quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A religião e a vida normal e completa...

Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa. (Sigmund Freud)

É claro que os religiosos não concordam e jamais concordarão. Até porque os defensores da religiosidade defendem a única religião correta - justamente aquela da qual fazem parte. Já não gosto do uso do termo religião e prefiro trocá-lo pela expressão "cultura religiosa". A suposta religião tem sido transmitida por herança, logo isso me parece algo cultural.

A liberdade das amarras da religião é muito importante para o homem ético. A pessoa ética sempre buscará o senso comum. O religioso alega a prática do bem vinculada à ação da religião na vida. O não religioso alega a prática do bem como uma obrigação moral de todos e em prol do verdadeiro bem: o bem comum.

Para o homem ético a ausência da religião lhe fará mais bem que mal. Aí sim, o pensamento de Freud se encaixa com perfeição. Uma vida normal e completa deveria independer de obrigações impostas por religiões múltiplas...

Enéias Teles Borges

3 comentários:

Anônimo disse...

Viver boa parte de sua vida “ancorado” por uma sensação de que você é acompanhado em todos os seus passos. De que suas ações resultarão em algo positivo para você e será recompensado em suas ações. E o contrário, de que ações erradas para com os outros serão pesadamente punidas aqui (na consciência) ou em algum outro momento de sua “existência”, funciona perfeitamente como ferramenta de ética.
Um dia, após uma jornada de questionamentos, que envolvem não só o fator cultural das crenças, mas propriamente sua consciência e a visão racional sobre fenômenos da natureza essa “ferramenta” deixa de funcionar e passa a ser perfeitamente substituída por outra, é quando você se percebe sem religião. São meios puramente cognitivos ou facilitadores de seu novo pensar.
Ética e altruísmo são construídos numa nova realidade sem a necessidade de um paternalismo ou Orientador. Mas devemos compreender a realidade, e que essa jornada de autoconhecimento é solitária.

MIRANDA disse...

É isso mesmo Enéias. A idéia central é essa, fora da religião nos sentimos melhor conosco mesmo e com a vida, sem as malditas amarras mais inventadas por homens do que por outra coisa.

Michelle Borges disse...

"Uma vida normal e completa deveria independer de obrigações impostas por religiões múltiplas..."
Essa frase sintetiza bem a minha opinião a respeito do tema abordado no post.

Boa postagem! =)

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