sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O valor das coisas...

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis". (Fernando Sabino)

Notaram que os bons momentos inesquecíveis nem sempre são aqueles programados? Que são espontâneos por excelência e revestidos, em geral, de altruísmo? É possível ter um momento bom e inesquecível estando desacompanhado?

Já perceberam que é possível vivenciar coisas inexplicáveis, boas e que não sejam milagrosas? Acontecimentos maravilhosos independem, em muitos casos, de intervenção sobrenatural.

Pessoas incomparáveis: existem sim e certamente na visão individualizada. Uma pessoa pode ser incomparável para alguém e não ser para o outro. Aí está a maravilha. A capacidade que cada um tem de enxergar com “seus olhos”. Parece óbvio? Não é. É possível enxergar as pessoas com preconceito, com base em opinião de terceiros. Neste caso não se vê com os próprios olhos, não é?

Supremo dom: a intensidade do acontecimento, num momento inesquecível, vivenciando coisas inexplicáveis e com alguém incomparável.

Muitos acreditam que essa combinação só seria possível num plano espiritual entre a criatura e o Criador...

Seria humanamente possível? Pare, pense e veja...

Enéias Teles Borges - Autor

Postagem original: 12/08/2008
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Um comentário:

Cleiton Heredia disse...

É plenamente possível viver um acontecimento de maneira intensa, num momento inesquecível, vivenciando coisas "aparentemente" inexplicáveis e com alguém especialmente incomparável, fora do plano espiritual ou sobrenatural.

Porém, como somos todos seres transitórios (mortais) estes acontecimentos não serão eternos e muito menos o serão as pessoas com quem compartilhamos estes momentos.

Portanto, diante desta perspectiva da transitoriedade humana resta-nos acreditar (e nos consolar) que o que verdadeiramente importa é a intensidade e não a duração.

Mas é claro que se pudéssemos escolher, todos nós desejaríamos uma intensidade duradoura, e não apenas uma intensidade passageira.

E é aí que entra o divino como a única possibilidade de conciliar a intensidade com a eternidade.

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