A política rasteira, também conhecida por politicagem, chega ao Brasil mais uma vez. Na época em que o povo está prestes a exercer a "democracia do voto obrigatório" aparecem os santos e os pecadores. São políticos que se dizem santos, falando daqueles que são pecadores. É possível confiar em qualquer político brasileiro?
Política é igual religião
Igual num ponto: cada segmento religioso se julga certo e, portanto, condena os demais. O mesmo ocorre com os políticos. Agigantam suas supostas virtudes e minimizam seus defeitos. Partem para o ataque contra os concorrentes.
A massa acredita
O povo acredita que um é melhor ou menos pior que o outro. O povo escolhe e em seguida começa a descer o chicote na oposição. É impressionante como a massa reage. Na era da internet são incontáveis as mensagens criticando quem está na frente.
O envolvimento das igrejas
Lamentavelemente as igrejas em geral estão se envolvendo. Não oficialmente, mas através dos formadores de opinião. Sabe-se que as igrejas protestantes estão permanente armadas contra o que imaginam ser a esquerda (como se ela ainda existisse no País). Existem segmentos, mais dentro do catolicismo, que antipatizam com a direita (como se ela ainda existisse).
Basta ler ou ouvir alguém para saber se é protestante ou católico. Qem fala mal do Serra, quem fala mal da Dilma? Observem e notarão. É fácil saber se é protestante, de igreja mais tradicional, ou se é de uma ala mais progressiva.
Tudo é farinha do mesmo saco
É uma pena, mas é real. O mundo da política, de uma maneira geral, é um jogo do poder. Existem os que estão usufruindo dele e existem os que querem usufruir. Aí começam as acusações: o sujo falando do mal lavado, o roto criticando o rasgado.
Autor: Enéias Teles Borges
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