domingo, 28 de novembro de 2010

Perdendo a fé na fé

Quem acompanha este blogue deve ter lido referência que fiz ao livro "não tenho fé suficiente para ser ateu". Por dever de consciência devo mostrar vertente diferente neste espaço. Questão de equilíbrio. Ou se mostra de tudo ou nada se deve mostrar. Pessoas que saem do ateísmo para o teísmo existem. Existe também quem faça o caminho inverso, vejam:

Acabo de Perder a Fé na Fé
Por Dan Barker

A religião é uma coisa poderosa. Poucos conseguem resistir a seus encantos e poucos verdadeiramente se livram do seu abraço. Ela é a sereia que excita o viajante errante com canções de amor e, uma vez que obtenha sucesso, transforma uma mente em pedra. É uma armadilha Venusiana. Sua atração é como aquela de drogas ao viciado que, esperando ficar livre e feliz, torna-se preso e miserável.

Mas a parte mais triste da dependência é o fato de que a maioria dos participantes é de vítimas voluntárias. Eles acreditam estar felizes. Acreditam que a religião manteve suas promessas e não têm o desejo de procurar em outro lugar. Estão profundamente apaixonados pela sua fé e foram cegados por aquele amor - cegados a ponto de estarem preparados para o sacrifício sem fazer perguntas.
 
Recomendo a leitura completa do texto em [Saúde, Saber e Virtude].

Enéias Teles Borges
Postagem original: 13/05/2010
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3 comentários:

Ykhro disse...

A fé torna-se algo que assusta quando encontramos alguém que vive exibindo histericamente essa ou aquela, a despeito de toda a probabilidade. Por exemplo, qual a chance de alguém versado nas mesmas técnicas propagandísticas de um vendedor vir a ser sincero quando falando de um deus que lhe garantiu que é o bastante entregar um discurso dominical cuja marca o venha a tornar célebre e credenciado para angariar recursos? Qual a probabilidade de ser confiável uma fé que reflita um deus segundo nosso próprio senso de justiça, bastando a cada um buscador escolher na prateleira um corpo doutrinário que justifique o vizinho perder ou ganhar algo da vida de acordo com nossa própria torcida, num contexto que aponte para a existência de um justiceiro parcial nos Céus? E o mais curioso é que o senso crítico diminui à medida que a publicidade de tal culto aponte para uma adesão mais quantitativa ou qualitativamente (entenda-se: “status”) crescente em termos de adeptos, ou seja, Quem ou Quantos já se posicionaram por uma igreja X ou Y.

Alexandre - Condor disse...

Sinceramente, eu sou uma pessoa que cansou de tudo isso!
Vou a igreja e já não exponho minhas opiniões.
Vivo hoje minha vida de acordo com minhas convicções: aquilo que acho certo faço e o que não acho certo não faço.
Cansei de regras, leis, dedos apontados para mim, mesmo que implicitamente.
Se houver um Deus para me julgar, ele mais do que ninguém sabe as razões pelo qual não tenho uma fé firme como uma rocha!
As contradições e falta de explicações convincentes aos meus questionamentos, me fizeram duvidar da própria Bíblia.
Acredito que existe sim um Deus. Mas não o Deus que é pregado por aí!

abraço

Morbid_Angel disse...

Faco minhas as palavras do Alexandre:

Cansei de regras, leis, dedos apontados para mim, mesmo que implicitamente.
Se houver um Deus para me julgar, ele mais do que ninguém sabe as razões pelo qual não tenho uma fé firme como uma rocha!

Soh q ao contrario dele, eu nem perco mais meu tempo indo a igreja...

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