quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mudança climática e sexo de graça

Haveria alguma ligação entre os membros da COP-15 e o sexo com mulheres dinamarquesas? Pelo jeito há sim. As prostitutas da capital dinamarquesa estão oferecendo seus serviços profissionais (sexo) aos delegados dos países presentes à cúpula da ONU sobre a mudança climática. E é de graça!

Vejam como funciona ou funcionaria:

As prostitutas dinamarquesas decidiram oferecer sexo de graça aos delegados dos países presentes à cúpula da ONU sobre mudança climática (COP-15), como reação a uma campanha contra a prostituição lançada pela Prefeitura de Copenhague.

As autoridades municipais da capital dinamarquesa distribuíram nos principais hotéis e edifícios da cidade, assim como no centro de congressos Bella Center, sede da COP-15, cartões postais com a mensagem "Seja sustentável: não compre sexo".

O objetivo é convencer os milhares de delegados de que recorrer aos serviços de uma prostituta é moralmente errado, embora esta atividade seja legal na Dinamarca, contanto que não seja coercitiva.

As prostitutas dinamarquesas contra-atacaram oferecendo sexo de graça para quem comprovar que é delegado da COP-15 e mostrar um dos postais da campanha municipal, explicou Susanne Moller, porta-voz da Organização em Interesse dos Trabalhadores do Sexo (SIO, na sigla em dinamarquês), nesta quarta-feira (9).

Moller justificou a medida como uma "ação de protesto" contra as autoridades municipais, "que pretendem chamar a atenção vendendo-se como uma cidade livre de prostituição".

"Devemos nos defender desta campanha discriminatória", afirmou Moller, que destaca o apoio à proposta entre as prostitutas dinamarquesas, respaldo que se estende a organizações similares de todo o mundo, até de países distantes como a Austrália.

Segundo a porta-voz da SIO, a iniciativa não pretende incentivar a prostituição, mas sim divulgar a situação das prostitutas e pedir aos delegados para que se concentrem nos assuntos relacionados ao clima.

O medo de um hipotético crescimento na atividade da prostituição durante a COP-15 é um mito e não há nenhuma evidência que sustente essa afirmação; ao contrário, obedece "a uma concepção errônea" dos movimentos contrários à prostituição, que querem aboli-la a todo custo, "inclusive manipulando a verdade", diz Moller.

A SIO diz ter sido contatada por alguns interessados, mas não tem informações sobre algum delegado da COP-15 que tenha aproveitado a oferta das prostitutas dinamarquesas.

"A Prefeitura de Copenhague fez um papel ridículo no mundo todo. A prefeita, Ritt Bjerregaard, só apareceu uma vez na televisão para debater comigo sobre o tema, e desde então não voltou a se pronunciar. Ela sabe que é um caso perdido", afirmou Moller.

Fonte: [Folha Online].

Nota: Quais estão certos? Os que consideram o sexo uma atividade legal, porém imoral ou as prostitutas, que em sinal de protesto, oferecem seus serviços de forma graciosa? Ou tudo isso não é assunto para que se julgue quem está certo ou quem está errado?

Enéias Teles Borges

2 comentários:

Ricardo disse...

Do meu ponto de vista a promiscuidade sexual sempre está errada.

Cleiton Heredia disse...

Como faço para ser membro do COP-15?

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