Quando *Leão Tolstoi escreveu que “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas” não estava afirmando que todo patriota é um canalha, mas que o canalha, muitas vezes busca guarida no falso patriotismo.
Patriotismo tem sido a bandeira de muitos: bons e maus. Existem aqueles que estão dispostos a outorgar o que de melhor possuem para guarnecer a Soberania da pátria mãe. Exemplifico dizendo que o verdadeiro patriota não aceitará discursos conspiratórios que se insurjam contra a posse e a propriedade da Amazônia brasileira. O canalha teria coragem, sob a égide do falso patriotismo, de protestar por atitudes que a despeito do aparente amor à pátria, não passam de demagogia de esgoto.
O patriotismo vem à baila quando a Seleção Brasileira de Futebol entra em campo. É a “pátria de chuteiras”. O povo vibra, canta, sorri e chora. Faz parte e até se mostra bonito. Mas o canalha também se serve desse momento para fazer propaganda que além de fugaz é deletéria. Nociva ao extremo! Capaz de obliterar o canto de alegria dos patriotas descamisados.
Anda meio difícil ser patriota e ensinar o patriotismo. Está tudo muito confuso. A confusão é cama quente do canalha.
As noções elementares de civismo, que devem ser implementadas na rede educativa, estão sendo ministradas por verdadeiros e também por falsos patriotas. Surge uma geração confusa com a mente minada por informações contraditórias advindas de outras mentes que são doentias. De fato, está difícil ser patriota. Não tem sido fácil, para o povo brasileiro, dividir esse magnífico reduto com os canalhas.
A questão é: como identificar o canalha e minar-lhe as forças? Eis aí a grande missão do verdadeiro patriota.
Enéias Teles Borges
*Nota: Há quem diga que a frase é do inglês Samuel Johnson.
(Postado originalmente em 20/06/2008)
Patriotismo tem sido a bandeira de muitos: bons e maus. Existem aqueles que estão dispostos a outorgar o que de melhor possuem para guarnecer a Soberania da pátria mãe. Exemplifico dizendo que o verdadeiro patriota não aceitará discursos conspiratórios que se insurjam contra a posse e a propriedade da Amazônia brasileira. O canalha teria coragem, sob a égide do falso patriotismo, de protestar por atitudes que a despeito do aparente amor à pátria, não passam de demagogia de esgoto.
O patriotismo vem à baila quando a Seleção Brasileira de Futebol entra em campo. É a “pátria de chuteiras”. O povo vibra, canta, sorri e chora. Faz parte e até se mostra bonito. Mas o canalha também se serve desse momento para fazer propaganda que além de fugaz é deletéria. Nociva ao extremo! Capaz de obliterar o canto de alegria dos patriotas descamisados.
Anda meio difícil ser patriota e ensinar o patriotismo. Está tudo muito confuso. A confusão é cama quente do canalha.
As noções elementares de civismo, que devem ser implementadas na rede educativa, estão sendo ministradas por verdadeiros e também por falsos patriotas. Surge uma geração confusa com a mente minada por informações contraditórias advindas de outras mentes que são doentias. De fato, está difícil ser patriota. Não tem sido fácil, para o povo brasileiro, dividir esse magnífico reduto com os canalhas.
A questão é: como identificar o canalha e minar-lhe as forças? Eis aí a grande missão do verdadeiro patriota.
Enéias Teles Borges
*Nota: Há quem diga que a frase é do inglês Samuel Johnson.
(Postado originalmente em 20/06/2008)
7 comentários:
Enéias,
E o que você me diz daquele tipinho de religioso que se recusa a pegar em armas quando convocado a servir ao exército. O miserável não está disposto a matar ou morrer pela pátria, mas espera que outros façam isso no seu lugar. Basta ver como qualquer um deles recorrerá aos serviços policiais no caso de tentativa de arrombamento de suas casas.
Por que numa situação dessas o canalha em questão não se ajoelha e pede proteção a Deus, ao invés de colocar a vida de um militar em jogo num provável confronto armado com o bandido?
Esse tipo de gente é canalha mil vezes.
Há uma diferença grande entre o patriotismo dos países imperialistas e o patriotismo dos povos que querem se libertar. Quem enfrentou e derrotou o nazismo nos países ocupados foram as frentes patrióticas de libertação. A ex URSS denominou a 2ª guerra de a Guerra da Mãe Pátria e não de guerra internacionalista proletária contra o chauvinismo germânico. E um nazista só podia ser nacionalista se fosse alemão, fora disso era um quinta coluna.
A confusão vem da dogmatização de expressões que têm um cunho histórico. O patriotismo que Tolstoi se referia era o dos grandes impérios. Já o cidadão de um país do terceiro mundo tem obrigação de ser um patriota ou então é um canalha.
A frase "O patriotismo é o último refúgio de um canalha" é de autoria do escritor e pensador inglês Samuel Johnson e não de Tolstoi.
O fato de ter sido dito por a ou b não é o fundamental, embora seja pertinente de sua parte corrigir essa informação; nada como a verdade. Mas o que tem de fundamental nesse debate é que o nacionalismo desapareceu da classe política brasileira, principalmente da esquerda, masa até do povo. Há uma razão de base que é o fato de isso ser comum entre países jovens e há outra justificativa pelo fato dos militares terem abusado de um ufanismo vulgar e de um patriotismo alienado e ultrapassado. Entretanto essa mesma esquerda abusa de um patriotismo falso e superficial que foi introduzido pelos militares e que se retringe às competições esportivas e e a elogios interesseiros e maliciosos dos países colonialistas. Enquanto isso o país está sendo sangrado e assaltado literalmente com esse modelo e ninguém coloca em debate essa questão. Além de que sua soberania está cada vez mais questionada, inclusive sobre seus territórios que em 500 anos jamais tinha sido questionada. essa expressão, o patriotismo é o último refúgio de um canalha é altamente negativa na atual conjuntura política brasileira e deve ser substituída por, o patriotismo é a primeira trincheira de um brasileiro. A outra expressão, foi muito apropriada na época que desembocou na primeira guerra mundial e foi citada com justeza no filme Glória Feita de Sangue (com Kirk Douglas), mas hoje ela é infeliz e desumana pois não são só os brasileiros vítimas do neocolonialismo imperialista, mas a maioria da população do planeta. Ela deveria ser substituída por, o falso internacionalismo é o último refúgio de um canalha.
Francisco SAntana
Entendo que todo patriota, levando-se em consideração o repugnante patriotismo americano, quando não se esconde atrás da bandeira de um estado para maquiar seus interesses, que são geralmente elitistas (de extrema direita), são alienados, manipulados para incentivarem a invasão de um país sem qualquer justificativa plausível, basta falar em patriotismo... e na vontade de deus.
Os grandes crimes contra a humanidade desde o fim da segunda grande guerra para cá têm sido cometidos em nome da liberdade, dos direitos humanos, da democracia e contra o direito a auto determinação dos povos, ou seja contra o nacionalismo dos povos que querem se libertar do imperialismo americano, que quer impor ao mundo o modelo democrático consumista ocidental. E inventaram um novo inimigo, a religião islâmica, ou seja o deus Alá.
Esses crimes e genocídios, portanto estão sendo cometidos contra o nacionalismo e contra Deus (do Islã).
Não é Deus Alá, mas Alá, que, segundo o Houaiss, é "a designação muçulmana de Deus".
Postar um comentário