sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A COLISÃO DE GALÁXIAS E O CRIACIONISMO

Minha série de perguntas...

Como o Criacionismo explica a colisão de galáxias? São fonte de vida ou de morte? Na colisão existem destruições e surgimentos de novos astros? Eventos assim não conspiram contra a corrente tradicional dos criacionistas? Em que lugar se encaixa um deus pessoal num contexto de morte e vida de astros celestes e eventuais viventes?

Nasa divulga imagem de galáxias em colisão composta por dados de três telescópios

Uma bela imagem de duas galáxias em colisão foi divulgada nesta quinta-feira (5) pela Nasa (agência espacial americana). As galáxias Antenas, localizadas a cerca de 62 milhões de anos-luz da Terra, são mostradas nesta imagem composta a partir de dados do Observatório Chandra X-ray (em azul), do Telescópio Espacial Hubble (ouro e marrom) e do Telescópio Espacial Spitzer (vermelho).

As galáxias Antenas têm esse nome por causa dos "braços" que exibe, que parecem antenas.

A colisão, que começou mais de 100 milhões de anos atrás e ainda está ocorrendo, tem provocado a formação de milhares de estrelas em nuvens de poeiras e gás nas galáxias. A grande maioria dessas jovens estrelas já explodiram como supernovas.

A imagem de raios-X Chandra mostra grandes nuvens de gás quente que foram injetadas com ricos depósitos de elementos de explosões de supernovas. Este gás enriquecido, que inclui elementos como oxigênio, ferro, magnésio e silício, será incorporado a novas gerações de estrelas e planetas.

Os pontos brilhantes na imagem são produzidos por material que cai em buracos negros e estrelas de nêutrons que são remanescentes de estrelas massivas. Alguns desses buracos negros podem ter massa quase cem vezes maior que a do Sol.

Os dados do Spitzer mostram a luz infravermelha de nuvens de poeira aquecida por estrelas recém-nascidas, com as nuvens mais brilhantes situadas na região de sobreposição entre as duas galáxias.

Os dados do Hubble revelam estrelas velhas e regiões de formação estelar em ouro e branco, enquanto os filamentos de poeira aparecem na cor marrom. Muitos dos objetos mais apagados na imagem são aglomerados que contêm milhares de estrelas.

A imagem do Chandra foi tomada em dezembro de 1999. A imagem do Spitzer, em dezembro de 2003. As imagens do Hubble foram tomadas em julho de 2004 e fevereiro de 2005.


Nota: Por mais que atualmente eu me esforce fica difícil conciliar Criacionismo puro e simples com o Criacionismo que aponte um ser pessoal e preocupadíssimo com sua obra.
 
Enéias Teles Borges
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4 comentários:

Ricardo Cluk de Castro disse...

Enéias,

Galáxias em colisão não é nada se comparado com a colisão de uma bala perdida com a cabeça de um inocente. E que tal a colisão de um vírus com um organismo debilitado? E de uma pedra com o corpo indefeso de uma mulher condenada pelos religiosos no Irã?

Ykhro disse...

Galáxias fazem parte de um Todo, o qual é tão dinâmico que “quer” comportar-se como Caos – mas acaba produzindo aquilo que nós conseguimos interpretar como ordem ou Cosmos.
Nossa pessoalidade dá sentido (e propósito) ao Impessoal, que pouco saberia dizer de Si.
A diferença está em que se quisermos, nós mesmos, produzir o caos, é justamente isso que surgirá.

Ykhro

Alexandre - Condor disse...

Enéias,

Uma curiosidade: você ja leu sobre a origem da humanidade, baseados nos escritos e achados da civilização suméria?

Dá uma pesquisada na net se tiver interesse e tempo. Se possível, gostaria de saber sua opnião a respeito.

Abraços

Enéias Teles Borges disse...

Alexandre,

Farei uma pesquisa e depois uma postagem. Grato pela dica.

Abraços.

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