terça-feira, 18 de março de 2008

Filosofia? Por quê?

Filosofia no currículo do ensino médio no Brasil: motivo de conforto ou de medo? Tenho lido e ouvido de tudo. Particularmente eu me sinto realizado diante dessa perspectiva. Sei de alguns que vêem na filosofia uma espécie de "bicho-papão" e certamente combaterão essa iniciativa. Outros tentarão oferecê-la de forma "disfarçada", ao arrepio do seu propósito. Com o tempo a situação ficará acomodada e veremos pessoas mais esclarecidas e dispostas a pensar por si mesmas. Digo pensar de forma mais abrangente e sem temores. Diante do objetivo permanente do meu blog, que é o convite à reflexão, apresento o artigo a seguir. Estão apontados o autor, blibliografia e a fonte na internet. Boa leitura.
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A filosofia na formação do jovem e a ressignificação de sua experiência existencial

Autor: Antônio Joaquim Severino
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Introdução

O pleito para a inclusão de componentes de caráter filosófico nos currículos dos diversos níveis de ensino é respondido, muitas vezes, com a alegação de sua não-pertinência ou da inoportunidade dos mesmos nos contextos de educação formal. Defende-se inclusive que eventuais subsídios formativos de cunho filosófico sejam trabalhados transversalmente a partir dos conteúdos dos demais componentes curriculares. A importância da filosofia nas etapas de formação, particularmente de crianças e adolescentes é vista, em muitos ambientes, sob forte ceticismo. No meu entendimento, estamos diante de um grave equívoco, pois, na verdade, a formação filosófica, em qualquer estágio escolar, é uma presença fundamental e tem muito a ver com o futuro de nossa sociedade e de nossa cultura. E, com tal demanda, um cuidadoso investimento na sua discussão, bem como na reivindicação de políticas educacionais sensíveis a essa relevância se impõe.

Do conhecimento e da ação

Todos nós sabemos, até porque sentimos na pele, das dificuldades que estamos enfrentando, no contexto mais abrangente da sociedade e no espaço mais particular da escola. É a miséria aumentando, o desemprego apertando, é a crueldade da má distribuição de renda, a corrupção generalizada, a violência, a exploração no trabalho, a deterioração das relações humanas, até mesmo no interior da família, e muitas outras formas de brutalidades, desenhando um quadro marcado pela barbárie. A sobrevivência está difícil, as pessoas deprimidas e estressadas, numa palavra, a vida humana está cada dia mais pobre de qualidade.

Diante dessas situações, procuram-se soluções mágicas ou desesperadas: pessoas mergulham fanaticamente nos misticismos religiosos, outros se perdem no hedonismo mais desenfreado, outros recorrem às drogas ou então partem para a violência, sob todas as suas formas.

Todas essas saídas são equivocadas, levando a novos impasses. Qualquer solução para os problemas humanos só pode ser produzida e encaminhada pela articulação sistemática das iniciativas das cabeças e das mãos dos homens, ou seja, ela só pode sair do conhecimento e da prática dos homens. Mas o conhecimento só pode fecundar a prática através da educação. Existe apenas uma fonte geradora, que é o conhecimento, uma ferramenta, a prática e uma mediação, a educação. O conhecimento nos permite elaborar as propostas de solução dos problemas que serão resolvidos pelas ações concretas, pela prática. Mas só pela educação nós conseguimos fazer com que o conhecimento possa tornar fecunda a prática.

Por isso, a educação é por demais importante nas nossas vidas, por ser uma mediação imprescindível, pois sem ela aquilo que nós conhecemos, pensamos, projetamos, não chega lá na ponta, não vira ação transformadora. Assim, os políticos, os administradores não vão realizar sua intervenção na sociedade para mudá-la, se eles não se apropriarem do sentido das coisas que a inteligência produziu. Se isso já é verdade quando falamos da ação técnica sobre o mundo, é muito mais verdade ainda quando queremos agir sobre as pessoas, sobre a sociedade.

Só que nós não nos apropriamos dos conhecimentos do mesmo modo que um disquete de computador é gravado. Se assim fosse, seria fácil. No caso dos homens, a aprendizagem é muito mais complexa e se acompanha de um processo muito mais sofisticado que se chama “formação”, ou seja, quando falamos de educação na escola, estamos falando não só de ensino/aprendizagem, mas também, e fundamentalmente, de formação.

O que isso quer dizer? Isso quer dizer que as pessoas, quando precisam passar por instâncias de educação formal, como a escola, não o fazem apenas para aprender, para serem ensinadas, mas também para vivenciar um processo de formação que, embora, obviamente, não ocorra só na escola, precisa ser sistematizado, incentivado, consolidado em situação de educação formal.

Às vezes, acontece que só se vê a escola como lugar de ensino e de aprendizagem e, aí, caímos no tecnicismo, naquela falsa idéia de habilitação profissional pura. Mas não há qualificação técnica, profissionalização, se não houver simultaneamente formação.

A formação como desenvolvimento ela sensibilidade para a compreensão da existência

O que vem a ser essa formação? É o amadurecimento, o desenvolvimento dos estudantes como pessoas humanas. Nós nos formamos quando nós nos damos conta do sentido de nossa existência, quando tornamos consciência do que viemos fazer no planeta, do porque vivemos. É claro que nós não nascemos sabendo disso e nem chegamos aos sete anos, na escola, na estaca zero. Embora as pessoas já venham aprendendo coisas e se formando desde o nascimento, no ambiente familiar e no ambiente social, só nas instituições formais de ensino, tornadas necessárias em decorrência da complexidade das sociedades contemporâneas, essa aprendizagem e essa formação passam a ser trabalhadas de forma intencional e sistemática. O trabalho pedagógico quer dizer isso: pedagogia como prática educativa significa exatamente conduzir a criança, o adolescente, o jovem ou o adulto, quando nos ambientes escolares, no caminho da aprendizagem e da formação.

Para tanto, a escola utiliza-se de recursos apropriados para essa dupla tarefa: de um lado, precisa levar o estudante a desenvolver sua inteligência, para dominar bem o exercício do conhecimento e, de outro, a desenvolver outras formas de sensibilidade, a desenvolver sua subjetividade em toda a gama de sensibilidades que a constituem: a inteligência (que é percepção de conceitos), a consciência ética (que é sensibilidade aos valores morais), a consciência estética (que e sensibilidade aos valores estéticos, de modo geral), a consciência social (que é sensibilidade aos valores políticos, ou seja, às relações de convivência na sociedade). É toda esta esfera do exercício da dimensão subjetiva da pessoa que nos tornam efetivamente humanos. Não bastam a integridade física, biológica, o bom funcionamento orgânico, as forças instintivas para uma adequada condução da vida humana. Sem a vivência subjetiva, continuamos como qualquer outro ser vivo puramente natural, regido por leis pré-determinadas, vale dizer, sem possibilidades de escolhas, sem flexibilidade no comportamento.

A subjetividade como processo de atribuição de sentido
Mas o que é esta dimensão de subjetividade, de consciência? É a capacidade que temos de poder identificar, de atribuir sentidos ou significações às coisas e situações e de poder agir de acordo com esses sentidos e não mecanicamente por força dos instintos ou de outros fatores físicos, químicos, biológicos, psíquicos, ou melhor, a capacidade de sobrepor a esses fatores naturais um elemento diferenciado, um motivo significador, que dá sentido a nossos atos.

A educação é então uma atividade, uma prática mediante a qual buscamos aprender a praticar essa subjetividade e encontrar aí as referências para a nossa vida, para as nossas ações que constituem de fato nossa existência real. E isso é, de um lado, o que chamamos de conhecimento, ou seja, somos capazes de representar, mediante símbolos mentais, todas as coisas que são objetos de nossas experiências, que começam pelos órgãos dos sentidos. Aí dizemos o que são as coisas, criamos os conceitos que expressamos pelas palavras; mas é também, de outro lado, percepção de valores, ou seja, atribuímos a todas as coisas que conhecemos um coeficiente valorativo (algo é bom, é bonito, é útil, é prejudicial, é sagrado etc.), ou seja, tem relação com nossos desejos, nossos interesses individuais ou coletivos, atende ou não nossos desejos.

Mas, todos esses valores se relacionam com um valor mais fundamental, que é aquilo que nós encontramos/atribuímos a nós mesmos, como pessoa individual ou como pessoa coletiva, a sociedade. Daí se falar que o valor básico é a dignidade da pessoa humana, este é o valor maior, a referência central.

Só que esse processo não é automático, não funciona de modo espontaneista, ele precisa ser conduzido, guiado. Ocorre que são muitos os obstáculos, que vão dos condicionamentos físico-biológicos, passando pelas determinações psíquicas e chegando às imposições socioculturais. Se, de um lado, há valores, de outro, há contra-valores e podemos estar ou ficar “alienados”, ou seja, nos deixar dominar por contra-valores, consciente ou inconscientemente.

O que seria, então, o verdadeiro processo formativo da educação? E todo um esforço para que saibamos nos situar nesse emaranhado todo, nesse labirinto ambíguo e contraditório, onde somos obrigados a viver, que é o habitat da espécie humana. O investimento pedagógico-educacional é este: esclarecer as pessoas para que elas possam transitar, ao longo de sua vida, procurando adequá-la aos valores positivos de modo a respeitar o valor central que é aquele da dignidade da pessoa humana, indivíduo ou comunidade. De tal modo que possamos fundar nossas opções em valores positivos, conscientemente identificados e seguidos, de tal modo que possamos decidir e apoiar nossas ações nesses valores.

Daí a atual insistência de que o grande compromisso da educação, nos dias de hoje, é com a construção da cidadania. É que este conceito, tal como visto atualmente, significa a qualidade de vida em que as pessoas, todas elas sem exceção, viveriam de acordo com sua dignidade, usufruindo de todos os bens naturais e culturais de que precisam para viver, e sendo protegidas de todas as opressões que comprometem sua dignidade.

Da necessidade da filosofia

É por tudo isso que não pode haver educação, verdadeiramente formativa, sem a participação, sem o exercício e o cultivo da filosofia, em todos os momentos de formação das pessoas, do ensino fundamental ao superior. É que só o conhecimento técnico-científico não é capaz de nos revelar todas essas dimensões dos valores da dignidade humana, da cidadania, uma vez que concentram em ensinar o que são as coisas, como elas funcionam e como o homem pode manipulá-las para fazer, construir, transformar os objetos materiais. Não há dúvida de que as ciências, como conhecimento objetivo do mundo físico e social, ajudam muito, fornecendo sobretudo referências empíricas, eliminando mil dúvidas, ignorâncias e erros. Desse modo, ajudam a que avaliemos melhor as coisas. Mas, de per si, os conhecimentos científicos não podem expressar uma razão para nossas escolhas existenciais, para formarmos nossa escala valorativa, para nos sensibilizar à dignidade da vida humana.

É preciso recorrer à modalidade do conhecimento filosófico que é onde desenvolvemos nossa visão mais abrangente do sentido das coisas e da vida, que nos permite buscar, com a devida distância crítica, a significação de nossa existência, e o lugar de cada coisa nela. É o que comumente expressamos ao nos referir ao “pensar”, ao refletir, ao argumentar, ao demonstrar, usando dos recursos naturais, comuns, da nossa subjetividade.

Nessa tarefa, a filosofia também não pode ser substituída pela religião. Costuma-se perguntar se uma determinada religião não poderia nos indicar quais são os valores mais preciosos, dispensando assim a reflexão filosófica. O ensinamento de uma doutrina religiosa não pode substituir, no caso da formação humana, a reflexão filosófica, começando pelo motivo de que a dignidade da pessoa humana implica o exercício da liberdade para que cada um possa escolher sua religião. Ainda que, antropologicamente falando, a religiosidade seja uma dimensão fundamental da existência dos homens, não se pode impor às pessoas uma forma histórica concreta de religião. A formação humana, tal qual deve ser realizada no processo educacional, é naturalmente laica, é antropológica, de tal modo que conceitos e valores aceitos pela mediação da fé não podem substituir os conceitos e valores construídos filosoficamente.

Igualmente pode-se desenvolver uma argumentação análoga com relação às ideologias políticas, igualmente de livre opção e de prática pelas pessoas e pelas famílias. Mas assim como a escola não pode ser identificada com uma igreja, ela também não pode identificar-se com o partido político, e nenhuma doutrina partidária pode ser imposta ou propagandeada no espaço propriamente pedagogico-institucional. Sem dúvida, também a experiência política é fecunda para a formação humana, ela ajuda a construir a cidadania, mas, pela sua natureza, sua intervenção pedagógica não deve ocorrer na escola.

Assim como a religiosidade, a politicidade dos homens só deve ser trabalhada na escola mediante a construção do conhecimento científico e da reflexão filosófica, e não na sua dinâmica prática e na sua funcionalidade ideológica.

Mas poder-se-ia perguntar ainda se a formação educativa não deveria ser feita através do cultivo da afetividade, da emoção. Afinal, fala-se muito atualmente que até a inteligência é emocional. Certamente, a formação dos jovens pressupõe igualmente a educação dos sentimentos mas isto só pode ser significativo se o educando entender, com os recursos de sua subjetividade, o próprio sentido de suas emoções.

A filosofia e a ressignificação da experiência nas situações de ensino

Isso nos leva ao cerne da questão do porquê da necessária iniciação à prática da filosofia na educação das pessoas de todas as idades. Se com a formação do ser humano, a educação busca passar-lhe conhecimentos, valores, normas de conduta, portanto, se está visando a uma mudança na sua vida, está-se intervindo na vida dele, propondo-lhe determinadas escolhas, o único processo legítimo de fazê-la é apresentando-lhe uma justificativa: e esta só pode ser assimilada e apropriada pelo educando se ela fizer sentido para ele, se ele a entender e compreender, pois só essa compreensão pode tornar a proposta desejada e dinâmica, ou seja, eficaz, levando-o a novas decisões e a ações coerentes com essas decisões. De qualquer outra maneira, estaríamos violentando a autonomia e a dignidade dos educandos.

Assim, se os conhecimentos científicos nos ajudam a entender as coisas, são os conhecimentos filosóficos que nos ajudam a compreendê-las, ou seja, a situá-las no conjunto de sentidos que norteiam a existência humana, a atribuir-lhes um sentido articulado numa rede maior de sentidos dessa existência, em sua complexa condição de unidade e de totalidade.

Desse modo, sendo a filosofia um imprescindível subsídio de formação, ela pode e deve estar presente desde o momento em que a pessoa tenha condições para começar a pensar. Parece, então, totalmente acertada a proposta de ensino de filosofia para crianças, desde os tempos da escola fundamental, pois toda criança é sensível a justificação, ou seja, não só é capaz de pensar mas também de compreender o pensamento. Daí a pertinência dos esforços que vêm sendo feitos, partindo da pressuposição das capacidades das crianças, com vistas a estimular e a desenvolver essa dimensão reflexiva do pensamento já com elas, no ensino fundamental, na linha de uma educação para o pensar, pois o que se tem em mente é justamente ajudar a criança a se apropriar de conceitos e valores, a praticar seu pensamento, no sentido mesmo de exercer sua subjetividade lógica, ética e estética. E isso é essencialmente formativo.

No que concerne à formação dos adolescentes no ensino médio, a formação filosófica é ainda mais imprescindível e, por isso, é preciso lutar contra os fetos e providenciar para que sejam criadas as condições para que seu ensino venha a ocorrer de forma sistemática. Para inserir-se no mundo da cultura contemporânea, ao qual estarão sendo iniciados no curso médio, os adolescentes precisam se dar conta do significado de sua existência histórica, do significado de sua paulatina inserção no mundo do trabalho, da sociabilidade e da cultura simbólica. Cabe aos componentes filosóficos ensejar um processo de análise, de reflexão e de discussão, mediante o qual eles possam lidar de maneira adequada com a própria subjetividade no enfrentamento com a objetividade das condições circunstanciais de suas vidas concretas. Só assim eles poderão ser ajudados na sua auto-construção, como sujeitos pessoais autônomos, cidadãos membros de uma sociedade histórica.

E o que não dizer da formação de nível universitário!... Neste nível, estas exigências se tornam ainda mais pertinentes, tal o papel da filosofia na tarefa de emancipação do homem. Já que o único instrumento de que o homem dispõe para se libertar, para se inserir efetivamente nas mediações históricas de sua existência real, é o conhecimento, torna-se de extrema necessidade o aporte da reflexão filosófica sobre a realidade histórica do existir humano, de modo que o profissional universitário possa se dar conta de todas as significações humanas que envolverão seu agir no âmbito da sociedade.

Conclusão

Muitos são os desafios que continuamos enfrentando no que diz respeito às mediações didático-pedagógicos para a iniciação dos sujeitos educandos, de todas as faixas etárias, à reflexão filosófica. Trata-se de um campo aberto a variadas iniciativas, criativas e críticas, para a implementação de estratégias que possam assegurar a fecundidade da formação filosófica a partir das mediações curriculares. Mas, os componentes curriculares de cunho filosófico complementam e articulam as contribuições formativas de todas as demais disciplinas e de todas as demais práticas educativas. Daí até se poder dizer que a filosofia, como postura geral de reflexão, atua como uma gestora da interdisciplinaridade, na medida em que lhe cabe assegurar uma visão integrada de todos os aspectos da existência histórica real dos educandos. Essa busca de compreensão deve ser feita mediante recursos que os levem a perceber, de maneira significativa, o mundo de sua contemporaneidade, já que este é o seu contexto existencial. Como esta cultura contemporânea só é inteligível se se acompanhar sua gênese antropológica e seu desdobramento histórico, impõe-se que se leve os estudantes a refletirem sobre a formação dessa cultura, num resgate de sua temporalidade. Entendo que a filosofia deve se fazer presente nos currículos escolares para iniciar os jovens a uma visão sintetizadora da realidade humana, tanto do ponto de vista histórico-temporal como do ponto de vista sócio-estrutural.
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