O ser humano, que é racional,
olha o mundo com seus olhos, que são diferentes dos olhos dos
irracionais. Por ter noção da vida e da morte, por dimensionar o que é
efêmero e o que é eterno, sofre. Sofre muito. Ou sofre ou se aliena. Ou
sofre ou põe todas as esperanças numa crença. Qualquer crença, de
preferência aquela que coadune com o seu gosto mais íntimo.
Tendo assimilado sua crença, trabalha sua mente para que o seu acreditar seja reflexo da sua verdade.
Assim, neste humano mundo louco, muitos conseguem viver em paz. Têm a convicção de que sua crença é a verdade. Se é a verdade, por que sofrer?
Tendo assimilado sua crença, trabalha sua mente para que o seu acreditar seja reflexo da sua verdade.
Assim, neste humano mundo louco, muitos conseguem viver em paz. Têm a convicção de que sua crença é a verdade. Se é a verdade, por que sofrer?
É como se muitos vivessem num mundo real e sofressem e muitos vivessem num mundo com futuro utópico e não sofressem.
Por isso eu entendo que a crença deve ser incentivada. Em geral ela faz bem ao que crê. Não é mesmo?
Um comentário:
Crença é um termo muito abrangente. Crer em quê mesmo? Supondo se referir a crenças religiosas, discordo.
O grande mal do simplesmente CRER é a alienação. Deixamos de viver plenamente numa realidade com seus próprios mistérios, maravilhas e dores por conta de crenças em algo além do tempo e do espaço, portanto inatingíveis, por conta dos nosso temor da morte e a presunção de sermos eternos.
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