Foi no dia 23 de fevereiro de 1985. Dia, mês e ano. Começo do nosso namoro. Local: a pizzaria Mourisco. Lembro-me como se fosse hoje. Dizem que os homens não guardam as datas importantes na memória. Comigo não! Nunca esqueci dessa.Depois do primeiro beijo tornou-se necessária uma praça. Início de namoro sem uma pracinha? Impossível! Fomos até aquela, da Floriano Peixoto, bairro de Santo Amaro, na Capital Paulista.
Podem crer! A praça era calma e lembrava um bucólico bairro do interior.
Hoje, 22 de fevereiro de 2008, estamos a um passo de completar vinte e três anos de namoro. Não me esqueci da data e até comprei o perfume que ela diz ser o seu favorito (pelo menos por enquanto): um Mont Blanc!
Passados vinte e três anos eu reafirmo minhas convicções: um bom relacionamento é aquele que além de respeitoso é renovado a cada dia. Eu faço a minha parte e reconheço que é o mínimo. Provavelmente o maior esforço, neste sentido, adveio da minha companheira.
Companheira? Mais que isso... Uma escudeira, quem sabe. Digo apenas esta frase para não ter que declinar muitos termos e expressões.
Vinte e três anos, duas filhas. Muita luta, vitórias e decepções. Mas eu admito: nunca estive só. Hoje sei disso e provo!
Eu desejo, amigo leitor, que me seja possível, por muitos e muitos anos poder lembrar do dia, mês e ano desse fenomenal acontecimento na minha vida, e na dela, claro!
Salve vinte e três de fevereiro!
Cartão corporativo. Eis o assunto da hora. Desmando e descontrole prevalecem, o povo fica perplexo e os políticos da situação propõem explicações. Os políticos oposicionistas analisam como cooptar a atenção do povo e para tanto usam vestes de cordeiro.
Cidade que nos acomodou desde julho de 1989 e que nos acalentou depois de outubro daquele mesmo ano. Alguns fogem dela. Muita chuva. Muitos a amam, justamente pela quantidade de água que cai sobre ela. Uma forma de manter aquele “santuário” longe das ações deletérias dos homens.
