Para quem está numa situação clínica muito complicada o lugar mais seguro é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), certo? Nem sempre...
Falta de conversa entre os médicos eleva o número de mortes em UTI
A falta de comunicação entre médicos de UTI pode aumentar a taxa de mortalidade, revela um estudo feito por grupo ligado ao Hospital Moinhos de Vento e à Universidade Federal de Ciências da Saúde, de Porto Alegre.
De tão grave, o problema é uma das prioridades da campanha lançada esta semana pela Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) com o objetivo de aumentar a segurança nas unidades de terapia intensiva.
"Certamente, a falta de comunicação é a primeira causa de eventos adversos em UTIs", diz Álvaro Réa-Neto, coordenador da campanha da entidade, que prevê reuniões em várias capitais. Um dos itens da cartilha é dedicado a essa questão.
O ambiente lotado de pacientes críticos, a correria dos profissionais e a falta de rotinas estabelecidas para disseminar as informações criam um terreno fértil para a comunicação truncada.
Leia o texto completo na Folha Online.
Nota: Recomendo a leitura atenta do inteiro teor da reportagem (veja os gráficos). Considero o tema assustador. É fundamental que a população esteja atenta e as autoridades atuando. A segurança, no âmbito da saúde, é um reduto do qual não podemos abrir mão.
Por: Enéias Teles Borges
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