terça-feira, 17 de março de 2009

Heterossexualismo e homossexualismo

Existe uma frase e confesso não saber sua autoria que reza mais ou menos o seguinte: “O heterossexualismo (inclinação sexual normal pelo sexo oposto, segundo o dicionário Michaelis) pode ser comparado ao comunismo que é, socialmente, o que melhor pode existir para o mundo, mas que historicamente sempre sai derrotado”. O que se infere daí é dizer que sob o ponto de vista social (e moral?) o heterossexualismo pode ser o que há de melhor para a humanidade, mas que vem sendo, sistematicamente, derrotado pelas tendências atuais que são noticiadas diariamente pela mídia.

Advirto os “moralistas” de plantão que não estou fazendo juízo de valor, de mérito ou algo que se assemelhe, mas que chamo todos à reflexão. Aliás tem sido a bandeira de muitos casais homossexuais a adoção de crianças carentes sob a alegação que é melhor (ou menos pior?) viver com um casal não convencional do que vegetar à mercê das desgraças da vida, orfanatos, na rua e afins... Quem poderia criticar? Os heterossexuais que não concordam com essa forma de adoção tomam alguma atitude prática ou apenas condenam?

Fato é que novidades vêm à baila e como atitudes que vão além de um simples adotar. Falo de gestação de filhos, por um casal homossexual feminino, conforme reportagem da revista Época.

Não critico e também não elogio. Dizer que estou mineiramente em cima do muro é injusto! Digo apenas que sou um espectador a observar um momento histórico e disposto a me alinhar com o que for correto.

Sugiro a leitura do texto inteiro (basta clicar no link “Época” abaixo) e adianto apenas um pedaço dele.

"Munira Khalil El Ourra não vai dar à luz, mas é mãe de duas crianças que vão nascer até a primeira semana de maio. Quem está na 31ª semana de gestação é sua companheira, Adriana Tito Maciel. A barriga é de Adriana. Os óvulos fecundados que grudaram no útero dela pertenciam a Munira. Os bebês já têm nome: Eduardo e Ana Luísa. Serão paridos e amamentados por Adriana, de pele marrom e cabelo que nasce crespo. Mas terão a cara de Munira, branquinha e de cabelo liso.”

Texto completo para sua reflexão está em [Época].

Enéias Teles Borges
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