domingo, 14 de agosto de 2011

As relíquias sagradas de Hitler

Muitos já sabem que Hitler era um homem obcecado pela ideia grandiosa de dominar o mundo, mas poucos conhecem as motivações místicas que levaram o estudante de artes fracassado a criar teorias racistas e de exaltação do nacionalismo germânico.

Em seu desejo de subjugar a Europa durante a Segunda Guerra Mundial, ele ordenou que inúmeras obras de arte fossem tomadas de seus proprietários legítimos. Além de aumentar o patrimônio do Partido Nazista, também pretendia reunir o máximo de itens valiosos para sua opulenta coleção.

As Joias da Coroa do Sacro Império Romano foram os primeiros artefatos a serem pilhados, logo após a anexação da Áustria, em 1938. Esse tesouro era composto pela coroa, pelo cetro, o orbe e as espadas usados pelos imperadores em suas cerimônias de coroação – objetos venerados pelos povos germânicos e que Hitler desejava possuir a fim de legitimar seu regime bárbaro.

Essas relíquias, junto com a Lança de Longino – que muitos acreditam ter dilacerado Cristo na cruz –, foram removidas para Nuremberg. No entanto, em 1945, diante do colapso do poderio alemão e prevendo a invasão iminente dos Aliados, Heinrich Himmler, o poderoso comandante da SS, ordenou que fossem escondidas em um bunker secreto sob o Castelo de Nuremberg.

Após a invasão e o fim da guerra, porém, os soldados americanos que chegaram ao local não encontraram os artefatos. Os generais Dwight D. Eisenhower e George Patton compreenderam que as relíquias poderiam ser usadas como propaganda nazista para a criação do Quarto Reich.

Então convocaram o tenente Walter Horn, doutor em história da arte, para procurar os objetos e restituí-los a seus verdadeiros proprietários. Horn interrogou operários do bunker, ex-vereadores de Nuremberg e militares do exército aliado. Procurou pistas nos vestígios carboniza- dos da fortaleza particular de Himmler e pesquisou a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos neonazistas, que supostamente guardava uma vasta fortuna em ouro e outros tesouros.

Mais do que investigar o desaparecimento das cinco relíquias sagradas, Horn desvendava uma trama nazista para impedir que os símbolos da monarquia mundial caíssem nas mãos dos Aliados.

Com base nos informes do serviço de inteligência, em correspondências pessoais de Walter Horn e em uma série de entrevistas, Sidney Kirkpatrick narra, com riqueza de detalhes, os roubos, as manipulações, as trapaças e os truques de espionagem que cercaram esta história de detetives, real e quase desconhecida.

Nota: Este livro foi presente que recebi de minhas filhas no dia dos pais. Assim que eu concluir minha leitura atual, iniciarei a leitura deste livro. Ando interessado no Nazismo em razão do tão falado misticismo de Hitler e de Himmler (sinopse extraída do livro).

Enéias Teles Borges

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