quinta-feira, 31 de julho de 2008

Um pé engessado

Eu estava desligando o despertador e minha esposa, que levanta um pouco mais cedo, sentou-se na cama e me disse que não estava conseguindo pisar no chão. No dia anterior ela tinha pisado em falso e machucado o pé. Bem na sola, no meio do pé. Nem se atentara tanto para o fato pois a dor intensa só se manifestou no dia seguinte quando colocou o pé no chão.

Ela ligou para o trabalho avisando que iria ao pronto socorro. Resolvi levá-la pois se ela não podia andar, como poderia dirigir o veículo? Remarquei meus compromissos da manhã para a tarde e os da tarde para a noite e fui à clínica. Consulta, raio “x” e gesso por oito dias. Ela está em casa, de “molho” e não poderá pisar no chão até sábado. Somente na próxima quinta-feira será feita nova avaliação médica.

Parecia algo tão insignificante, mas como terminou?

Fiquei refletindo a respeito desses pequenos incidentes, dos pequenos detalhes que no primeiro momento parecem sem valor. Quantas coisas boas e ruins acontecem pelo cuidado ou pela negligência?

Pensei também: e se eu tivesse negligenciado, achado que era algo simples demais e não tivesse ido junto? Sei que as coisas teriam se resolvido, mas como costumo parafrasear: “não basta ser marido, tem que cuidar...”

Moral da história: deveremos sempre (sempre mesmo!) atentar para as pequenas coisas. Essa pequenez pode ser apenas aparente.

Até cito uma frase que valoriza o arrazoado acima:“de tostão em tostão se chega ao milhão” (Tio Patinhas). Sabe-se, também, que de tostão em tostão se gasta um milhão.

Valorizando as pequenas coisas chega-se a um lugar, desvalorizando as pequenas coisas chega-se a outro lugar.

É tudo uma questão de escolha, pelo cuidado ou pela negligência.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Que azar da Graciane! Desejo a ela uma rápida recuperação.

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