Eram dois jovens inteligentes e esperançosos. Queriam servir à humanidade e decidiram estudar medicina. Ambos foram aprovados no dificílimo exame vestibular.
Um deles recebeu a mensagem do sábado e se viu obrigado a descontinuar a Faculdade de Medicina. Não houve como ficar sem aulas no sábado. Abandonou a faculdade, mas abraçou a fé. A despeito dos anseios e disposição para servir, não teve como se projetar na vida, da forma como planejara...
O outro tornou-se grande médico e depois de uma década ficou rico. Já na fase áurea recebeu a mensagem do sábado e tornou-se religioso. Continuou exercendo a medicina com capacidade e com sucesso. Abraçou a fé, projetou-se na vida, da forma como planejara...
Na igreja encontrou o amigo de juventude e contrastou a situação financeira de ambos. Os dois eram capacitados, mas apenas um conseguiu realizar o sonho de servir à humanidade na condição de médico.
Quem via ambos logo pensava: "dois homens de fé. Um deles, porém, é profusamente abençoado e tem oferecido alento na dor e colaborado muito na igreja, inclusive com dízimos e ofertas importantíssimos para o avanço do Evangelho...
Qual foi o momento da bênção? Antes ou depois da conversão à fé? Qual o momento especial para receber "a verdade"?
Há situações que "causam espécie" nas pessoas, não é mesmo? Qual a explicação para isso tudo? Explicação racional ou aquela exposta pelos membros da FCFA (Fé Cega, Faca Amolada)?
Enéias Teles Borges
Um comentário:
Nesse caso só havia uma faculdade de medicina? Será que o que se formou médico, houvesse recebido a mensagem antes, teria desistido completamente do sonho a procurar outras alternativas? Porque o ônus do fracasso têm de ser atribuído à fé?
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