sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sobre a vida antes da morte...

Sobre a vida após a morte só há especulação. Talvez haja o mesmo que havia antes da vida: o inexistir e simplesmente isso. Sobre a vida antes da morte, alguma coisa se sabe. Sabe-se, por exemplo, que é efêmera. Diante da vastidão indescritível da eternidade, a vida que há, antes da morte, não chega a ser um grão de areia no universo. Nesse rápido jornadear humano só é possível anelar, desejar... Na vida antes da morte o que mais se anela é que haja vida depois da morte...

Quem sabe essa almejada vida, depois da morte, compense esse viver medíocre e fugaz, que chamamos de vida antes da morte...


Enéias Teles Borges
Postagem original: 18/05/2010

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ato de coragem: trazer filho ao mundo...

O mundo de hoje é mais difícil, para nossos filhos, do que quando éramos adolescentes. A despeito da velocidade, conforto e aparente comodidade, tudo se tornou mais complexo – quando se sai da teoria para a prática. Uma das maiores dificuldades para a atual geração é a criação dos filhos. Trazer filho ao mundo hoje é, antes de ato de amor, um ato de coragem. Não será fácil oferecer ao filho nos dias vindouros, as condições que o mundo exige para uma sobrevivência digna. A densidade demográfica impressiona, o desemprego no mundo impressiona e a concentração de riqueza de um lado e a miséria de outro, também impressionam. É neste mundo que emerge que nossos filhos estão situados. Razão pela qual há que se ter coragem para trazer mais um vivente ao mundo.

Enéias Teles Borges

Ecologistas de plantão e a "obtusidade"...

Alguns ecologistas, que primam pela obtusidade, estão propondo a retirada dos refrigerantes do mercado mundial. Alegam que os refrigerantes gasosos contribuem para o aumento do efeito estufa. Como assim? Os refrigerantes fazem com que as pessoas estufem. Logo...

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sobre sapos e príncipes

Era uma vez um sapo. Mas aquele não era um sapo qualquer, era um príncipe. Uma bruxa malvada lançou sobre ele uma maldição: palavras mágicas infectadas de poder malévolo transformaram o humano de sangue azul em anfíbio de sangue frio. Quanto poder nas palavras!

Para leitura completa do texto basta seguir para o blog "de texto em texto"

Nota: Bilhante exposição do blogueiro Ebenézer Teles Borges" - leitura recomendada.

Enéias Teles Borges
Postagem original: 01/05/2009

Diretor pneu


Durante meus seis anos no internato, conforme disse ontem, eu presenciei cenas hilárias e tristes. Outro dia comentários a respeito de um diretor que foi apelidado de “disco voador”, pois era baixinho, chato e ninguém acreditava nele.

Tivemos outro diretor, no setor administrativo, que foi apelidado, pelo pessoal do SALT (Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia) da seguinte forma: “diretor pneu”. Era outro baixinho, com voz estridente e irritante que “não cheirava, nem fedia”. Ocupava um cargo com a mesma eficiência que o faria um “cabo de vassoura”, isto é: nada! Alguns diziam que ele parecia vereador de cidade pequena pois “não prestava para nada”...

Por que foi apelidado de “diretor pneu”? Ele tinha alguns comportamentos absurdos. Cumprimentava alguém, esquecia-se e logo em seguida estendia a mão e cumprimentava de novo com a pergunta de sempre: “como vai, tudo bem?” Num amigo secreto que ficou famoso ele presenteou a sua contraparte com um panetone, comprado nos últimos minutos na mercearia da escola. A pessoa que recebeu o panetone (a mesma que tinha organizado o evento) chorou de decepção e raiva!

Ainda não respondi: por que “diretor pneu”? Segundo explicações da turma do SALT, que não conseguia progressos em nada que se tentava com ele era justamente por isso: a reação era a mesma que acontecia quando se batia com um martelo num pneu cheio, ou seja: o martelo voltava na direção de quem martelava.

Fazia sentido! O homenzinho não resolvia nada! O assunto batia nele e voltava! Cabia-lhe bem a alcunha de “diretor pneu”.

Houve quem dissesse isso tudo para ele e, como costumava acontecer, nem "deu bola", fingiu que não era com ele. De fato comportava-se como um pneu sendo “atacado” por um martelo...

Enéias Teles Borges
Postagem original: 16/12/2008

terça-feira, 5 de julho de 2011

Discurso de um brasileiro de respeito

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.

Eis a resposta:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso”.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade”.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres  humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.”

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.”

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.”

“Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil”.

"Defendo a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de comer e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram. Como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro”.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, eu lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!”

Nota: Recebi o texto por e-mail. Tal discurso foi atribuído ao educador Cristovam Buarque. Na mensagem eletrônica vinha um pedido para que esta mensagem fosse divulgada. Segundo se tem dito, a fala de Cristovam Buarque não mereceu destaque na mídia americana, por razões óbvias.

Enéias Teles Borges

Homossexualismo é antinatural?

O ministro da Saúde da Índia, Ghulam Nabi Azad, gerou uma polêmica no país após ter dito, em uma conferência sobre a Aids, que o homossexualismo é uma "doença" que atinge cada vez mais pessoas. Ativistas disseram que as declarações são um atraso e prejudicam o debate no país.

"A doença dos homens que praticam sexo com outros homens é antinatural e não é boa para a Índia. Não somos capazes de identificar onde está ocorrendo", disse Azad nesta segunda-feira (4).

"É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais", acrescentou Azad, em declarações publicadas nesta terça-feira pela agência indiana Ians.

Leia mais no Portal G1.

Nota: Assunto muito complicado. Seria correto criticar o ministro? Ele não pode ter opinião divergente das demais? Isso deve ser encarado como atitude preconceituosa? Por que implicar com os que consideram o homossexualismo "antinatural"? Todos devem respeitar os pontos de vista divergentes, inclusive os pontos apresentados, pacificamente, pelos heterossexuais.


Enéias Teles Borges

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eu tenho vergonha da venda de indulgências modernas!

Tenho vergonha do comércio e da barganha promovida pelos adpetos da teologia da prosperidade.

Tenho absoluta certeza que se o reformador alemão Martinho Lutero fosse vivo estaria na linha de frente contra os ensinamentos espúrios feitos por esse povo que só pensa em dinheiro. Isto afirmo baseado no fato de que tudo aquilo que os reformadores lutaram como, superstição, misticismo, idolatria, venda das indulgências, autoritarismo papal, está indubitavelmente enraizado no neopentecostalismo.


Leia mais em Renato Vargens.

Nota:
E quem não se sente incomodado com as ações desses abutres que se dizem padres, pastores bispos e afins?


Enéias Teles Borges

Homossexualismo: visita íntima nos presídios


A partir de hoje (04/07/2011), os detentos homossexuais poderão ter visita íntima nos presídios de todo o país. A resolução do CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária), do Ministério da Justiça, foi publicada nesta segunda-feira no "Diário Oficial da União".

Leia todo o texto em Universo Online.

Nota: Igualdade é bem assim mesmo: igualdade em tudo. Chegará um momento em que a igualdade pesará em desfavor. Qual e como será a reação?

Enéias Teles Borges

Homem, um delirante?

Quando o livro "Deus, um delírio" explodiu no mercado, escandalizando uns e abrindo os olhos de outros, eu me perguntei: "deus é um delírio ou o homem é um ser delirante?" Pergunto porque penso de forma bem simples: deus será um delírio (ou não) se o homem, ser pensante, levá-lo em consideração. Fica sempre aquele eterno questionamento: deus criador ou é criatura? Desta questão surge outra: deus é um delírio humano ou o homem é um ser delirante e por delirar delira sobre divindade?

Não é uma pergunta que carece de resposta bem ponderada?

O homem pensa em divindade porque isso lhe é inerente ou, por necessidade de querer viver "eternamente" inventa deus?

O que me dizem?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 17/12/2009

domingo, 3 de julho de 2011

A Bíblia cumpre qualquer propósito...

"Lida propriamente, a Bíblia é a força mais potente para o ateísmo jamais concebida”. (Isaac Asimov)

Nota: Quando a Bíblia é lida com objetivo específico, ela cumpre o propósito almejado. Serve para aumentar a fé e serve também para promover o ateísmo. Quando lida de forma sem preconceitos ela é vista como um livro antigo, que veio de diversas fontes e merece respeito. Para o que estiver disposto a distorcer os fatos ali contidos será fácil provar ou negar a existência de Deus. A Bíblia sempre trará a mensagem que a pessoa quiser. Reitero: trará qualquer mensagem que a pessoa quiser. O que é errado: o “estudioso” afirmar que as suas conclusões a respeito da Bíblia são as únicas que podem ser consideradas verdadeiras...

Fonte: Ateísmo x Teísmo.

Enéias Teles Borges

sábado, 2 de julho de 2011

Ser feliz sem motivo...


“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.” (Carlos Drummond de Andrade)

É bem assim mesmo. Ser feliz por que temos segurança, dinheiro, paz, saúde e afins? É fácil ser feliz assim. Ser feliz por que há um paraíso a ganhar? É fácil assim também. Ser feliz sem motivo é algo transcendental, espetacular, para poucos e honrados seres. Em pessoas assim a humanidade deve se inspirar.

Enéias Teles Borges

Textos Relacionados

Related Posts with Thumbnails