segunda-feira, 4 de julho de 2011

Homem, um delirante?

Quando o livro "Deus, um delírio" explodiu no mercado, escandalizando uns e abrindo os olhos de outros, eu me perguntei: "deus é um delírio ou o homem é um ser delirante?" Pergunto porque penso de forma bem simples: deus será um delírio (ou não) se o homem, ser pensante, levá-lo em consideração. Fica sempre aquele eterno questionamento: deus criador ou é criatura? Desta questão surge outra: deus é um delírio humano ou o homem é um ser delirante e por delirar delira sobre divindade?

Não é uma pergunta que carece de resposta bem ponderada?

O homem pensa em divindade porque isso lhe é inerente ou, por necessidade de querer viver "eternamente" inventa deus?

O que me dizem?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 17/12/2009

Um comentário:

Luiz Claudio Santos de Souza Lima disse...

Considerações devem ser feitas com respeito ao sentido de delírio.

Delírio em seu sentido de alteração do juízo e uma relação diretamente patológica com a realidade; não descreve adequadamente o desejo de pessoas normais em querer acreditar num ser superior.

Essas pessoas não perderam seu juízo.

Seria arrogância pensar que crentes vivem numa falsa realidade ou que seu juízo das coisas está alterado.

Estaríamos num mundo de loucos e apenas uma pequena parcela de “iluminados” estariam em sanidade.

A intenção de Dawkins foi mostrar a realidade desvirtuada de regras e dogmas que algumas crenças provocam em seus seguidores.

Neste sentido “Deus, Um Delírio” merece uma consideração.

Não há competência na obra para explicar o fenômeno da fé.

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