quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Benefício da dúvida

Sei, como Advogado, Operador do Direito, que devemos conceder a todos o benefício da dúvida. Em caso de dúvida: "pró réu". Sei, como Bacharel em Teologia, que devemos ir além: se possível nem mesmo duvidar daquilo que é oferecido e que parece vir graciosamente dos altares. Sei de tudo isso, mas...

Ontem, chegando em casa mais cedo, acessei a página de uma igreja que frequentei por anos. No ícone de vídeos pude, após teclar, ver uma sequência de sermões que foram proferidos nos últimos cultos. Escolhi um e comecei a assistir. Não consegui. Tentei outro e outros mais. Não consegui vê-los. Incrível como os pastores (todos os mais atuais e os que se atualizaram) são parecidos com aqueles que difundem a Teologia da Prosperidade. Estão cada dia mais parecidos com RR Soares, Edir Macedo, Estevam Hernandes e Silas Malafaia. Tanto no jeito de pregar, quanto na superficialidade dos ensinamentos.

Eu bem que tentei. Outorguei o benefício da dúvida. Antes disso eu tentei sequer duvidar. Devo dizer que a realidade, infelizmente, mostra que todos são farinha do mesmo saco. Não merecem confiança. Fazem parte do grupo que prospera a cada dia: o grupo dos falsos pastores, padres, apóstolos, presbíteros e afins...

Enéias Teles Borges

Um comentário:

Anônimo disse...

Dos citados os melhores ao meu ver são os padres. Exceto os pedófilos.

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