quarta-feira, 26 de março de 2008

Tocaia Grande - I

Gosto de Machado de Assis, José de Alencar e, entre os mais recentes, considero de forma especial José Mauro de Vasconcelos, autor de vários livros entre eles “Meu Pé de Laranja Lima” e “Banana Brava”. Sou admirador de Érico Veríssimo. São vários e fico nesses por enquanto.

Estou agora tentando dar “atenção” especial à obra de Jorge Amado. É curioso como conheço de sua obra sem a ler. Somente filmes e novelas. Agora fui à fonte e comecei por um livro interessante: “Tocaia Grande”.

Tenho por hábito ler vários livros ao mesmo tempo. Escolho a minha leitura noturna e obrigatória conforme meu estado de espírito. Parece-me que esse livro veio sob medida.

Eis uma sinopse (wikipedia):

Tocaia Grande é a história da fundação de uma cidade no sul da Bahia numa época em que as plantações de cacau eram adubadas com sangue. A história conta a disputa pela terra e pelo domínio político entre os coronéis Boaventura Amaral e Elias Daltro.

Tudo começa quando Natário da Fonseca quer deixar de ser um simples jagunço para virar coronel. Natário se destaca comandando o grupo de Boaventura. Com esse destaque, ele ganha a patente de Capitão e, com isso, algumas terras. Natário começa a plantar cacau e incentiva a fundação de uma nova cidade cujo nome será Tocaia Grande, palco de conflitos com os coronéis de Itabuna que querem continuar dominando a região e não admitem a ascensão de Natário.

No meio da disputa, surge a prostituta Júlia Saruê, que é perseguida pelos coronéis. Júlia tem quatro filhos, que abandonou quando estes eram pequenos. São eles, Sacramento, Ressurreição, Aurélio e Bernarda.

Ressurreição, ou simplesmente Ressú, fora criada com o Padre Mariano em Itabuna. Apaixonada pelo cego Coronel Felipe Sanpaio, a moça vive com ele o romance central da história. Bernarda é apaixonada por Natário, que, juntamente com sua esposa Zilda, foi quem a criou. Com a morte de sua esposa, Natário fica livre e cai nos braços de Bernarda. Sacramento é a alegria de Coronel Boaventura, que ao morrer pede a Natário que se encarregue da moça encaminhando-a da melhor forma possível. Aurélio é vítima de sua própria revolta contra o poderio dos coronéis, que o leva a desgraça.

A morte do Coronel Boaventura traz a Tocaia Grande o seu filho, Venturinha, que é obrigado a largar de sua boa vida na Europa, e assumir as finanças e a posição política deixadas pelo pai. Ao saber que o Capitão Natário não irá mais lhe assessorar, pois o seu compromisso era com o pai e com a morte dele cessou suas obrigações, Venturinha se revolta e vai á cata de vingança.
.
.
.

Nenhum comentário:

Textos Relacionados

Related Posts with Thumbnails