O controle de natalidade seria a forma mais barata de se reduzir emissões de carbono no futuro - exigindo quase um quinto dos custos de uma transição para tecnologias "verdes" -, segundo o relatório Fewer Emitters, Lower Emissions, Less Cost ("Menos Emissores, emissões mais baixas, custo menor", em tradução livre), da London School of Economics.
O estudo foi encomendado pela organização não-governamental britânica Optimum Population Trust (OPT), que defende a estabilização e redução gradual da população mundial e deve ser distribuído às delegações que participarão da reunião das Nações Unidas (ONU) sobre o clima de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague.
O presidente da OPT, Roger Martin, disse à BBC Brasil que as conclusões do estudo justificam a inclusão do assunto controle de natalidade nas discussões da ONU sobre mudança climática. Atualmente, o assunto nem sequer entra na agenda de negociações.
"A questão da população está circulando há tempos. Todos (os negociadores) estão conscientes, na hora do café, nos bastidores, de que é impossível ter uma redução radical nas emissões de carbono acompanhada de um aumento radical no número de emissores", afirmou.
'Tabu irracional'
Para o ex-diplomata britânico, um dos fundadores da ONG que reúne ainda personalidades como o naturalista Richard Attenborough e o cientista James Lovelock, entre outros, o assunto só não é discutido oficialmente porque é "tabu".
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Texto completo: [G1].
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Nota: Caso seja confirmado como verdadeiro será necessário um reestudo da famosa frase bíblica "crescei e multiplicai..." [ETB]
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O estudo foi encomendado pela organização não-governamental britânica Optimum Population Trust (OPT), que defende a estabilização e redução gradual da população mundial e deve ser distribuído às delegações que participarão da reunião das Nações Unidas (ONU) sobre o clima de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague.
O presidente da OPT, Roger Martin, disse à BBC Brasil que as conclusões do estudo justificam a inclusão do assunto controle de natalidade nas discussões da ONU sobre mudança climática. Atualmente, o assunto nem sequer entra na agenda de negociações.
"A questão da população está circulando há tempos. Todos (os negociadores) estão conscientes, na hora do café, nos bastidores, de que é impossível ter uma redução radical nas emissões de carbono acompanhada de um aumento radical no número de emissores", afirmou.
'Tabu irracional'
Para o ex-diplomata britânico, um dos fundadores da ONG que reúne ainda personalidades como o naturalista Richard Attenborough e o cientista James Lovelock, entre outros, o assunto só não é discutido oficialmente porque é "tabu".
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Texto completo: [G1].
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Nota: Caso seja confirmado como verdadeiro será necessário um reestudo da famosa frase bíblica "crescei e multiplicai..." [ETB]
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2 comentários:
No Brasíl, é difícil a abordagem do assunto por sermos orientados religiosamente por uma crença e um governo proletário. A igreja incentiva a natalidade e proíbe o seu controle, enquanto o governo financia a parição desenfreada promovendo um caos social que, a curto prazo,gera problemas maiores que o efeito estufa.Como, também, o vírus evolui, não tardará haver gestações semestrais.
No Brasíl, é difícil a abordagem do assunto por sermos orientados religiosamente por uma crença e um governo proletário. A igreja incentiva a natalidade e proíbe o seu controle, enquanto o governo financia a parição desenfreada promovendo um caos social que, a curto prazo,gera problemas maiores que o efeito estufa.Como, também, o vírus evolui, não tardará haver gestações semestrais.
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