Caixinha de porcelana - III
Enéias Teles Borges
A pergunta que alguns podem fazer é essa: “Alguma coisa contra os grupos detentores de filosofia de vida fechada?” A resposta é: “Não!” Nada contra qualquer tipo de procedimento individual ou coletivo, desde que não atente contra os princípios básicos de civilização. Não é esse o ponto!
Acontece que os habitantes das caixinhas de porcelana têm um costume de determinar que o comportamento deles é o comportamento ético correto e que todas as demais pessoas da face da terra necessitam ser iguais a eles. Eis aí o grande problema! Partindo do pressuposto que existe certa razão nisso surge uma pergunta inquietante: em face da diversidade de caixinhas de porcelana, qual seria a que os povos deveriam adotar?
Não é um problemão?
Essa peculiaridade é a que mais incomoda no mundinho das caixinhas de porcelana. Cada caixinha se julga paradigma para as demais e para todos os que estão fora de qualquer tipo de caixinha. Comportamento correto? Justo? Inocente? Arrogante?
Uma caixinha de porcelana só tem acesso a uma única fonte referencial: ela mesma! Daí considerar que as demais são entes equivocados não seria um absurdo? Como dizer que as demais estão erradas? Partindo exclusivamente do pressuposto de que ela, caixinha em tela, está correta?
No mundinho da caixinha de porcelana o mundo real se confunde com o mundo ideal e aí podemos ver, de forma solidificada, a estante existente em cada caixinha de porcelana: a estante na qual estão acomodados os vidrinhos de pílulas. As pílulas alienantes que são oferecidas às criancinhas desde a mais tenra idade...
E tudo em nome de Deus? Pergunta que insiste em não calar...
Com esse terceiro tópico paramos, por hora, com esse assunto. Foram três textos sob o título “umbigo do mundo” e mais três sob o título “caixinha de porcelana”.
Agradeço a você, leitor amigo, pelo alto índice de aceitação.
Bom dia Brasil!
-
Enéias Teles Borges
A pergunta que alguns podem fazer é essa: “Alguma coisa contra os grupos detentores de filosofia de vida fechada?” A resposta é: “Não!” Nada contra qualquer tipo de procedimento individual ou coletivo, desde que não atente contra os princípios básicos de civilização. Não é esse o ponto!
Acontece que os habitantes das caixinhas de porcelana têm um costume de determinar que o comportamento deles é o comportamento ético correto e que todas as demais pessoas da face da terra necessitam ser iguais a eles. Eis aí o grande problema! Partindo do pressuposto que existe certa razão nisso surge uma pergunta inquietante: em face da diversidade de caixinhas de porcelana, qual seria a que os povos deveriam adotar?
Não é um problemão?
Essa peculiaridade é a que mais incomoda no mundinho das caixinhas de porcelana. Cada caixinha se julga paradigma para as demais e para todos os que estão fora de qualquer tipo de caixinha. Comportamento correto? Justo? Inocente? Arrogante?
Uma caixinha de porcelana só tem acesso a uma única fonte referencial: ela mesma! Daí considerar que as demais são entes equivocados não seria um absurdo? Como dizer que as demais estão erradas? Partindo exclusivamente do pressuposto de que ela, caixinha em tela, está correta?
No mundinho da caixinha de porcelana o mundo real se confunde com o mundo ideal e aí podemos ver, de forma solidificada, a estante existente em cada caixinha de porcelana: a estante na qual estão acomodados os vidrinhos de pílulas. As pílulas alienantes que são oferecidas às criancinhas desde a mais tenra idade...
E tudo em nome de Deus? Pergunta que insiste em não calar...
Com esse terceiro tópico paramos, por hora, com esse assunto. Foram três textos sob o título “umbigo do mundo” e mais três sob o título “caixinha de porcelana”.
Agradeço a você, leitor amigo, pelo alto índice de aceitação.
Bom dia Brasil!
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