Andando pelo
Centro de São Paulo, hoje pela manhã, pude notar, mais uma vez, como a multidão
guarda dentro de si outra multidão de pessoas solitárias. Sozinhos em meio à
multidão as pessoas andam, olham e voltam a andar. São pessoas de diferentes
cores e aspectos. Pobre e ricas. A solidão acompanha a todos os viventes.
Aproximam-se
os dias de festa. Natal e Ano Novo. Tudo de velho nos momentos novos que vão
chegando. Desejar Boas Festas é apenas algo rotineiro. Costume que se tem de
desejar a quem quer que seja um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. Frases
velhas em momentos que vão chegando.
Algum
problema em usar frases velhas? É certo que não. O ânimo de quem se serve de
tais frases é que precisa estar renovado. Como então fazer reviver um ânimo que
insta em se aprofundar no abismo?
São tantas
as dificuldades enfrentadas pelos valentes paulistanos, que fica difícil fazer
uma lista. Trânsito, frio, calor, enchentes, poluição, metrô lotado, ônibus que
achatam como se fossem latas de sardinha...
A despeito
de tudo isso, devemos tentar levantar nosso ânimo e dizer, sem a preocupação com
a idade das frases: “Feliz Natal!” e “Próspero Ano Novo!”...
Enéias Teles Borges
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