Chamo de igreja, neste momento, apenas a Católica Romana. De certa forma, querendo ou não, os protestantes e afins, a ICAR é a representante oficial do cristianismo no mundo. Não discuto legitimidade e, talvez, esteja me atendo à tradição. Fato é que a ICAR sempre foi observada como a emissora da opinião cristã, ainda que num contexto eminentemente político.
A realidade é que ela, a ICAR, tem sido contundente em suas manifestações acerca do darwinismo e entre essas posturas destaca-se o pronunciamento do Arcebispo Gianfranco Ravasi e sua frase emblemática: “A igreja católica nunca condenou Darwin ou seus escritos”. Infere-se, portanto, que esse debate entre criacionistas tradicionais e evolucionistas está longe do fim.
Até que ponto a ICAR avança em suas concepções darwinistas? Como analisar a influência desta forma de entender? Quais os reflexos no criacionismo cristão?
Sugiro a leitura, na íntegra, da reportagem.
Basta seguir o link: “A igreja católica nunca condenou Darwin ou seus escritos”.
Fonte: [Estadão]
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Enéias Teles Borges
2 comentários:
A ICAR é um poço de contradições!
Enquanto por um lado se mostra progressista e não contrária ao avanço "científico", mesmo que para aceita-lo necessite admitir a não literalidade bíblica da criação, por outro lado se apega à posturas arcaicas que hoje já não fazem o menor sentido, como é o caso do aborto com motivo mais que justificado (incesto ou estupro) e as pesquisas com células troncos.
Tenho pra mim que a ICAR apenas cede em pontos onde não consegue mais convencer nem mesmo seus seguidores. Por isso hoje a terra é redonda e o Darwinismo é admitido apenas na proporção adequada para dizer que a história da criação não bate de frente com a ciência. Seguindo essa linha, contradições são inevitáveis.
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