sábado, 13 de agosto de 2011

Sem esperança: viver ou vegetar?

O que é um homem sem esperança? O que é viver sem esperança? Viver sem esperança é viver ou vegetar? É melhor viver sob uma esperança, ainda que sem fundamentos aparentes, do que viver a realidade nua e crua? Em que se baseia a esperança humana?

Muitos entendem que a esperança está escudada em forças do além. Forças transcendentais que guarnecem a vida humana. As pessoas são propensas a crer em algo. Isto não quer dizer que a crença seja baseada em algo verdadeiro e sim que o ser humano carece de algo que vem de fora.

A revista Época desta semana tem, como reportagem de capa: “a fé faz bem à saúde”. É claro que os tendenciosos de sempre dirão que “deus” incutiu no interior da mente humana essa propensão para a fé. Outros dirão que o ser humano é um medroso natural, teme a morte, não a aceita e busca, incessantemente, uma solução para o fim. Esta busca é uma forma de fé.

Não importa se a discussão é promovida por teístas ou ateístas: a esperança é essencial, pois ao que tudo indica, viver sem ela não é viver e sim vegetar...

A questão não está adstrita ao fim da vida. Ela se estende ao que se quer que venha depois. De onde veio esse desejo de ter algo além desta realidade nua e crua? De deus? Da racionalidade humana?

Seriam felizes aqueles que conseguem viver à parte disso tudo? Sim, porque existem pessoas que passam por essa vida como se ela fosse obrigação ou rotina chata. Querem mais é que tudo termine! O sossego de muitos está na convicção que depois da morte virá o nada e com o nada a tão sonhada inconsciência...

Sem esperança: viver ou vegetar? Não seria interessante viver como se fôssemos eternas crianças e que Papai Noel sempre viria, no dia 24 de dezembro, deixar um presentinho no pé de meia? Não seria maravilhoso viver, sabendo que no Grande Natal, o eterno Papai Noel, desceria nas nuvens para presentear-nos com a eternidade em campos floridos e ao som de harpas? Não seria fabuloso saber que depois dessa vida mudaríamos para um estágio superior, até atingir uma perfeição inefável?

Não crendo em nada para depois desta vida, como viver? Não seria vegetar desesperadamente? Não seria esse desespero que invade a alma o grande originador da fé? Da fé que faz bem à saúde? Se ela faz bem à saúde por que não exercitar uma, qualquer que seja?

Viva com fé, meu amigo, pois ela faz bem! Quem tem fé tem esperança! Quem tem esperança vive! Vive um sonho! Quem não gosta de sonhar?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 24/03/2009

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Um ateu praticante...

Do Blogue DEUSILUSÃO

Eu sou ateu. Praticante.

O ateu não é, como muito estupidamente se pensa, aquela pessoa que ‘não acredita em nada’. Eu acredito, sim, em muitas coisas. Uma delas é que um mundo sem religião seria um lugar bem melhor para se viver. As pessoas poderiam muito bem inventar quantos deuses quisessem para adorar, pelos quais estragassem as suas vidas e desperdiçassem o  seu tempo. Isso seria problema delas, desde que mantivessem esses hábitos na sua privacidade. Entretanto, a religião é o que faz com que essas ilusões se tornem prejudiciais não só para quem nelas acredita, mas  para todos nós.

Você pode querer argumentar que a “sua” religião é uma religião “do bem”, “boazinha”, “não faz mal a ninguém”, isso querendo comparar com, digamos, a religião muçulmana. Mas como você, obviamente, não consegue entender, se a sua religião não é uma das três grandes monoteístas — cristã, judaica e islâmica –, nem a dos mórmons, nem a hindu, nem uma das outras menores,  se a “sua” não é uma dessas, é com absoluta certeza uma ramificação de uma delas, ou uma ramificação de uma ramificação, dentre as inúmeras outras que pipocam todo dia no “mercado”, e que você “a escolheu” porque ela serviu em você — como um sapato. Mas, assim como o sapato, a “sua” religião também foi fabricada para suprir uma necessidade sua e gerar renda para o seu fabricante. Você obviamente não tem interesse em enxergar a quantidade de gente que está enriquecendo com isso; mas outras pessoas enxergaram: daí o motivo de tantas “novas” igrejas. A indústria da fé.

Mas o seu argumento continua de pé: sua religião é do bem. Você pode querer dizer que a sua religião não quer dominar o mundo, matar infiéis, impor à força o seu Deus, governar o país, etc. Você pode dizer, por exemplo, que não pertence à fé cristã, que ceifou milhões — milhões — de vidas humanas ao longo da História pela fogueira, pela tortura, pela espada, pelas guerras e por aí afora. Mas o que você também não entende, e talvez mesmo não queira entender, é que ela só não fez isso tudo porque nunca teve o poder para isso. Nunca teve, ou não tem “ainda”.

Esse blog foi concebido não só para expressar algumas das minhas opiniões sobre Deus, religião, fé, ateísmo e tal. Eu pretendo convidar pessoas religiosas para lerem os meus textos e darem suas opiniões. Não farei isso na intenção de que se tornem ateias, de que aceitem a minha visão do mundo, mas, sim, com o tentador convite para que me convençam de suas crenças e derrubem as minhas, e que possam, com isso (quem sabe?), “salvar a minha alma”.

Um outro motivo para a criação do blog é a minha própria proteção. É mais seguro defender minhas opiniões daqui. Um ateu dificilmente conservaria todos os dentes na boca caso se atrevesse a usar o mesmo expediente de pregar em praça pública as suas convicções, tal como o crente faz. Não é nada fácil imaginar que um grupo de ateus seria capaz de se reunir e agredir um pregador que estivesse divulgando as suas crenças num local público. Entretanto, seria exatamente isso o que se poderia esperar dos religiosos se fosse um ateu o orador. Por isso eu prefiro a relativa segurança da web à insegurança do púlpito. Eu considero as pessoas religiosas tão inofensivas quanto um bêbado dirigindo uma escavadeira. Ou segurando um revólver. Um ateu covarde, vivo e “praticante” é infinitamente mais útil do que um ateu valente e morto. Nós, ateus, não precisamos de mártires.

Eu “criei” esse blog em 3 passos. Levou apenas 6 minutos. No 7º eu descansei.

Autor: Valmidênio Barros do Blogue DEUSILUSÃO.

Nota: Um dos melhores blogues da internet brasileira. Impossível ler os textos e deixar de imaginar uma mente inteligente por trás.

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sobre o advogado, no seu dia...

Sou advogado e repito o que ouço: "Advogado é igual plano de saúde, todo mundo tem que ter um. Quem paga um plano de saúde o faz por segurança, mas jamais desejaria usá-lo. Assim é também com o advogado..."

Enéias Teles Borges

O ateu não é bom?

O pai, homem religioso, em conversa com o filho, ainda criança, disse:

- O que faz o homem ser bom é a presença de Deus no coração. O ateu não crê na existência de Deus, logo não o tem no coração. O ateu não é bom...

O tempo passou a criança cresceu e, na condição de adolescente, conheceu muitas pessoas. Inclusive ateias. Notou que os ateus não diferiam muito dos religiosos. Um dia disse isso ao pai e ouviu como resposta:

- Quando o ateu faz algo bom é porque Deus o está usando como objeto. Nem mesmo o ateu se dá conta disso. O ateu definitivamente não é bom. As boas obras que ele pratica não vêm dele, mas da ação de Deus, sem a sua consciência.

O filho resolveu não discutir com o pai. Não adiantava muito dar murro em ponta de faca.

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Religião: temor e esperteza

Todas as religiões são fundadas sobre o temor de muitos e a esperteza de poucos. (Stendhal)

A globalização da tirania e mentira homossexualista

Nem sempre gay era homossexual. Há muito tempo atrás, a palavra inglesa “gay” significava predominantemente “feliz”. Depois, passou a ter também a conotação de “embriagado” e “depravado”, conforme definição do Dicionário Webster, edição de 1828. Em nossos dias refere-se somente a homens que fazem sexo com outros homens. Mas a definição poderia também sem injustiça nenhuma incluir “depravado, drogado”, etc.
O sentido homossexual se apoderou tanto da palavra “gay” que ninguém nos EUA a usa para classificar alguém de “feliz”. Se você chegar a um americano normal e disser que ele está “gay”, ele não vai ficar feliz. Ele vai se sentir insultado. Afinal, o que a palavra “gay” hoje tem a ver com feliz? O que o homossexualismo tem a ver com felicidade?
Para nós brasileiros, o que a palavra inglesa “gay” tem em comum com nossa cultura? Absolutamente nada. Mas é aí que entra o papel da influência. Um império tem a capacidade de modificar as culturas e sociedades que estão sob seu controle. É o mais forte prevalecendo sobre o mais fraco.
Não só a palavra “gay”, mas também o modo de atuação dos grupos gays do Brasil espelha fielmente os grupos homossexuais do país que os marxistas brasileiros sempre acusavam de “império americano”. E não é que eles estavam certos? Tudo o que os marxistas brasileiros estão impondo hoje no Brasil vem do império. Sejam leis e políticas pró-homossexualismo. Sejam leis e políticas pró-aborto. Sejam leis e políticas de cotas raciais e absurdos semelhantes — tudo vem do império.

Recomendo a leitura do texto inteiro em Julio Severo.

Nota: Temos que dar atenção a todo forma de abordagem. O tema homossexualidade é atual e tomou conta do mundo.

Enéias Teles Borges

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Saindo do buraco

Sacudindo a poeira

Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel. Concluiu que o cavalo já estava muito velho e não servia mais para nada. Também o poço já estava mesmo seco. Precisava ser tapado de alguma forma. Portanto não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente. Porém para surpresa de todos, o cavalo quietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caia sobre as costas o cavalo sacudia, dando um passo sobre essa mesma terra que caía no chão.

Assim em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

Moral da história:

A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você já estiver dentro do poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos, se não nos dermos por vencidos. Use a terra que lhe jogam para seguir adiante.

Recorde as cinco regras para ser feliz:

1. Liberte o seu coração do ódio.
2. Liberte sua mente de preocupações.
3. Simplifique a sua vida.
4. Dê mais e espere menos.
5. Ame mais e aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.

Anônimo


Nota do Editor: Lembro-me dos tempos em que eu palestrava (pregava) nas igrejas adventistas. Eu procurava sempre alguns exemplos, parecidos com este, para conclamar à luta...

Enéias Teles Borges
Postagem original:  31/08/2010

Excesso de religião...


Que a crença é algo bom, mas a ortodoxia da religião é algo ruim, todos nós sabemos. Daí podermos dizer que a crença em algo acima do ser humano faz bem. Podemos dizer, também, que o mundo seria maravilhoso sem religião. Refiro-me à religião que reivindica para si o status de ser “a única verdadeira”.

O problema maior é que existe um excesso de religiões. São segmentos demais reivindicando a “verdade verdadeira”.

Dizer que o sofrimento no interior do ser humano decorre da “ausência de Deus no coração” já é, por si só, algo tenebroso. Imaginem milhares de religiões (culturas religiosas) tentando preencher a tal “ausência de Deus”...

Religião demais, na face da terra, é tão perniciosa quanto a suposta ausência de divindade inserida na mente dos homens. Essa quantidade imensa de centros de difusão de fé provoca um ruído no mundo, que sobrepuja terremotos, tsunamis e afins. Enquanto os fenômenos naturais afetam o exterior da vida humana, a religião em excesso, provocada pela infinidade de igrejas e seitas, afeta o comportamento da humanidade e a coloca contra a parede.

O ser humano emparedado faz bobagem. Ficar entre a parede e o ruído das religiões é um castigo que a humanidade “pecadora” não merece...

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Esperando pelo homem perfeito...

É uma espera longa, sem fim. Ingrata por natureza. Existem aquelas que acreditam nessa possibilidade. Estão prontas para acreditar em muito mais, incluindo Papai Noel. Enquanto esperam pelo homem perfeito os imperfeitos disponíveis vão se juntando às menos exigentes. Esperar pelo homem perfeito significa morrer solteira...

Enéias Teles Borges

A inteligência e a fidelidade sexual

Um estudo, no mínimo curioso, sugere que os homens mais inteligentes tendem à fidelidade, isto é: quanto mais baixo o QI, maior a tendência para a infidelidade. O mesmo estudo concluiu que o liberalismo político e o ateísmo são características dos mais capacitados. Mais: o estudo sugere que tudo isso é sinal da evolução da espécie.

Esse estudo será, obviamente, recusado (em parte) pelos criacionistas radicais. Os cristãos certamente concordarão com a conclusão inteligência x fidelidade. Aceitar que o ateu é mais inteligente? Jamais!

Reportagem completa no Universo Online.

Enéias Teles Borges
Postagem original:  01/03/2010

Deus está morto?


A revista Galileu, num texto de Cássio Starling, chama a atenção do leitor para o surgimento de um novo “kit” ateu, que vem sob o título de neoateísmo. A argumentação é escudada numa lógica simples e de difícil refutação. Os ataques são fulminantes (isso não quer dizer que estão repletos de razão), conforme texto exemplificativo:

"Sugiro que 1 bilhão de cristãos se juntem para rezar por um, apenas um, amputado. Peçam para que o membro perdido volte a crescer. Impossível? Isso ocorre diariamente com as salamandras, sem que, presumivelmente, nenhum pastor reze para que aconteça." Essa ideia é uma amostra do terreno lógico sobre o qual se alicerça o mais recente ataque a Deus. Seu autor, o ensaísta norte-americano Sam Harris, estudou filosofia em Stanford e conclui um doutorado em neurociência sobre como o cérebro lida com a crença. Isso deu a ele a base necessária para que escrevesse A Morte da Fé - Religião, Terror e o Futuro da Razão, livro que chega agora ao Brasil pela Companhia das Letras (Revista Galileu).

Nota: É mais uma batalha que leva na direção do nada! Os argumentos utilizados pelos neoateus têm o mesmo efeito dos argumentos dos criacionistas, pois são argumentos surrados contra argumentos igualmente surrados. Os ateus divertem-se sugerindo que os criacionistas são bobos e os criacionistas cristãos, citando a Bíblia, repetem o milenar discurso que afirma: “disse o louco no seu coração, não há Deus”. Neste embate, cujo troféu será o nada, todos perdem. O que emerge? A intolerância, que antes era exclusividade quase total dos criacionistas, conseguiu novo aliado: os neoateus! É lamentável!

Quem ganha mais com isso? Aquele que investe neste tipo de aventura! Imaginem quantos livros e revistas são comprados por partidários dos dois lados! Aquele que escreve ganha! Aquele que refuta, não o faz de graça! Na guerra entre teístas e ateístas a massa perde, mas sempre existe a minoria que aufere resultados: a que vê em tudo isso uma fonte de comércio eterno! Querem ter uma idéia do que acabei de digitar? Basta seguir o link abaixo. Convém ler todo o conteúdo. Depois eu sugiro que você, leitor amigo, pare e pense: quem ganha? Quem perde? Vale mesmo seguir por essa trilha?



Enéias Teles Borges
Postagem original: 17/11/2009

domingo, 7 de agosto de 2011

O leproso e o ateu

Nos antigos tempos bíblicos os leprosos eram mantidos fora do arraial. Todos deles. Medo de contrair a temida doença.

Nos tempos atuais os ateus são tratados como leprosos. Todos se afastam deles, como se fossem doentes.

Nos tempos antigos era importante evitar o leproso porque havia real possibilidade de contrair a doença. O povo temia a doença, mas não odiava os leprosos.

Nos tempos atuais o criacionista se afasta do ateu por medo e por preconceito. O povo religioso teme o ateísmo e odeia os ateus.

Importante saber que ateísmo não é doença. E mais: fica muito feio para o povo que se diz de fé e paz odiar quem pensa de forma divergente.

O sonho do criacionista, em sua maioria, é o de pisar no ateu, como se este fosse um pequeno ser humano...
 
Enéias Teles Borges

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Transmitindo a esperança...

Um líder de igreja local resolveu visitar seu superior para lhe pedir conselhos. Seu comandante era um homem escolado, idoso e com muita experiência no trato dos fiéis. Lá chegando abriu o coração.

- Está muito difícil cuidar da igreja. Sou procurado todos os dias para dar conselhos, efetuar casamentos, funerais e muitas outras atividades afins. Tenho consolado as pessoas, mas preciso ser franco: não consigo acreditar mais naquilo que doutrino.

O ancião olhou para aquele jovem líder de igreja local e lhe disse:

- Quanto eu tinha a sua idade tive que enfrentar as mesmas situações e depois, como você está fazendo agora, aconselhei-me com um ancião. Vou lhe transmitir o mesmo que ele me ensinou e aquilo que faço até hoje.

- Ele me ensinou (prosseguiu o ancião) que nós temos uma missão especial, pois somos mais fortes que a maioria das pessoas. Ensinou-me que os fiéis, assim como nós, vivem num mundo cão. Vivem e sofrem, tendo como consolo a esperança da fé que professam. Percorrem o vale da sombra da morte cultivando uma convicção que nós transmitimos: a de que depois desta vida miserável haverá uma vida melhor.

- Imagine se nós (disse mais o ancião), que não cremos no que pregamos, começássemos a mostrar para eles a realidade da vida e da morte. Imagine se mostrássemos que depois desta vida horrível e curta não existe mais nada além do nada eterno...

- Siga o meu conselho (concluiu o ancião), o mesmo que recebi com a sua idade. Continue transmitindo a esperança. Mesmo sabendo que ela está escudada em ficção, continue até que você fique velho como eu. Transmita um pouco de alegria aos membros da sua igreja. Eles não possuem nada além da fé! Imagine se também deixassem de possuir a esperança...

Foi assim que aquele jovem pastor de igreja local, seguiu cumprindo a sua missão. A de oferecer fantasia, para combater a dura realidade da vida e da morte.

Por que tirar a esperança de um povo, quando não se tem nada melhor para colocar no lugar? No mundo religioso a ignorância quanto à verdade da vida e da morte é importante fator de esperança. A esperança não precisa coadunar com a verdade...
 
Enéias Teles Borges

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Orgulho Heterossexual

A Câmara de São Paulo aprovou nesta terça-feira projeto de lei do vereador Carlos Apolinario (DEM) que cria o Dia do Orgulho Heterossexual, a ser comemorado no terceiro domingo de dezembro. 

Leia mais na Folha Online.

Nota: Isso é bom? Será que promoverá algum tipo de atrito? Sou contra essa conversa de orgulho homo ou orgulho hetero. Sou a favor da ausência total de discriminação, não importanto a orientação sexual de qualquer pessoa. Tudo sem alarde, tudo sem ruído...

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A realidade e a ficção


É incrível como o ser humano mistura a ficção com a realidade. É impressionante como é possível misturar o que se deseja com o que existe e extrair de tal mistura um mundo de esperanças. O mundo é feio, o sonho é bonito. Daí surge uma fantástica mistura. A fantasia de que a feiura deste mundo será compensada pela beleza da vida noutro mundo. Eis a mistura da realidade com a ficção. A realidade é esta vida passageira, a fantasia é a esperança de que haverá uma vida eterna e sem dor (sempre no futuro - anos, décadas, séculos e milênios adiante...).

Assim vai caminhando a humanidade, ao sabor da ficção e da realidade, sonhando com a concretização da esperança...

Enéias Teles Borges

Textos Relacionados

Related Posts with Thumbnails