“Como você faria para esconder um elefante numa plantação de morangos?” Resposta: “eu pintaria as unhas dele de vermelho”.
Ingênuo, não é? Pois era assim que a vida era vista por muitos. Nas leituras dos gibis do Tio Patinhas, Pato Donald, Zé Carioca, Mickey e outros era possível aspirar essa simplicidade. Naquele tempo a ingenuidade era tamanha que muitos pais ficavam preocupados com a leitura dos filhos: “estão lendo gibi!” Era impressionante! A leitura de revista em quadrinhos era algo a ser evitado! Pode uma coisa assim? E as mulheres então: liam fotonovelas. As mocinhas não podiam ler. Havia cena de beijo na boca! Na época tudo isso era “um avanço”...
Hoje aquelas “barbaridades” são vistas com saudosismo. Que saudade das piadas “infames” do Peninha, do estripulias dos irmãos metralha, da inteligência dos patinhos Huguinho, Zezinho e Luizinho e do magnífico “manual do escoteiro”...
O que se vê hoje? A ingenuidade é tida como idiotice. O humor leve como algo ridículo.
Sinto até saudade da seqüência das piadinhas do elefante: “como você faz para passar um elefante debaixo da porta”? Resposta: “eu o coloco dentro de um envelope”. Seqüência: “e se com envelope não conseguir passar”? Resposta: “simples, eu tiro o selo do envelope e tento de novo...”
Parece ingênuo ou bobo? Então me diga como deve ser...
Enéias Teles Borges
Postagem original: 07/08/2008
Ingênuo, não é? Pois era assim que a vida era vista por muitos. Nas leituras dos gibis do Tio Patinhas, Pato Donald, Zé Carioca, Mickey e outros era possível aspirar essa simplicidade. Naquele tempo a ingenuidade era tamanha que muitos pais ficavam preocupados com a leitura dos filhos: “estão lendo gibi!” Era impressionante! A leitura de revista em quadrinhos era algo a ser evitado! Pode uma coisa assim? E as mulheres então: liam fotonovelas. As mocinhas não podiam ler. Havia cena de beijo na boca! Na época tudo isso era “um avanço”...
Hoje aquelas “barbaridades” são vistas com saudosismo. Que saudade das piadas “infames” do Peninha, do estripulias dos irmãos metralha, da inteligência dos patinhos Huguinho, Zezinho e Luizinho e do magnífico “manual do escoteiro”...
O que se vê hoje? A ingenuidade é tida como idiotice. O humor leve como algo ridículo.
Sinto até saudade da seqüência das piadinhas do elefante: “como você faz para passar um elefante debaixo da porta”? Resposta: “eu o coloco dentro de um envelope”. Seqüência: “e se com envelope não conseguir passar”? Resposta: “simples, eu tiro o selo do envelope e tento de novo...”
Parece ingênuo ou bobo? Então me diga como deve ser...
Enéias Teles Borges
Postagem original: 07/08/2008
Um comentário:
É interessante como cada época elege os seus próprios demônios e rotula suas próprias bulas de contra-indicações.
Com certeza, daqui mais uns 30 anos, os nossos filhos estarão olhando para a junventude do seu tempo, e quem sabe até para seus próprios filhos adolescentes (nossos netos), e fazendo o mesmo lamento que hoje nós fazemos: "Que saudades..."
Se eles olharão para o seu mundo e terão saudades deste atual, imagine você em que pé estarão as coisas. Dá até arrepio só em pensar!
Quando me deparo com as bizarras figuras de mulheres melancia, melão, pera, banana, etc, fico me indagando: Mas dá para piorar?
E o pior é que dá!!!
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