioga, na Rio-Santos, numa reta com lombadas no asfalto, um veículo colidiu com o nosso. O infrator sequer tem seguro, de forma que estou arcando com franquia e afins.

A bruxa segue solta. Às 23 horas de ontem um dos meus sócios teve fratura exposta no joelho, está internado à espera da cirurgia e, ao que tudo indica, ficará meses no estaleiro. Precisa, inclusive, de uma prótese, que sequer existe no Brasil.

Espero que os horrores parem por aqui...

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A morte, a tristeza e o esquecimento

A morte é a maior e mais contundente certeza da vida. Quem está vivo haverá de morrer. É certo que muitos acreditam na possibilidade de nunca passar pela morte. É o caso dos que creem que Jesus Cristo retornará à Terra e levará para o Paraíso os justos vivos e ressuscitará os mortos igualmente corretos. Claro que somente os que estiverem vivos e forem considerados fiéis e justos serão levados em vida e, logo, jamais experimentarão a morte. Existem muitos (muitos mesmo!) que não acreditam dessa maneira. Quer sejam ateus, quer sejam criacionistas que imaginam a continuidade e fim da vida de forma divergente daquela, exposta logo acima. Para esses muitos a morte é a maior e mais contundente certeza da vida.

A tristeza, à qual quero me referir, é decorrente da morte. O sofrimento dos que ficam e assistem à partida dos seus queridos familiares e amigos. A morte tem como companheira a tristeza. Ela, a morte, vem e deixa um rastro de sofrimento e melancolia. Tal tristeza é mais uma certeza que essa vida nos outorga. Como não se entristecer, ainda que poucas vezes na vida? Quem não se consterna diante da morte que espreita a todos?

O esquecimento é o passo derradeiro. A morte vem trazendo a tristeza em seu bojo e a tristeza, massacrada pelo tempo, dá lugar ao esquecimento. O curioso é que podemos enxergar tristeza no esquecimento. Não é triste que nos esqueçamos da dor decorrente da partida dos nossos queridos? Não é fato irônico que o tempo, que minora a dor, por meio do esquecimento, nos traga a tristeza, justamente por nos esquecermos do vigor e da alegria resultante da presença dos que antes eram vivos?

Parece-nos que esse mundo nos deixa sem boas alternativas. A morte certamente virá, a tristeza estará em sua companhia e nos restará, quase ao fim, a ação do tempo, que nos fará esquecer da dor. Tudo isso até que chegue a nossa hora de sair da vida...

Enéias Teles Borges
Postagem original: 31/03/2010

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ano novo, rotina velha

Estamos em 2012. Ano novo, sim, rotina velha, certamente. Já sabemos como será o início de ano, com chuvas torrenciais, notícias velhas (repetidas) e notícias novas. Europa em crise será o principal assunto econômico no início do ano e quem sabe ao longo dele. O Brasil enfrentará a crise mundial sem maiores dificuldades? O ano responderá.

O ano que se inicia será terrível para muitos que acreditam na "Profecia Maia". Não tenhamos dúvida: muitos acreditam nisso! Os sermões dos profetas de plantão, com roupas novas, divulgando e criando dificuldades e vendendo, a peso de ouro, as facilidades. Profecias receberão roupas novas.

O mundo seguirá seu rumo, como foi em 2011, 2010, 2009...

Enquanto isso o que devemos fazer? Seguir na luta pela sobrevivência.

Bom dia, 2012!


Enéias Teles Borges

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O que é conversão?

O que é conversão? Basta ampliar a foto para "enxergar" uma interpretação bem prática, de acordo com o pensamento de alguns...

(Fonte: Genizah)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A fé e o dinheiro...

Se Deus é o Caminho, eu sou o Pedágio!
Templo é Dinheiro!
Pequenas Igrejas, Grandes Negócios!
Pneus Pentecostal, levando você direto para o Céu!
(Popular)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A morte pede carona

Não me refiro apenas aos filmes que disseminaram terror nas telas do cinema. Refiro-me a ela, que insiste o tempo todo em pegar carona na vida dos viventes. Ela, que muitas vezes pede carona de maneira forçada, andou atuando em demasia nos últimos dias. Nas estradas, nas calamidades oriundas do poder da natureza, nas demais mazelas da existência humana. A morte não desiste. Ela insiste em querer carona.

Serve-se da carona de forma violenta, ao encurtar a vida de muitos, pede carona aos enfermos, aos viciados e tenta conduzir os seres equilibrados ao desequilíbrio. Com sua foice arremete-se contra os vivos. Racionais e irracionais. Ataca o reino animal e também o vegetal. A morte não discrimina. Pede carona a todos!

Sinto falta das frases de efeito que tanto ouvi e que tanto falei. Entre elas uma que soa maravilhosamente bem: "tragada foi a morte pela vitória" (I Corintios 15:54).

Fato é que enquanto não for tragada (se é que algum dia será), a morte seguirá ao nosso lado. Pedindo carona de forma suave e de forma violenta. O mundo dos que não mais existem tem provado que ela conseguiu todas as caronas que tentou. Em alguns casos demorou muito em outros nem tanto, mas que ela conseguiu não há dúvida. É certo que ela um dia pegará carona ao nosso lado. É tudo questão de tempo...

Enéias Teles Borges

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