terça-feira, 1 de novembro de 2011

Medo, terror, fim do mundo, pragas...

Essa conversa de "fim do mundo maia" e outros tipos de "fim do mundo" são, em alguns casos, piadas de péssimo gosto. Num país como o nosso, no qual proliferam profetas de "meia-tigela", há quem acredite em tudo isso. Parece-nos que o ser humano precisa conviver com a perspectiva de catástrofe para ter sentido na vida. Como se não bastassem sete bilhões de seres humanos e seus diferentes bilhões de problemas e calamidades... 
Eu cresci ouvindo falar de perseguição nos últimos tempos, que deveríamos mudar para cidades pequenas ou para "perto do mato", que haveria decreto "X", que aumentaria a pressão e a perseguição. O povo remanescente seria ultrajado, humilhado e que deveria suportar tal tempo de angústia! Pragas viriam, calamidades sem fim. A religião do terror total me acompanhou na infância. Há quem goste de torrorismo. Eu não! Dê ao povo o medo e a esperança que ele se disporá a rezar, a chorar, a sorrir, a acreditar no inacreditável...
Nota: Parágrafos extraídos de meu mural no Facebook.
Enéias Teles Borges

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