quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Doando e vendendo o que não possuem...

Muitos dizem que detêm a verdade e que tal verdade é exclusiva. E agora? Quem, de fato, possui a verdade? Poder-se-ía perguntar: "por que Deus não mostra a verdade de forma clara e simples, acabando com essa Babilônia?" Alguém poderia responder: "o homem fez tamanha confusão, pleiteando para si a verdade absoluta, que Deus se afastou dessa baderna. Por conta desse afastamento, muitos falsos portadores da verdade andam por aí doando e vendendo o que não possuem".

Enéias Teles Borges

Não estou lutando com Deus...

Em razão de alguns comentários que faço aqui, tenho recebido conselhos para "parar de lutar com Deus" e aceitá-Lo, como se eu não tivesse feito isso desde o berço - sem contar a Faculdade de Teologia. Saibam: sou agnóstico teísta. Não sou ateu. Acontece que sou um feroz questionador das teologias "enlatadas" prodizidas pelos famigerados centros de fé, vulgos "chupa-cabras" da sociedade. Mais: respeito o ponto de vista de todos.

Enéias Teles Borges

Quando a crença se esvai...

É necessário entender que a verdade (sobre a vida e a morte) independe da vontade de quem fala e escreve. O que qualquer homem vier a dizer a respeito do que virá para a humanidade no futuro, considerando a existência ou inexistência de qualquer ser divino, é convicção particular ou quem sabe de uma agremiação. Quando emerge o problema? Quando alguém acredita de uma forma e quer impor essa maneira de crer. Feio mesmo é difundir que a forma como pensa é a certa e única verdadeira. Neste exato instante a crença se esvai e o proselitismo religioso toma seu lugar. Daí ser verdadeira a afirmação: a crença faz bem, a religião faz mal.

Enéias Teles Borges

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Religião: verdade ou lenitivo?

A questão é: as pessoas buscam a religião porque ela retrata a verdade ou porque funciona como um calmante para a alma inquieta e com medo da brevidade da vida? Quem busca a religião como lenitivo e se centra apenas nisso, certamente pouco parou para pensar: "Eu tenho esperança. Será que tenho a verdade?"

Enéias Teles Borges

Esperança não é o mesmo que verdade

O problema de muitos que pensam professar fé verdadeira reside nisso: confundir "esperança" com "verdade". Caso isso fosse verdadeiro existiriam inúmeras verdades religiosas, na mesma proporção que existem esperanças múltiplas em diferentes centros de difusão de fé.

Enéias Teles Borges

Religião: matar sim, morrer não...

A crença faz bem, a religião faz mal. O proselitismo gera conflitos. Todos dizem possuir a verdade e estão dispostos a matar por isso. Poucos, efetivamente, morreriam pelo que dizem existir de verdadeiro em suas religiões "exclusivas"...

Enéias Teles Borges

Todos correm na direção do dinheiro...

Todos correm, prioritariamente, na direção do dinheiro. Inclusive as igrejas que levam ao povo o que este quer ouvir e ver. As comunidades conservadoras católicas e protestantes, aos poucos, cedem à pressão pentecostal. O pão quente que vende hoje em dia é o "pão da teologia da prosperidade". Se o povo quer e se é possível produzir, por que não vender? A religião, da forma como hoje é exposta, é um grande negócio.

Enéias Teles Borges

Cada um com a sua verdade...

No mundo religioso existem situações que conduzem à reflexão e cito como exemplo: enquanto muçulmanos não entendem como os cristãos acreditam em verdades inacreditáveis, os cristãos também não entendem porque os muçulmantos insistem em acreditar no inacreditável. E mais: os dois segmentos têm certeza absoluta que detêm a "única verdade verdadeira"...
Enéias Teles Borges

A esperança e o desespero

A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero. (Victor Hugo)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Violência: legalizada e lucrativa


No último sábado, por puro acidente, vi um pedaço de uma luta livre num canal fechado. Fiquei horrorizado com o que vi. No ringue um lutador brasileiro batia no rosto do oponente que estava caído e lhe arrancava sangue do rosto. Isso se prolongou por um tempo até que o árbitro da peleja apontasse o vencedor.

Fiquei sabendo que tais lutas estão sendo transmitidas por um canal aberto de televisão. Uma barbaridade! Os embates nos remetem aos gladiadores, às lutas violentíssimas do passado.

Sem falso moralismo:

De que adianta combater a violência nos estádios de futebol e outras arenas de esportes? De que adianta combater a violência nas ruas, no trânsito e afins?

Estamos diante da violência legalizada e lucrativa.

Notei, vendo aquela luta no ringue, que os expectadores vociferavam por sangue e mais violência. Homens e mulheres unidos pelo desejo de ver a truculência avalizada pela mídia.

Alguns podem dizer que não é possível comparar a luta livre com outros esportes, pois a regra ali é esta: vence quem lutar melhor e machucar mais o oponente. Regra é regra. Pergunto: é possível estabelecer regra para a prática da violência?

Quem não concordar com o meu ponto de vista deve ser respeitado. Deve, também, deixar de reclamar dos efeitos de tal violência no cotidiano. Violência sempre haverá de gerar violência. Ainda que seja uma violência legalizada e lucrativa.

A violência virou negócio. Os violentos viraram ídolos. Tomara que os fãs não tentem trazer para o dia-a-dia o exemplo dos ricos e violentos ídolos.

Enéias Teles Borges

domingo, 28 de agosto de 2011

A expectativa de uma surpresa...

"A cada manhã, exijo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo. Quero que o fato de ter uma vida prática e sensata não me roube o direito ao desatino." (Martha Medeiros)

Ousadia, sem medo de errar...

"O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum." (Desconhecido)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Raul Lennon e o ateísmo...

Ateísmo

Acredita em não acreditar.

Sabe que só sabe não saber.
Vive por que vive não viver.
Busca buscar o vazio.
Existe para atenuar sofrer.

(Raul Lennon)

Esquecer é uma necessidade...

Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito. (Machado de Assis)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A morte não é nada para nós...

A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais. (Epicuro)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Tudo é efêmero?

"Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre! Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos. E apesar de saber de tudo isso por que algumas dores duram tanto?" (Chico Buarque)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A vida é curta, nem sempre é bela...

Cheguei cedo hoje e no escritório fiquei a navegar pela internet. Dei uma passeada pelo YouTube para ver vídeos de discursos dos antigos políticos do Brasil. Eu queria assistir a vídeos dos presidentes falecidos, a começar pelo General Dutra.

De repente me deparei com uma sequência de cinco vídeos com o título “Artistas Falecidos” (Vejam: da parte 1 até a 4 e já existe a 5).

Confesso que fiquei com o “astral lá para baixo”. Não era para menos. Revi imagens de artistas famosos de outrora. Para minha surpresa eu vi fotos de artistas novos que eu sequer sabia que tinham falecido.

Como a vida, ainda que sob os aplausos e as luzes, é frágil e curta. Como é finita para ateus e também para criacionistas. Muitos dos que faleceram certamente se foram carregados de esperança. Foram como diziam, desta vida para outra que imaginavam ser melhor. Outros foram com a esperança de um dia voltarem à vida de eterna magia. Outros simplesmente se foram convictos de que o fim simplesmente chegara para eles...

Aí eu parei e pensei: a vida é curta, nem sempre é bela...

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Viva a vida...

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." (Charles Chaplin)

A Ordem dos Advogados do Brasil e o Homossexualismo

OAB discute casamento e adoção para casais gays
*Casamento e divórcio, proteção contra a violência doméstica, acesso à adoção e à herança, além de punição a atos discriminatórios. Esses são alguns dos direitos que a Ordem dos Advogados do Brasil pretende estender a homossexuais, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros e intersexuais.
*Um anteprojeto de lei e uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) foram elaborados pela comissão de diversidade sexual do Conselho Federal da ordem e serão apresentados na terça-feira (23). O anteprojeto cria o Estatuto da Diversidade Sexual, que prevê, por exemplo, o oferecimento de iguais oportunidades de trabalho e a criminalização da homofobia.
*Os direitos do estatuto não poderão ser ignorados pelos legisladores, diz Maria Berenice Dias, presidente da comissão. "Um dia vão ter que aprovar", disse em evento. O estatuto aborda um tema controverso: quando operar intersexuais --pessoas cujo sexo não é identificado como padrão masculino ou feminino, tratadas no passado por "hermafroditas". O anteprojeto proíbe cirurgias irreversíveis em crianças intersexuais se não há risco de morte.
Leia mais na Folha Online.
*Nota:
Não há como fugir desta realidade. Os homossexuais estão se organizando em todos os setores da sociedade. A sociedade clama? Leis devem surgir para atender ao clamor. A aceitação e/ou tolerância ao movimento homossexual é algo que deve ser exercitado. Não importam a orientação sexual, religião e cor da pele. Os seres humanos devem ser tratados sob a tutela da Lei.
Enéias Teles Borges

sábado, 20 de agosto de 2011

Homossexualismo atacado por seita cristã

As mensagens bíblicas que geraram críticas do movimento gay, em Ribeirão Preto (313 km de SP), foram apagadas do outdoor. Na noite de ontem (19), a 6ª Vara Cível concedeu liminar a uma ação proposta pela Defensoria Pública, determinando a retirada imediata. Na manhã deste sábado, o outdoor, colocado ao lado da Câmara da cidade, já estava em branco.

A obrigação da retirada foi dirigida à Casa de Oração, igreja evangélica autora das mensagens, e à empresa Nobile Publicidade Visual, sob pena de multa de R$ 10 mil. Nenhum representante da empresa foi encontrado para falar sobre a retirada.
O pastor Antônio Hernandez Lopes, da Casa de Oração, disse que ficou surpreso com a retirada das mensagens porque ele ainda não havia sido notificado."Dormi em um país democrático e acordei em um país ditatorial. Estou assustado", afirmou. Lopes disse que assinou um termo de responsabilidade com a empresa por conta da mensagem e que analisa a possibilidade de pedir ressarcimento.

O outdoor foi colocado na última quarta-feira (17) e trazia três citações bíblicas. Entre elas, uma do livro de Levítico: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...".

Outra, da Carta de São Paulo aos Romanos, diz que "até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros".

(Folha Online)

Nota: Um grupinho partidário da Fé Cega e da Faca Amolada (FCFA) resolveu "acordar" o mundo. Que cada um faça o que lhe convém, desde que  respeitados os direitos alheios. Ninguém outorgou a qualquer grupo religioso a autoridade para usar a Bíblia como ferramenta de ataque contra qualquer tipo de linha de pensamento e/ou comportamento. Que a religião seja guardada para cada um. Ainda que eu veja o comportamento atual dos homossexuais com ressalvas, não me imiscuo em lições de moral para um lado ou para o outro...

Enéias Teles Borges

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pastor evangélico ofende ateus

O Ministério Público Federal entrou com uma ação contra a RedeTV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus sob acusação de terem ofendido os ateus. Na ação, a Procuradoria reclama de frase dita pelo pastor João Batista no programa "O Profeta da Nação", exibido no dia 10 de março.

"Quem não acredita em Deus pode ir para bem longe de mim, porque a pessoa chega para esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um", disse o pastor.

Para o procurador Jefferson Aparecido Dias, as declarações ferem a Constituição, que prevê a liberdade de pensamento e de religião. Ele lembra ainda que, apesar de a maioria da população ser cristã, o Estado brasileiro é laico. O Ministério Público pede na Justiça que a emissora e a igreja exibam uma retratação durante o programa e uma explicação sobre a diversidade religiosa. As mensagens devem ter, no mínimo, o dobro do tempo da crítica do pastor

A Procuradoria também quer que o Ministério das Comunicações fiscalize o programa.

A RedeTV! afirmou que não irá se manifestar porque o programa é uma produção independente de responsabilidade da igreja. A emissora ainda diz que não foi comunicada oficialmente da ação.

A Igreja da Graça foi procurada pela reportagem, mas ainda não se pronunciou.


Nota: Concordo com a atitude do Ministério Público. Vale para os dois lados. Ofensas não devem ser toleradas. Algumas entidades religiosas vinculam, de forma equivocada, ética e moralidade com religião, como se fossem dependentes. Erro gravíssimo!

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A verdade "verdadeira"...

É preciso dizer a verdade apenas a quem está disposto a ouvi-la. (Sêneca)

É bem assim que hoje penso o tema "discutir a verdade" ou "discutir religião". A disposição para ouvir a verdade vai além das forças convencionais. É necessário possuir disposição para assumir novas posturas, mantendo a ética. À medida que andamos, em busca da verdade "nua e crua", passamos a perceber que nunca estivemos em busca da verdade. Na realidade sempre estivemos em busca da "verdade almejada". A verdade que se almeja é sonho, é esperança. A verdade mesmo, em seu profundo sentido, nos traz mais decepção que alegria. O ser humano sabe disso e por essa simples razão nem sempre está disposto a ouvir a verdade "verdadeira"...

Enéias Teles Borges

A verdade sagrada, o deus verdadeiro...

Todas as religiões são a verdade sagrada para quem tem a fé, mas não passam de fantasia para os fiéis das outras religiões. (Issac Asimov)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ver e crer ou crer e ver?

A conversa é bem antiga. Para ver é necessário crer. Os racionalistas, claro, vêm no sentido contrário e dizem que é necessário ver para crer. Vivi muito tempo crendo e pensando que via. Hoje, mesmo vendo, vejo e não sei se devo crer. Por que crer sem ver? Quem disse que bom mesmo é aquele que primeiro crê para depois ver?

Ver e crer

O cientista não descarta possibilidade, mas afirma: só creio vendo! Seja lá o que for, não importa o que pareça ser, será objeto de crença, desde que visto (provado).

Alguém tem autoridade para criticar essa postura?

Crer e ver

O crédulo tem ponto de vista distinto. É preciso crer para ver. Curiosamente poucos que creram e disseram ter visto, mostraram o que viram. É fácil crer e ver coisas banais. Quero ver crer e ver coisas grandes. Alguém acreditou e viu uma montanha sendo movida? Alguém ousou crer e viu um braço amputado ser restaurado?

Haveria, porém, alguém com autoridade para criticar essa postura?

Moral da história

Eu cresci num contexto e acreditava plenamente que crendo eu veria. Nunca me perguntei, com profundidade, o que de fato eu queria ver. Hoje eu, como agnóstico teísta, só crerei se ver. Ponto final!

Enéias Teles Borges
Postagem original: 08/07/2010

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Evangélicos "sem igreja"...

O número de evangélicos que não mantêm vínculo com nenhuma igreja cresceu, informa reportagem de Antônio Gois e Hélio Schwartsman, publicada na Folha desta segunda-feira.

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, eles passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, um salto de 4 milhões de pessoas.

Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e alta dos sem religião e neopentecostais.

No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja em geral identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças --o que reforça a tese da desinstitucionalização. 

(Universo Online)

Nota: O mais curioso nisso tudo é que as "profecias" das igrejas históricas estão indo para o "brejo". O que ocorreu no Brasil está totalmente fora do previsto. É claro que os "profetas contemporâneos" darão um jeito de adaptar e dizer que tudo já estava previsto. Outro ponto: podem ter certeza que o número de ateus e agnósticos é bem maior. Para evitar aborrecimentos os ateus e agnósticos preferem dizer que não fazem parte de qualquer denominação.

Enéias Teles Borges

domingo, 14 de agosto de 2011

As relíquias sagradas de Hitler

Muitos já sabem que Hitler era um homem obcecado pela ideia grandiosa de dominar o mundo, mas poucos conhecem as motivações místicas que levaram o estudante de artes fracassado a criar teorias racistas e de exaltação do nacionalismo germânico.

Em seu desejo de subjugar a Europa durante a Segunda Guerra Mundial, ele ordenou que inúmeras obras de arte fossem tomadas de seus proprietários legítimos. Além de aumentar o patrimônio do Partido Nazista, também pretendia reunir o máximo de itens valiosos para sua opulenta coleção.

As Joias da Coroa do Sacro Império Romano foram os primeiros artefatos a serem pilhados, logo após a anexação da Áustria, em 1938. Esse tesouro era composto pela coroa, pelo cetro, o orbe e as espadas usados pelos imperadores em suas cerimônias de coroação – objetos venerados pelos povos germânicos e que Hitler desejava possuir a fim de legitimar seu regime bárbaro.

Essas relíquias, junto com a Lança de Longino – que muitos acreditam ter dilacerado Cristo na cruz –, foram removidas para Nuremberg. No entanto, em 1945, diante do colapso do poderio alemão e prevendo a invasão iminente dos Aliados, Heinrich Himmler, o poderoso comandante da SS, ordenou que fossem escondidas em um bunker secreto sob o Castelo de Nuremberg.

Após a invasão e o fim da guerra, porém, os soldados americanos que chegaram ao local não encontraram os artefatos. Os generais Dwight D. Eisenhower e George Patton compreenderam que as relíquias poderiam ser usadas como propaganda nazista para a criação do Quarto Reich.

Então convocaram o tenente Walter Horn, doutor em história da arte, para procurar os objetos e restituí-los a seus verdadeiros proprietários. Horn interrogou operários do bunker, ex-vereadores de Nuremberg e militares do exército aliado. Procurou pistas nos vestígios carboniza- dos da fortaleza particular de Himmler e pesquisou a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos neonazistas, que supostamente guardava uma vasta fortuna em ouro e outros tesouros.

Mais do que investigar o desaparecimento das cinco relíquias sagradas, Horn desvendava uma trama nazista para impedir que os símbolos da monarquia mundial caíssem nas mãos dos Aliados.

Com base nos informes do serviço de inteligência, em correspondências pessoais de Walter Horn e em uma série de entrevistas, Sidney Kirkpatrick narra, com riqueza de detalhes, os roubos, as manipulações, as trapaças e os truques de espionagem que cercaram esta história de detetives, real e quase desconhecida.

Nota: Este livro foi presente que recebi de minhas filhas no dia dos pais. Assim que eu concluir minha leitura atual, iniciarei a leitura deste livro. Ando interessado no Nazismo em razão do tão falado misticismo de Hitler e de Himmler (sinopse extraída do livro).

Enéias Teles Borges

Seguindo o trilho

“Eu vou para onde esse trilho me levar” (canto popular). Opção de muitos. Quem sabe por não haver algo mais a ser escolhido. Talvez por mera comodidade ou, vai saber, por condicionamento. Fato é que seguir o trilho parece ser o exercício de opção da maioria.

Alguns até imaginam os lugares pelos quais passará o trilho. Caminhos planos e elevados, pontes e curvas. Paisagens bonitas e outras tenebrosas. Quem segue o trilho não está dentro do trem. Passa pelos mesmos pontos, mas não está no trem e não se beneficia do que a locomotiva tem a oferecer. Nada de conforto e nada de velocidade.

Fazer do trilho a opção de vida é quase uma entrega a um caminho traçado por terceiros e para outro objetivo. Muitos seguem o trilho porque sabem que certamente chegarão a algum lugar. Um trilho não segue em direção ao vazio. Sabe-se, porém, que o trilho não foi feito para ser utilizado como mapa para quem anda e sim para deslocamento de um veículo que impede justamente isso: o desconforto de se chegar a algum lugar andando...

Há momentos na vida, entretanto, que seguir o trilho é a única opção. A vida lança pessoas num ambiente desconhecido, sem mapa e sem referências. Quem está perdido e tem como opção apenas o trilho o que deve fazer?

É que o trilho muitas vezes caminha ao lado da esperança. A desgraceira humana deixa muita gente sem opção a não ser seguir um trilho.

Seguem o trilho e carregam no peito a esperança de que esse trilho os leve a algum lugar de alento e paz...

Que lugar seria esse?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 30/10/2008

sábado, 13 de agosto de 2011

O filme Capitão América, uma boa dica

Acabamos de assistir ao filme "Capitão América". Como sempre gostei de gibis, ver filmes neste estilo é algo que me traz prazer especial. O filme não me decepcionou. Deixou, inclusive, a certeza da continuação, assim como acontecia nas histórias em quadrinhos.

Vale, portanto, a dica para os amigos que gostam de um bom filme, numa boa sala, com pipoca e refrigerante.

Enéias Teles Borges

Sem esperança: viver ou vegetar?

O que é um homem sem esperança? O que é viver sem esperança? Viver sem esperança é viver ou vegetar? É melhor viver sob uma esperança, ainda que sem fundamentos aparentes, do que viver a realidade nua e crua? Em que se baseia a esperança humana?

Muitos entendem que a esperança está escudada em forças do além. Forças transcendentais que guarnecem a vida humana. As pessoas são propensas a crer em algo. Isto não quer dizer que a crença seja baseada em algo verdadeiro e sim que o ser humano carece de algo que vem de fora.

A revista Época desta semana tem, como reportagem de capa: “a fé faz bem à saúde”. É claro que os tendenciosos de sempre dirão que “deus” incutiu no interior da mente humana essa propensão para a fé. Outros dirão que o ser humano é um medroso natural, teme a morte, não a aceita e busca, incessantemente, uma solução para o fim. Esta busca é uma forma de fé.

Não importa se a discussão é promovida por teístas ou ateístas: a esperança é essencial, pois ao que tudo indica, viver sem ela não é viver e sim vegetar...

A questão não está adstrita ao fim da vida. Ela se estende ao que se quer que venha depois. De onde veio esse desejo de ter algo além desta realidade nua e crua? De deus? Da racionalidade humana?

Seriam felizes aqueles que conseguem viver à parte disso tudo? Sim, porque existem pessoas que passam por essa vida como se ela fosse obrigação ou rotina chata. Querem mais é que tudo termine! O sossego de muitos está na convicção que depois da morte virá o nada e com o nada a tão sonhada inconsciência...

Sem esperança: viver ou vegetar? Não seria interessante viver como se fôssemos eternas crianças e que Papai Noel sempre viria, no dia 24 de dezembro, deixar um presentinho no pé de meia? Não seria maravilhoso viver, sabendo que no Grande Natal, o eterno Papai Noel, desceria nas nuvens para presentear-nos com a eternidade em campos floridos e ao som de harpas? Não seria fabuloso saber que depois dessa vida mudaríamos para um estágio superior, até atingir uma perfeição inefável?

Não crendo em nada para depois desta vida, como viver? Não seria vegetar desesperadamente? Não seria esse desespero que invade a alma o grande originador da fé? Da fé que faz bem à saúde? Se ela faz bem à saúde por que não exercitar uma, qualquer que seja?

Viva com fé, meu amigo, pois ela faz bem! Quem tem fé tem esperança! Quem tem esperança vive! Vive um sonho! Quem não gosta de sonhar?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 24/03/2009

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Um ateu praticante...

Do Blogue DEUSILUSÃO

Eu sou ateu. Praticante.

O ateu não é, como muito estupidamente se pensa, aquela pessoa que ‘não acredita em nada’. Eu acredito, sim, em muitas coisas. Uma delas é que um mundo sem religião seria um lugar bem melhor para se viver. As pessoas poderiam muito bem inventar quantos deuses quisessem para adorar, pelos quais estragassem as suas vidas e desperdiçassem o  seu tempo. Isso seria problema delas, desde que mantivessem esses hábitos na sua privacidade. Entretanto, a religião é o que faz com que essas ilusões se tornem prejudiciais não só para quem nelas acredita, mas  para todos nós.

Você pode querer argumentar que a “sua” religião é uma religião “do bem”, “boazinha”, “não faz mal a ninguém”, isso querendo comparar com, digamos, a religião muçulmana. Mas como você, obviamente, não consegue entender, se a sua religião não é uma das três grandes monoteístas — cristã, judaica e islâmica –, nem a dos mórmons, nem a hindu, nem uma das outras menores,  se a “sua” não é uma dessas, é com absoluta certeza uma ramificação de uma delas, ou uma ramificação de uma ramificação, dentre as inúmeras outras que pipocam todo dia no “mercado”, e que você “a escolheu” porque ela serviu em você — como um sapato. Mas, assim como o sapato, a “sua” religião também foi fabricada para suprir uma necessidade sua e gerar renda para o seu fabricante. Você obviamente não tem interesse em enxergar a quantidade de gente que está enriquecendo com isso; mas outras pessoas enxergaram: daí o motivo de tantas “novas” igrejas. A indústria da fé.

Mas o seu argumento continua de pé: sua religião é do bem. Você pode querer dizer que a sua religião não quer dominar o mundo, matar infiéis, impor à força o seu Deus, governar o país, etc. Você pode dizer, por exemplo, que não pertence à fé cristã, que ceifou milhões — milhões — de vidas humanas ao longo da História pela fogueira, pela tortura, pela espada, pelas guerras e por aí afora. Mas o que você também não entende, e talvez mesmo não queira entender, é que ela só não fez isso tudo porque nunca teve o poder para isso. Nunca teve, ou não tem “ainda”.

Esse blog foi concebido não só para expressar algumas das minhas opiniões sobre Deus, religião, fé, ateísmo e tal. Eu pretendo convidar pessoas religiosas para lerem os meus textos e darem suas opiniões. Não farei isso na intenção de que se tornem ateias, de que aceitem a minha visão do mundo, mas, sim, com o tentador convite para que me convençam de suas crenças e derrubem as minhas, e que possam, com isso (quem sabe?), “salvar a minha alma”.

Um outro motivo para a criação do blog é a minha própria proteção. É mais seguro defender minhas opiniões daqui. Um ateu dificilmente conservaria todos os dentes na boca caso se atrevesse a usar o mesmo expediente de pregar em praça pública as suas convicções, tal como o crente faz. Não é nada fácil imaginar que um grupo de ateus seria capaz de se reunir e agredir um pregador que estivesse divulgando as suas crenças num local público. Entretanto, seria exatamente isso o que se poderia esperar dos religiosos se fosse um ateu o orador. Por isso eu prefiro a relativa segurança da web à insegurança do púlpito. Eu considero as pessoas religiosas tão inofensivas quanto um bêbado dirigindo uma escavadeira. Ou segurando um revólver. Um ateu covarde, vivo e “praticante” é infinitamente mais útil do que um ateu valente e morto. Nós, ateus, não precisamos de mártires.

Eu “criei” esse blog em 3 passos. Levou apenas 6 minutos. No 7º eu descansei.

Autor: Valmidênio Barros do Blogue DEUSILUSÃO.

Nota: Um dos melhores blogues da internet brasileira. Impossível ler os textos e deixar de imaginar uma mente inteligente por trás.

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sobre o advogado, no seu dia...

Sou advogado e repito o que ouço: "Advogado é igual plano de saúde, todo mundo tem que ter um. Quem paga um plano de saúde o faz por segurança, mas jamais desejaria usá-lo. Assim é também com o advogado..."

Enéias Teles Borges

O ateu não é bom?

O pai, homem religioso, em conversa com o filho, ainda criança, disse:

- O que faz o homem ser bom é a presença de Deus no coração. O ateu não crê na existência de Deus, logo não o tem no coração. O ateu não é bom...

O tempo passou a criança cresceu e, na condição de adolescente, conheceu muitas pessoas. Inclusive ateias. Notou que os ateus não diferiam muito dos religiosos. Um dia disse isso ao pai e ouviu como resposta:

- Quando o ateu faz algo bom é porque Deus o está usando como objeto. Nem mesmo o ateu se dá conta disso. O ateu definitivamente não é bom. As boas obras que ele pratica não vêm dele, mas da ação de Deus, sem a sua consciência.

O filho resolveu não discutir com o pai. Não adiantava muito dar murro em ponta de faca.

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Religião: temor e esperteza

Todas as religiões são fundadas sobre o temor de muitos e a esperteza de poucos. (Stendhal)

A globalização da tirania e mentira homossexualista

Nem sempre gay era homossexual. Há muito tempo atrás, a palavra inglesa “gay” significava predominantemente “feliz”. Depois, passou a ter também a conotação de “embriagado” e “depravado”, conforme definição do Dicionário Webster, edição de 1828. Em nossos dias refere-se somente a homens que fazem sexo com outros homens. Mas a definição poderia também sem injustiça nenhuma incluir “depravado, drogado”, etc.
O sentido homossexual se apoderou tanto da palavra “gay” que ninguém nos EUA a usa para classificar alguém de “feliz”. Se você chegar a um americano normal e disser que ele está “gay”, ele não vai ficar feliz. Ele vai se sentir insultado. Afinal, o que a palavra “gay” hoje tem a ver com feliz? O que o homossexualismo tem a ver com felicidade?
Para nós brasileiros, o que a palavra inglesa “gay” tem em comum com nossa cultura? Absolutamente nada. Mas é aí que entra o papel da influência. Um império tem a capacidade de modificar as culturas e sociedades que estão sob seu controle. É o mais forte prevalecendo sobre o mais fraco.
Não só a palavra “gay”, mas também o modo de atuação dos grupos gays do Brasil espelha fielmente os grupos homossexuais do país que os marxistas brasileiros sempre acusavam de “império americano”. E não é que eles estavam certos? Tudo o que os marxistas brasileiros estão impondo hoje no Brasil vem do império. Sejam leis e políticas pró-homossexualismo. Sejam leis e políticas pró-aborto. Sejam leis e políticas de cotas raciais e absurdos semelhantes — tudo vem do império.

Recomendo a leitura do texto inteiro em Julio Severo.

Nota: Temos que dar atenção a todo forma de abordagem. O tema homossexualidade é atual e tomou conta do mundo.

Enéias Teles Borges

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Saindo do buraco

Sacudindo a poeira

Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel. Concluiu que o cavalo já estava muito velho e não servia mais para nada. Também o poço já estava mesmo seco. Precisava ser tapado de alguma forma. Portanto não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente. Porém para surpresa de todos, o cavalo quietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caia sobre as costas o cavalo sacudia, dando um passo sobre essa mesma terra que caía no chão.

Assim em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

Moral da história:

A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você já estiver dentro do poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos, se não nos dermos por vencidos. Use a terra que lhe jogam para seguir adiante.

Recorde as cinco regras para ser feliz:

1. Liberte o seu coração do ódio.
2. Liberte sua mente de preocupações.
3. Simplifique a sua vida.
4. Dê mais e espere menos.
5. Ame mais e aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.

Anônimo


Nota do Editor: Lembro-me dos tempos em que eu palestrava (pregava) nas igrejas adventistas. Eu procurava sempre alguns exemplos, parecidos com este, para conclamar à luta...

Enéias Teles Borges
Postagem original:  31/08/2010

Excesso de religião...


Que a crença é algo bom, mas a ortodoxia da religião é algo ruim, todos nós sabemos. Daí podermos dizer que a crença em algo acima do ser humano faz bem. Podemos dizer, também, que o mundo seria maravilhoso sem religião. Refiro-me à religião que reivindica para si o status de ser “a única verdadeira”.

O problema maior é que existe um excesso de religiões. São segmentos demais reivindicando a “verdade verdadeira”.

Dizer que o sofrimento no interior do ser humano decorre da “ausência de Deus no coração” já é, por si só, algo tenebroso. Imaginem milhares de religiões (culturas religiosas) tentando preencher a tal “ausência de Deus”...

Religião demais, na face da terra, é tão perniciosa quanto a suposta ausência de divindade inserida na mente dos homens. Essa quantidade imensa de centros de difusão de fé provoca um ruído no mundo, que sobrepuja terremotos, tsunamis e afins. Enquanto os fenômenos naturais afetam o exterior da vida humana, a religião em excesso, provocada pela infinidade de igrejas e seitas, afeta o comportamento da humanidade e a coloca contra a parede.

O ser humano emparedado faz bobagem. Ficar entre a parede e o ruído das religiões é um castigo que a humanidade “pecadora” não merece...

Enéias Teles Borges

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