quarta-feira, 23 de março de 2011

Um nada, a vida e um nada, de novo...

O que o homem era antes de ser concebido? Era um nada. Hoje vive e amanhã retornará ao estágio anterior: o de ser um nada.

Simples assim mesmo. Pensar diferente é característica de um teísta. Até mesmo teístas, que não acreditam em alguma espécie de redenção, pensam assim. Um nada, a vida e um nada, de novo...

É duro pensar que éramos um nada eterno, voltando para o passado e que depois de uma vida curtíssima, rumaremos na direção do nada eterno, em relação ao futuro.

Acreditar dessa forma e ainda assim manter uma cadeia de princípios não é para qualquer um.

Proponho uma questão: as pessoas, em sua maioria, acreditam num plano de vida (para o futuro)? Ou será que de tanto ter medo de pensar nessa possiblidade criaram a religiosidade?

Enéias Teles Borges

Um comentário:

Bruno Zehetmeyr disse...

Enéias, para responder sua questão, teríamos que obrigatóriamente presumir que nenhuma fundamentação religiosa existente na terra foi concebida por uma entidade divina. Se essa prerrogativa for verdadeira, sim, possivelmente sua resposta é sim. Se foi negativa, então a resposta pode ser parcialmente sim. Apenas a minha opinião.

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