Houve um tempo em que eu acreditava:
Nos meus professores,
No que ensinavam.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nos meus pastores,
No que doutrinavam.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nos líderes religiosos,
No que incentivavam.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas interpretações dos religiosos,
No que era sutilmente elaborado.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas manifestações de fé dos amigos,
No que diziam fazer coerentemente.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas convicções denotadas pelas pessoas,
No que parecia ser ausência de alienação.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas demonstrações de coragem de muitos,
No que mostravam dispostos a fazer.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Na possibilidade de compromisso com a verdade,
No que diziam os ditos compromissados.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas pessoas que acreditavam no que diziam,
No que afirmavam professar.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas pessoas, igreja, fé, vida futura melhor,
No tudo que isso representava.
Eu acreditava em papai Noel.
Enéias Teles Borges (autor)
Reflexões de quem não acredita mais em papai Noel.
Postagem original em 17/06/2008
Nos meus professores,
No que ensinavam.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nos meus pastores,
No que doutrinavam.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nos líderes religiosos,
No que incentivavam.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas interpretações dos religiosos,
No que era sutilmente elaborado.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas manifestações de fé dos amigos,
No que diziam fazer coerentemente.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas convicções denotadas pelas pessoas,
No que parecia ser ausência de alienação.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas demonstrações de coragem de muitos,
No que mostravam dispostos a fazer.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Na possibilidade de compromisso com a verdade,
No que diziam os ditos compromissados.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas pessoas que acreditavam no que diziam,
No que afirmavam professar.
Eu acreditava em papai Noel.
Houve um tempo em que eu acreditava:
Nas pessoas, igreja, fé, vida futura melhor,
No tudo que isso representava.
Eu acreditava em papai Noel.
Enéias Teles Borges (autor)
Reflexões de quem não acredita mais em papai Noel.
Postagem original em 17/06/2008
4 comentários:
Enéias,
Essa sua postagem é muito boa.
Não sei se dou risada ou choro.
Na verdade chorei de tanto rir.
Mas também não precisa radicalizar. Pelo menos no Coelhinho da Páscoa você ainda acredita?
Tá inspirado!
Pelo menos para alguma coisa o Papai Noel serviu!
Muito bom.
Fica falando estas coisas que você não irá ganhar presentinho no natal.
Olá, Enéias! Procurei descobrir no meio do poema no que você, finalmente, acredita, rsrs! Não sobrou nada???
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