sexta-feira, 26 de julho de 2013

Numa de salvar, o bolso vai ficando cheio...

Quando fui fazer Mestrado em Ciência Política (ainda não apresentei a Dissertação), ou como dizem "Epistemologia da Política e do Direito" ou simplesmente "Filosofia Política", eu queria tirar uma grande dúvida. Na realidade nem era dúvida. Eu tinha quase certeza. Precisava comprovar a Grande Certeza...

Todos os movimentos de fé (falo agora só do Cristianismo) começam com bons objetivos e boas novas. Com a morte ou definhamento da liderança primitiva, tal movimento se transforma no óbvio: numa entidade de poder. Um ente que deixa de viver por um ideal, por uma "certeza"...

No final fica o de sempre: uma Instituição. Todas as instituições, como entes de poder, precisam manter tal poder. Poder vem do dinheiro. Dinheiro compra e sustenta o poder.

É óbvio, mas poucos querem aceitar. Qualquer movimento religioso, que tenha mais de 100 anos, já fugiu do primeiro amor e passou a postular uma "Teologia de Patrimônio".

Não vê quem não quer.

Imaginemos, portanto, as instituições como a ICAR e as Igrejas Protestantes tradicionais.

Os pentecostais são mais rapidinhos. Já começam colocando o ofertório como principal fonte de sermões e discursos acalorados. Sabemos que a ICAR nem dá bola para os protestantes tradicionais (estão em queda, considerando o aumento da população mundial. Façamos cálculos proporcionais). O grande problema que emerge é o movimento pentecostal, com a promessa de prosperidade para agora (não amanhã) e vida eterna no futuro. Como os pentecostais batem forte em ofertas, dom de linguas e profecias, estão crescendo de maneira impressionante.

Razão pela qual meu post anterior faz todo o sentido. Os líderes precisam de profecias para que os membros velhos ou que estejam envelhecendo ainda tenham um pouco de esperança. Com esperança a Instituição se sustenta. Sustentando-se adquire poder, pois os membros depositam o que há de melhor no mundo da Fé Cega e da Faca Amolada: o dinheiro...

O mundo roda... atrás do dinheiro. Numa de salvar, o bolso vai ficando cheiro...

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O cristão precisa de profecia. Papa Francisco é um prato cheio...

Qualquer segmento de fé no Brasil precisa de profecia para continuar a existir. A profecia nunca se cumpre, pois sempre é projetada para o amanhã. Quando o amanhã vira o hoje ela é de novo jogada para o amanhã. Isso de forma constante.

Depois das ondas de protestos da massa, existe uma pausa para outra massa agir. É a massa católica tão manipulável quanto a massa protestante (e pentecostal). Como os líderes religiosos têm vocação política, eles usam do poder que possuem e manipulam bastante. Por que a ICAR não faria o mesmo? Até porque, sabemos, ela não tem um corpo constituído por idiotas...

A outra massa também se vê manipulada. Basta dizer que o Papa (profeta) Francisco "não é do Bem". Que ele representa uma Instituição poderosa e com propósitos maldosos. Torturou no passado e haverá de torturar no futuro. Sempre no amanhã, certo?

Enquanto isso o "Negócio da Fé" segue a todo vapor. Existem os manipuladores (líderes) a massa de manobra (aqueles que se julgam guardiões da verdade) e os manipulados (o povo). O mesmo povo que é manipulado pela política governamental é manipulado pela política da fé.

Logo mais a Jornada da Juventude fará parte do passado. A poeira irá baixar. Os profetas irão atrás de outras profecias. Sempre para amanhã, certo?

Com 50 anos de idade eu ouço isso desde os 5. Quem tiver 100 anos de idade dirá o mesmo. Os jovens de hoje, quando estiverem com 50 anos, dirão o que hoje digo...

Fato é que esse amanhã nunca chega. Afinal amanhã sempre será o amanhã. Hoje é sempre o ontem, do amanhã... Se acontecer hoje ou se aconteceu ontem é profecia que não presta mais para sustentar a fome do cristão que precisa de profecia...

Quem não concorda e não tiver pecado, que atire em mim a primeira pedra.

Enéias Teles Borges

terça-feira, 2 de julho de 2013

Sobre a solidão...

A multidão na acaba com ela. o círculo de pessoas conhecidas também não. A solidão é igual chicote batendo violentamente nas costas. Só quem pode dizer o que sente e o efeito que ela provoca é o vivente solitário.

A pessoa se sente solitária quando vê diante de si o gigantismo das coisas e percebe que terá que lutar sozinho. O solitário sente medo. Medo de ficar doente. Ficando doente não poderá cuidar do que precisa ser cuidado. Tem medo da morte. Medo porque se morrer não sabe como as coisas serão cuidadas.

A solidão é terrível para quem sente, inimaginável para quem não a sente. A solidão em geral está de mãos dadas com as pessoas conscientes.

Os alienados confundem solidão com ausência de cuidados do jeito que querem.

Os não alienados não confundem solidão. Não esperam o que querem. Esperam apenas o que precisam...

Enéias Teles Borges

terça-feira, 30 de abril de 2013

Casal que matou criança ao insistir em cura pela fé mata de novo

Um casal que estava em liberdade condicional pelo homicídio culposo de uma criança em 2009, por tentarem curar um bebê usando apenas orações e de não levá-lo ao médico, estão sendo acusados novamente pelo mesmo crime depois que outra criança morreu.

Herbert e Catherine Schaible pertencem à uma igreja fundamentalista chamada “Igreja Cristã – Discípulos de Cristo”, que acredita na cura pela fé. Eles cresceram na “Igreja Gospel do Primeiro Século” que também era fundamentalista e dizia que procurar médicos era pecado.

Quatro anos atrás, o casal deixou morrer Kent Schaible, de 2 anos, que sofria de tosse, congestão, irritação e perda de apetite. Eles alegavam que a criança comia e bebia até o último dia e que achavam que ele estava melhorando. Eles foram condenados a 10 anos por homicídio culposo, mas estavam em liberdade condicional sob a condição de nunca mais tentar a cura pela fé sem procurar médicos.

Semana passada, morreu outro filho do casal, um bebê de 8 meses chamado Brandon Schaible, depois que ele começou a sofrer de diarreia e problemas respiratórios por uma semana e ter parado de comer.
A promotoria disse na que iria se basear na autópsia para fazer as acusações.

, o juiz Benjamin Lerner disse ao casal que eles violaram o termo da liberdade condicional, visto que eles disseram aos investigadores que eles rezaram para Deus para curar Brandon ao invés de procurar ajuda médica. “Vocês fizeram isso uma vez e as consequências foram trágicas”.

A promotoria havia pedido a prisão do casal novamente, mas o juiz manteve a liberdade condicional porque os sete filhos que eles têm foram levados pelo conselho tutelar. Ele acredita que o casal não representa perigo à sociedade, mas só a seus próprios filhos.

A advogada de defesa, Mythri Jayaraman disse que “Se a religião deles teve algo a ver com a morte do bebê deles, nós não sabemos”. Eu tenho um bom palpite.

Esse é um bom caso para mostrar que Deus não existe. Infelizmente, envolve a morte de crianças. O casal tinha a plena convicção de que conseguiriam curar doenças pela fé, ao ponto de não terem procurado médicos em nenhum momento. A fé deles é inquestionável. Nota-se que eles não queriam que nenhuma das duas crianças morressem.

Mas é aí que está o problema: Deus não existe. Cuidados médicos se baseiam em ciência e na presunção de que Deus não existe, de que algo precisa ser feito de verdade para recuperar a saúde dos pacientes. Funciona independentemente da pessoa acreditar ou não no processo, e é aplicado indiscriminadamente em pessoas que merecem ou não. E pelo visto funciona melhor que esperar que Deus faça alguma coisa.

Se isso não é indício de que não existe uma divindade ou inteligência superior cuidando dos afazeres domésticos dos humanos, eu não sei mais o que seria.

Fonte: Ateus do Brasil.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sobre o Papado...

Parece-nos que a poeira baixou. Fala-se bem menos a respeito do assunto. Papa Francisco começa a sair da imprensa. Os religiosos alarmistas pararam com seus estonteantes vaticínios. Sossego! O tema estava cansando...

Tudo volta ao estado de antes. Era sabido, mas parece que a fome pela agitação predominava. Tal fome passou e a calmaria retornou.

Será? Os alarmistas costumam dizer que quando existe "aparente" paz, pode vir repentina destruição.

E agora?

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 13 de março de 2013

Papa Francisco e os Alarmistas...



Os profetas de plantão (alarmistas) foram surpreendidos pelos últimos acontecimentos. Curiosamente eles não profetizaram sobre as possibilidades que pareciam ínfimas ou inexistentes. Como poderiam trabalhar com a ideia da renúncia do Papa Bento XVI e a escolha do Cardeal Argentino, atual Papa Francisco I? As profecias feitas, depois dos falecimentos de Paulo VI e João Paulo I, não se confirmaram. As que foram feitas, logo após a morte de João Paulo II, também não. E agora, com a renúncia de Bento XVI?

Papa Negro ou Papa Norte-Americano...

Era o cenário ideal. Papa Negro e Presidente Americano Negro ou Papa Norte-Americano e Presidente Americano Negro. Em qualquer das duas situações seria possível alardear nos quatro cantos da Terra que o fim estaria próximo.

João Paulo II não ressuscitou...

Uma corrente alarmista ultrarradical trabalhava com a hipótese da “ressurreição” de João Paulo II, que milagrosamente reergueria a Igreja Católica.

Como isso não ocorreu é possível que a “profecia” seja adaptada. Como? Bento XVI, o Papa Emérito, ressuscitaria “espiritualmente”, voltando a ser o Papa. Claro que depois de algo trágico e inesperado que poderia ocorrer a Francisco I.

Podem ter certeza que tal foco alarmista surgirá nas redes sociais.

Papa Sul-Americano, Argentino...

Já é demais. O que pode se aproveitar de tal cenário? Muito pouco. Tal escolha demonstra uma preocupação da ICAR: conter o crescimento do movimento Pentecostal que ameaça estender seus tentáculos para o mundo todo.

A tão esperada perseguição (se vier a ocorrer), não será contra os protestantes conservadores. Notem que as igrejas protestantes tradicionais estão encolhendo. Para se chegar a esta conclusão é preciso fazer um cálculo óbvio. As igrejas tradicionais estão crescendo na mesma proporção do crescimento da população mundial? Claro que não...

Por outro lado,o movimento Neopentecostal cresce tanto em número de membros, quanto no cálculo proporcional.

A famigerada “perseguição” seria, portanto, contra Edir Macedo, Waldemiro Santiago, RR Soares, Silas Malafaia, Estevam Hernandes, David Miranda e afins.

Além da preocupação com os crimes sexuais e crimes financeiros no Banco do Vaticano, existe a grande preocupação em conter essa onda pentecostal. 

Eles sempre acham um jeito...

Não tenham dúvidas de que os Profetas de Plantão (alarmistas) encontrarão uma justificativa. Afinal eles precisam profetizar. Está difícil “encaixar” uma teoria, tendo com ator principal um Cardeal Argentino (Jorge Mario Bergoglio).

Basta esperar para ver e ler. Alguém duvida disso? Eu não...

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sobre a escolha do Papa...

NOVO PAPA PODE SER O BRASILEIRO ODILO SCHERER, segundo algumas notícias publicadas por jarnais italianos. Seria bom um Papa brasileiro? Claro que sim! Importante para solidificar nosso emergente país. O que não poderia? (1) Papa americano e (2) Papa negro. Por quê? Seria terrível conviver com as inúmeras teorias dos Profetas de Plantão, membros fanáticos da comunidade FCFA (Fé Cega, Faca Amolada). Imaginem: um Papa americano ou um Papa negro, de um lado e um presidente negro nos EUA, do outro? Seria profecia amalucada de todo lado. Que os cardeais, no Conclave, sintam pena de nós e não façam escolha que permita aos "doidivanas" da fé, a promoção de suas teses da conspiração...

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sobre o casamento...

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter a triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:

“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã, minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um infarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e, quase se arrastando, a levou até a caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou!

Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados. Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

- Meus filhos, foram 55 bons anos… Ninguém pode falar do amor verdadeiro, se não tem ideia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Ele fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: 

- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros… Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim, e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto, que não gostaria que sofresse assim.

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”

E por fim, o professor concluiu: “Naquele dia, entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.”

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar, pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

“Quem caminha sozinho, pode até chegar mais rápido. Mas aquele que vai acompanhado, com certeza, chegará mais longe, e terá a indescritível alegria de compartilhar alegria… alegria esta, que a solidão nega a todos que a possuem”

Fonte: Foto e texto da Comunidade Eis-me Aqui (Facebook).

sábado, 2 de fevereiro de 2013

E a vida?

Universo, Via Láctea, Sistema Solar, Terra... Aqui estamos. Estamos sozinhos? Somos a obra prima da criação? Houve criação? Somos o que há de melhor no Universo? Seria muita pretensão? E a vida?

Uns dizem que a vida é colorida, gostosa de ser vivida. Outros dezem que vivemos num mundo de lágrimas. Outros dizem que a vida é eterna, mas as pequenas unidades, que somos nós, são de uma finitude de dar pena. E a vida?

Muitos se dão a muito tipo de viver. Existem os que depositam tudo na bendita esperança de que depois deste curta vida, exista outra, eterna e exuberante.

Enquanto isso tudo passa diante de nós, não podemos deixar de nos fazer uma pergunta racional ao extremo: E a vida?

Enéias Teles Borges

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Um Deus pessoal...

Não existe tanta dificuldade, para muitos, na aceitação do Criacionismo. Rejeitar o Ateísmo é, para os "muitos", algo bem mais racional. Aceitar a existência de um Criador é complicado? Não é tão fácil acreditar na ação dos bilhões de anos, que produziu tudo que há, incluindo a vida.

Aceitar a existência de um Ser Criador não significa concordar com a corrente predominante, que assevera ser Ele um Ser eminentemente pessoal. Que Ele se preocupa com a existência cotidiana da sua criação, notadamente a humana...

O que carecemos mesmo é de um Deus pessoal. Carecer é uma coisa, aceitar os desvarios apregoados pelos muitos profetas teístas é outra, infinitamente diferente...

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Que venha o Paraíso...

Ele chegou e disse ao outro: "Não entendo porque você insiste em não acreditar. Assim você vai perder o Paraíso." 

"Quem disse que eu quero perder o Paraíso? Ele existe? Há prova inquestionável? Basta apenas crer? Claro que quero! Que venha o Paraíso..."

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Paraíso: dos bispos, pastores e afins

Muitos buscam o paraíso e não notaram que ele está logo ali ao lado. Acessível apenas para os bispos, padres, pastores, missionários e afins, é um paraíso na terra. Enquanto vociferam, levando a massa a acreditar em melhorias na terra e vida eterna no paraíso celestial, os vendilhões já estão no paraíso terrestre. O que eles querem mesmo é vida eterna aqui na terra. Dispensam o céu. Lá eles seriam iguais aos membros. Aqui são chefes. Quem nasceu para ser cacique não aceita ser índio.

O paraíso dos profanadores já está aqui na nossa devastada terra...

Enéias Teles Borges

sábado, 5 de janeiro de 2013

Paraíso: eterna procura...

Todos procuramos o paraíso. Desde cedo fomos doutrinados e cremos que ele existe. Cada conglomerado da fé tem a sua maneira de indicar o caminho para tal lugar. Cada igreja, seita ou grupo religioso afirma que possui o único mapa capaz de conduzir ao verdadeiro paraíso.

Será que existem vários paraísos, cada um de acordo com a crença de cada centro de difusão de fé? Será que existem ou são meras miragens criadas pelo desejo irreparável de querer viver para sempre? A eterna procura pelo paraíso sempre existiu. Não importa a época, não importa o povo. O ser racional não admite simplesmente morrer, deixando de existir para "todo o sempre".

Eis porque temos o paraíso: eterna procura...

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal 2012!

Ontem eu ouvi o técnico José Roberto Guimarães, do Volei Feminino, Medalhista de Ouro em Londres, dizer que 2012 está terminando de forma maravilhosa. Ele até gostaria que esse ano não terminasse. Fico feliz por ele.

Posso dizer, sem querer usar de negativismo e entendendo que o ano pode ser bom ou ruim para qualquer pessoa, que 2012 está terminando como um dos anos mais difíceis da minha vida. Não estou dizendo que deixei de alcançar as metas para o ano. Não é isso! Problemas de saúde na família e no trabalho tornaram 2012 um ano difícil de ser vencido. Trânsito, correria, complexidade na nossa firma de Consultoria Jurídica. Isso tudo, de certa forma, obliterou vitórias como a conclusão de faculdade de minha filha (Jornalismo no Mackenzie) e os avanços da outra (estudante de História na PUC/SP). Foi um ano trabalhoso e que me fez colocar na mente o desejo de que 2013 precisará ser diferente. Claro que para melhor. Saúde na família, saúde no trabalho, menos sofrimento em São Paulo, cabeça erguida, rumo à luta.

Nem por isso eu posso deixar de desejar a todos um Feliz Natal em 2012. Que possamos nos irmanar nesse momento mágico. Que possamos apreciar a beleza das amizades que estão em nossa volta. Que jamais nos esqueçamos de que só o fato de viver, por si só, é uma grande conquista.

Feliz Natal!

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O ano de 2012 está sendo muito difícil...

Estamos quase chegando ao final do ano de 2012. Devo admitir que foi uma ano de muitas dificuldades. Para começar eu cheguei aos 50 anos de idade. Não acredito muito na conversa popular que assevera: "a vida começa aos 50 anos..." Balela! Aos 50 anos eu pude perceber que meu corpo não aguenta com firmeza a correria de São Paulo. Eu diria que 2012 foi um ano extremamene cansativo. Madrugadas mil, trânsito horrendo, dificuldade para conseguir dinheiro, contas cada dia mais elevadas. E o pior de tudo: a doença grave do meu pai, o AVC. 

Com isso tudo tivemos um ano sem descanso, com a cabeça a mil, correria lá pelos milhões. Um alento ou outro. Uma conquista magnífica: a conclusão da faculdade de minha filhas mais velha - Jornalismo no Mackenzie.

Será que o finalzinho de 2012 nos reserva uma agradável surpresa? Sou otimista e haverei de esperar! Se tal surpresa não vier, que venha 2013. Mataremos no peito e chutaremos para o gol...

Enéias Teles Borges

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Muito além do Sol

Cresci num contexto de fé. Cultura religiosa desde o berço. Não reclamo, pois foi bom. Melhor assim do que de forma desordenada. Meus pais me ofereceram o que tinham de melhor. Não contesto. Hoje questiono pelo simples exercício da racionalidade que é notório em meu viver.

Sinto, claro, saudades dos meus tempos de crença total. Eu vivia minha vida, crendo em outra melhor para o futuro.

Hoje, de repente, veio à minha mente uma canção que ouvi durante décadas. Ouvi e cantei: "muito além do sol, muito além do Sol, eu quero (ou tenho) um lar, um lar, lindo lar, muito além do Sol..."

Vida bonita que ficou no passado. A vida real, com alegrias e mazelas, é minha vida do hoje...

Enéias Teles Borges

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Seria um milagre?

O pai de família tomou todas as providências antes de viajar. Calibrou os pneus, verificou os freios e demais itens de segurança. Seguiu viagem com seus queridos.

Em determinado ponto da viagem bateu num buraco na pista. O carro foi em direção ao precipício e parou pouco antes de desabar...

Ele saiu do carro e bradou: milagre! Chegando ao destino a todos contou. Estava feliz pelo milagre operado em favor de sua família.

Não obstante tal euforia ele se esqueceu de verificar alguns detalhes: os carros que passaram pelo local do acidente antes e depois dele, conseguiram evitar o buraco na pista e não tiveram, obviamente, qualquer aborrecimento.

A pergunta que se faz: se houve milagre, ele ocorreu com o acidentado ou com os que não se acidentaram?

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Paraíso: sonho de todos...

A vida é muito curta. Além de curta é cheia de acidentes e avisos. Acidentes tornam nossa vida mais difícil do que já é. Os avisos são os falecimentos de conhecidos, muitos em idade bem baixa. A vida é curta, acidentada e repleta de acontecimentos tristes. O que podemos fazer? Pouco podemos fazer. Podemos, sim, desejar.

Diante da finitude da vida e a tristeza que a acompanha, o ser humano passou a sonhar. No seu sonho a vida é bem diferente. Não é curta, ela é eterna. Não tem acidentes, somente alegria. Não possui avisos, pois ninguém morre.

A finitude da vida fez o homem sonhar com a vida eterna no paraíso. Eis porque o paraíso acaba sendo o sonho de todos. Até mesmo o ateu aceitaria de bom grado um paraíso eterno e cheio de gente bonita.

Tomara que o sonho seja uma realidade e não apenas o desejo de religiosos, muitas vezes alienados...

Enéias Teles Borges

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O ateísmo e o freio social

Um argumento forte, utilizado pelos religiosos, é que a prática da religião funciona, no mínimo, como freio social. Em resumidas palavras: não fosse a crença o mundo seria caótico.

É assim mesmo?

Caso concordemos com a afirmativa, o que poderíamos inferir de uma sociedade com forte influência do ateísmo? Que seria a imagem da desordem social?

Obviedade é ver que a religião, servindo-se da promessa do paraíso e da ameaça do inferno, consegue segurar a massa. Claro que nem todos praticam o bem tão somente em razão da esperança e do medo.

O que podemos afirmar, sem qualquer sombra de dúvidas, é que a moral e a ética, presentes entre teístas e ateístas promovem o bem estar social em sua plenitude.

Enéias Teles Borges

domingo, 21 de outubro de 2012

Paraíso: realidade ou desejo?

Eu quero o Paraíso. Você quer o Paraíso. Nós queremos o Paraíso. Somente o néscio não quereria. Quem não se encheria de desejo diante da possibilidade de viver, para todo o sempre, num lugar de plena harmonia, ao lado de seres amáveis e igualmente imortais? Eu estaria disposto a oferecer tudo o que tenho, inclusive minha vida, em troca de tal possibilidade: eternidade no paraíso com a presença de todos os meus queridos. Acredito que a humanidade estaria disposta a entregar tudo o que tem em troca de tamanha riqueza.

A questão que emerge é: tal Paraíso existe? 

Obviamente as respostas superficiais daqueles alienados de sempre não me servem. As ponderações desses nefelibatas não têm qualquer serventia. Nem mesmo para eles mesmos. São uns birutas que se julgam donos da verdade.

Resposta consistente é desconhecida e aí surge a pergunta até hoje não respondida?

Paraíso: realidade ou desejo?

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Asteroides próximos: haveria tempo de defesa em caso de impacto?

Rota de Colisão

Uma vez compreendido que a detecção dos asteroides não é uma simples tarefa de observar e avisar, a pergunta que fica é: o que fazer se algum asteroide relativamente grande nos surpreender e tiver chances reais de atingir a Terra?

Para os cientistas especializados em riscos planetários, se um asteroide de grandes proporções rumasse hoje em direção à Terra, não haveria tempo suficiente para uma contra medida. Apesar de parecer catastrófica, essa é a pura realidade nos dias atuais.

Segundo os especialistas, todas as peripécias vistas em filmes, como bombas nucleares fragmentando os asteroides ou naves rebocando as rochas não passam de ficção, já que a tecnologia necessária para isso não existe. As melhores estimativas mostram que são necessários pelo menos vinte anos após a detecção de um asteroide em rota de colisão para que uma tecnologia para desviá-lo ou destruí-lo seja desenvolvida.

Como vemos, vinte anos é um tempo bastante longo se comparado aos atuais cinco dias dos avisos de aproximação, mas suficiente para impedir que o asteroide 1950 DA atinja a Terra em 2880, com chance de colisão estimada em 1 em 300.

Texto completo em APOLO11.

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