quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O ânimo em São Paulo ou a falta dele...


Andando pelo Centro de São Paulo, hoje pela manhã, pude notar, mais uma vez, como a multidão guarda dentro de si outra multidão de pessoas solitárias. Sozinhos em meio à multidão as pessoas andam, olham e voltam a andar. São pessoas de diferentes cores e aspectos. Pobre e ricas. A solidão acompanha a todos os viventes.

Aproximam-se os dias de festa. Natal e Ano Novo. Tudo de velho nos momentos novos que vão chegando. Desejar Boas Festas é apenas algo rotineiro. Costume que se tem de desejar a quem quer que seja um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. Frases velhas em momentos que vão chegando.

Algum problema em usar frases velhas? É certo que não. O ânimo de quem se serve de tais frases é que precisa estar renovado. Como então fazer reviver um ânimo que insta em se aprofundar no abismo?

São tantas as dificuldades enfrentadas pelos valentes paulistanos, que fica difícil fazer uma lista. Trânsito, frio, calor, enchentes, poluição, metrô lotado, ônibus que achatam como se fossem latas de sardinha...

A despeito de tudo isso, devemos tentar levantar nosso ânimo e dizer, sem a  preocupação com a idade das frases: “Feliz Natal!” e “Próspero Ano Novo!”...

Enéias Teles Borges

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