segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O aluno, a cola e a desonestidade

Hábito de colar na escola gera adultos desonestos, diz estudo

Quem trapaceia na escola tem 4 vezes mais chances de enganar o chefe no trabalho.

É muito comum ouvir entre estudantes de ensino médio que "quem não cola, não sai da escola". Porém, um estudo recente feito pelo Josephson Institute of Ethics, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que colam nas provas, durante as fases da infância e da adolescência, possuem tendência a serem mais desonestas do que aquelas que não cometem a prática, quando chegam à idade adulta.

O estudo foi baseado na entrevista de 7 mil voluntários, entre jovens que estão em ano de formatura do ensino médio e adultos que negam ter colado no período escolar. Segundo as pesquisas, quem cola tem quatro vezes mais chances de enganar o chefe e, da mesma forma, três vezes mais chances de não devolver um troco que tenha vindo errado na compra de algum produto, além de alterar informações em entrevistas de emprego e também mentir para o parceiro.

Fonte: [Provedor Uol].

Nota: Eu acredito nisso! O aluno desonesto tende a ser profissional desonesto. É a busca por uma titulação sem o pleno merecimento. O péssimo hábito de colar é resultante da negligência de muitos, que são desinteressados pelo estudo, ou, quando muito, da esfarrapada desculpa de que a cola é praticada em razão da falta de tempo para o estudo. Quem cola sai da escola, é verdade, mas certamente é uma saída pelos fundos, ainda que presenciada tão somente pelo aluno que colou...

Enéias Teles Borges
Postagem original: 12/11/2009
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5 comentários:

Cleiton Heredia disse...

A relação entre a cola na escola e a personalidade desonesta existe, mas não da forma generalizada como o texto pretende sugerir.

Existe uma enorme diferença entre o aluno habituado a colar por ser um negligente e desinteressado no estudo, e o aluno que leva a sério sua vida acadêmica, porém por razões contigenciais se vale de algum "lembrete" para uma eventualidade qualquer no momento da prova.

Não irei negar que em ambos os casos existe a desonestidade, pois ela é patente idependente da situação. Porém, no primeiro caso estamos falando de um problema de caráter que irá acompanhar a pessoa para o resto de sua vida (se ela não decidir mudar, é claro). Já no segundo caso, o aluno foi desonesto, mas não somente tem consciência disto, como até se envergonha daquilo.

Não quero justificar o aluno que cola, mesmo que seja uma única vez em pleno desespero de causa. Se ele for pego, deve ser punido da mesma forma que o malandro que vive fazendo isto. A lei é para todos e não faz acepção de pessoas.

Eu mesmo já colei raríssimas vezes nos meus tempos de colégio, mas considero aquilo coisa de moleque imaturo que queria dar uma de "espertão" diante dos amigos. Já nos cursos de 3º grau e pós graduação nunca colei, pois a gente acaba amadurecendo e entendendo que não estar enganando o professor, mas sim a mim mesmo.

Por outro lado, é possível que existam pessoas que afirmam nunca terem colado na vida, mas que depois de "grandinhos" resolveram se dar bem por meios nada convencionais.

Tudo é uma questão de caráter!

Ricardo disse...

Tem um selo de reconhecimento para você lá no meu blog. O seu blog é D+.

Ricardo disse...

Um dia desses eu conversei com um ser humano totalmente honesto, logo em seguida eu acordei. Foi um sonho legal. (rs)

Altamirando Macedo disse...

E o cotista que cola?
Além de despreparado, é desonesto?
Já é maioria, que teremos no futuro?

Anônimo disse...

Hum!

Bem lembrado, meu caro. Sem dúvida, no geral é isso aí mesmo. Mas, como bem o Cleiton lembrou, há exceções. Eu, por exemplo, deo ter colado uma ou duas vezes lá no primário, talvez no secundário. Nunca na universidade.

É isso.

Alchem ^^

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