terça-feira, 2 de março de 2010

PENA DE MORTE


Pena de morte
Enéias Teles Borges


As pessoas ligadas a qualquer tipo de religião são, em sua maioria, contrárias à pena de morte. A alegação preponderante é aquela que sugere: "a vida vem de deus (ser superior) e só ele pode outorgar ou tirar..."  Existem países, regidos por constituições que se escudam em religiosidade, que são a favor da pena de morte, em casos específicos e depois do "devido processo legal". De uma maneira objetiva os religiosos se insurgem contra a pena máxima.

A questão que proponho é: uma pesquisa feita exclusivamente entre ateus levaria a qual resultado? Sem o freio religioso o homem seria favorável à pena de morte? O ateísmo essencialmente sugere o quê?

No contexto da fé existirá (conforme se crê) um momento do juízo final e cada um receberá bênção ou punição na justa medida. E no mundo dos ateus, posto que não existe o dia do juízo, como o assunto é visto?

Eis aí uma pesquisa que eu gostaria de ver...
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2 comentários:

Cleiton Heredia disse...

Na teocracia do povo de Israel nos tempos bíblicos a pena de morte era algo divinamente instituído e exigido.

Os motivos variavam dos mais leves como a rebeldia de um filho para com seus pais ou a quebra do sábado até os socialmente mais graves como adultério ou assassinato.

A maioria dos cristãos fundamentalistas dos Estados Unidos é enfática no apoio à pena de morte. Os mulçumanos fundamentalistas não somente a defendem como a praticam intensamente.

Como podemos ver, o Deus das três principais religiões monoteístas do planeta é o grande instituidor e perpetuador da pena de morte.

Já no caso dos ateus, eu acredito que a maioria deva ser a favor da pena de morte para casos extremos e crimes hediondos, pois que sentido faz para uma sociedade sustentar atrás das grades seres humanos que já provaram que não serem capazes de conviver com os demais?

Eu sou plenamente a favor da pena de morte para os casos acima mencionados. O grande problema que tais processos são excessivamente demorados e caros para o estado.

Não entendo ser a pena de morte a solução para a violência, mas apenas como uma forma de punir à altura do merecimento.

A solução para a violência está na educação e no rigor em aplicar a lei que já existe, sem favorecimentos ou impunidades.

Unknown disse...

Também não concordo com a pena de morte, apesar que tem momentos que queremos que a pessoa (crimo]inosa) nunca mais exista na face da Terra.
Avho que para se fazer justiça morte não corrige, e assim, não educa o infrator. E quem somos nós de tirarmos a vida de alguém?

Abraço a todos

Mariza :-)

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