sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O PESO DA IDADE - II

O peso da idade - II
Enéias Teles Borges


Ontem eu saí do trabalho às 17:30 horas, da Zona Norte de São Paulo e segui rumo à minha casa, que fica na Zona Sul. Foram três horas e quinze minutos no trânsito! Ouvi noticiários, programas esportivos e um pouco de música. Foi horrível!

Para “escapar” das dores nas costas – tanto tempo dentro do carro – eu pensei, pensei e pensei. Sentindo as dores decorrentes do “peso da idade” eu tomei parte do tempo dentro do veículo para refletir um pouco sobre a minha vida e sobre o ano de 2008.

O ano que está finalizando foi duríssimo! Muito trabalho, muito trânsito, muita notícia ruim. Mas sinto que não devo reclamar. Em alguns pontos (não muitos) o ano foi bom e mister se faz valorizar também seu lado melhor.

Na minha vida, efetivamente, algo precisa ser mudado! O peso da idade não me permite mais o “luxo” de ficar tanto tempo dentro do carro. Uma das metas para 2009 é simples: mudar para um carro com câmbio automático. Sem ter que cambiar e pisar no pedal da embreagem sentirei menos o efeito do peso da idade.

Quem sabe até não terei melhores condições para aproveitar o trânsito para pensar mais na vida, sua origem, seu destino, religião, ateísmo...

Vida de quem vai envelhecendo é assim: nunca deixar de pensar, nunca deixar de ler, nunca deixar de si valorizar e sempre buscar um motivo para minimizar a dor...

Uma forma honesta de assumir o peso da idade...
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2 comentários:

Cleiton Heredia disse...

Meu amigo, por favor, pare de falar em peso da idade! Você tem APENAS 46 ANOS. Deixe esta conversa para quando chegar aos 60.

Agora, compre sim um carro automático e verá como este pequeno detalhe fará uma grande diferença.

Um abraço e lembre-se que estamos vivendo a melhor fase da vida de um homem, ou seja, a faixa dos 40 anos, quando ainda temos vitalidade para usa-la com a maturidade adquirida pela experiência (juntando estes dois - vitalidade e maturidade - nenhum jovem é páreo para nós).

Anônimo disse...

Grande Enéias,

Câmbio automático é o máximo. Fiquei viciado e agora só volto ao velho câmbio manual na marra.

Esse trânsito de Sampa está cada vez pior. Ontem e hoje gastei em média 2:30h para chegar em casa (a maior parte das quais dentro de um fretado colocando a leitura em dia).

Sobre o peso da idade, o Cleiton já disse tudo. A vida começa aos quarenta. (rs)

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