O final de um sequestro não significa alívio total para a família. Ficam as lembranças e os medos. A sombra assusta, as pessoas assustam, a vida assusta... Ligações não completadas, barulho de carro freando, vozes desconhecidas e outros (...) são motivos para o desconforto.
A vítima principal do sequestro não tem paz, seus familiares sofrem juntos e os amigos passam a pensar: “foi pertinho de nós, quem será o próximo?” Sai o sequestro e entra o pavor. O medo da repetição, o medo sempre o medo!
Quais são os fatores que promovem essa violência e esse sofrimento nas vítimas? A falta de dinheiro? As desigualdades sociais? A vaidade de quem não tem recursos e quer viver como “rico”? Não sou sociólogo nem tenho essa pretensão, mas pergunto: quais são os principais motivos? É possível minorar esse estado de coisas sem usar exclusivamente o poder coercitivo?
Parece-me que não adiantam os cuidados de praxe. Os meliantes sempre estarão um passo à frente e com o fator surpresa como arma imbatível! Não nos basta torcer, não nos basta orar, não nos basta cautela! Nada ou quase nada pode se insurgir contra essa violência que nos conduz ao imponderável!
Faz algum tempo a minha esposa esteve numa UTI por um problema sério de saúde. Ficamos apreensivos e os amigos sofreram conosco. Acontece que existia uma equipe médica lutando pela vida...
O pavor que nos ocorreu essa semana não nos concede uma equipe médica. Proporciona-nos muitos amigos que, a nosso exemplo, nada podem fazer a não ser sofrer também...
Uma loucura!
Enéias Teles Borges
A vítima principal do sequestro não tem paz, seus familiares sofrem juntos e os amigos passam a pensar: “foi pertinho de nós, quem será o próximo?” Sai o sequestro e entra o pavor. O medo da repetição, o medo sempre o medo!
Quais são os fatores que promovem essa violência e esse sofrimento nas vítimas? A falta de dinheiro? As desigualdades sociais? A vaidade de quem não tem recursos e quer viver como “rico”? Não sou sociólogo nem tenho essa pretensão, mas pergunto: quais são os principais motivos? É possível minorar esse estado de coisas sem usar exclusivamente o poder coercitivo?
Parece-me que não adiantam os cuidados de praxe. Os meliantes sempre estarão um passo à frente e com o fator surpresa como arma imbatível! Não nos basta torcer, não nos basta orar, não nos basta cautela! Nada ou quase nada pode se insurgir contra essa violência que nos conduz ao imponderável!
Faz algum tempo a minha esposa esteve numa UTI por um problema sério de saúde. Ficamos apreensivos e os amigos sofreram conosco. Acontece que existia uma equipe médica lutando pela vida...
O pavor que nos ocorreu essa semana não nos concede uma equipe médica. Proporciona-nos muitos amigos que, a nosso exemplo, nada podem fazer a não ser sofrer também...
Uma loucura!
Enéias Teles Borges
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