segunda-feira, 26 de abril de 2010

BATISMO DE FOGO!

Batismo de fogo!
Enéias Teles Borges


Hoje, por volta das 10 horas, deixei minha filha perto da faculdade (Mackenzie), na rua da Consolação. Segui rumo ao trabalho e logo em seguida recebi uma ligação dela. Disse que acabava de ser assaltada. Foi um ataque típico de pessoas viciadas em drogas. O prejuízo material foi pequeno: vinte reais. Dinheiro suficiente para atender à "necessidade" da assaltante e também suficiente para impedir que levasse seu celular e outros pertences.

Foi um batismo de fogo! Ela está no segundo ano da faculdade de Jornalismo, numa correria só. Além do estudo na faculdade há um reforço: inglês na Cultura Inglesa. Daqui a poucos dias iniciará aulas de direção. Foi batizada, com fogo, e passou no teste. E que teste! São Paulo, Capital, oferece dessas coisas. Quem precisa viver em Sampa deve saber que batismos de fogo acontecem sempre. Claro que com pessoas diferentes. Fica a impressão que cada um terá o seu dia. Já experimentamos um pouco da loucura paulistana. Sequestro de minha mulher, assalto de minha filha "primogênita" e eu fui assaltado três vezes.

Claro que seria bom viver num lugar mais calmo. Quem não gostaria? Gostar é uma coisa, poder é outra. É impossível viver em São Paulo, de "maneira bucólica, como se esta metrópole fosse uma imensa caixa de porcelana. O lucro por aqui tem sido a sobrevivência. Não nos alegramos com o que ganhamos (ganhar o quê) e sim com o que temos deixado de perder...

É da vida...
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4 comentários:

Altamirando Macedo disse...

Enéias,
Não conheço São Paulo, nem tenciono. Já houve oportunidades para isto mas não me apeteceu. Recentemente, meu filho que está concluindo engenharia de produção ganhou da Bovespa uma visita à São Paulo com tudo pago, hotel, teatro, visita a pontos turísticos e acompanhante.A mãe vai com ele dia 7/5.Eu não. Espero que eles não sejam batizados a fogo e não percam o que não ganharam aí.Cada qual sustenta seus ladrões.Esta caixa de porcelana não me viu!...

Eduardo Medeiros disse...

Lamentável. Apesar de não conhecê-lo pessoalmente, receba a minha solidariedade e indignação.

Alexandre - Condor disse...

O pior é que esse mal não se restringe à São Paulo. Aqui em Maceió, cidade muito menor, a coisa anda brava também. Se não tiver grana pra dar para o assaltante, arrisca-se a morrer por não ter nada pra entregar.

Ebenézer disse...

Enéias,

Mais uma para o clube dos iniciados (ou batizados). Lamento pela Michelle.

Já fui assaltado duas vezes em Sampa e sofri um seqüestro relâmpago no Rio. Mas é como disse o Eduardo no comentário anterior, a violência está em toda parte e, proporcionalmente, chega a ser maior em algumas cidades menores.

A vida prossegue...

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