As experiências realizadas por Andrew Newberg e por Eugene D'aquili , aliadas ao conhecimento histórico da humanidade, permitiu constatações interessantíssimas, como a noção de que os mitos e os rituais tem um embasamento biológico ao invés de puramente cultural.
As pesquisas demonstraram também quais as funções neurológicas associadas ao misticismo, sua origem em termos evolucionistas e a capacidade resultante desse processo: O cérebro é capaz de gerar, no homem, uma sensação de transcender o seu próprio eu, deixando-o de lado e recebendo informações diretas, objetivas, de uma Realidade Superior.
Estamos agora diante de uma constatação desconcertante: Para o cérebro, a experiência de transcender a própria percepção de si mesmo é tão real quanto a experiência de observar uma paisagem ou ouvir uma música. Ou seja, neurologicamente, se negarmos a realidade da sensação de transcendência, não temos razão para não aplicar a mesma lógica a qualquer outra percepção da realidade que possamos ter, negando a realidade como um todo, conforme David Hume estabelecera séculos atrás.
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