Os conglomerados da fé têm tirado coelho da cartola. Sim, isso mesmo! Não tem sido fácil convencer seus membros que eles estão no lugar certo. Cada centro de difusão tem se comportado como pavão, na tentativa de atrair adeptos. Vale qualquer coisa. O último procedimento eficaz é mostrar o poder de compra dos seus líderes. Anda na moda possuir avião particular para deslocamento dos chefes pregadores da palavra. Quanto maior e mais caro o avião, mais se prova que Deus abençoa a igreja, na pessoa do líder, óbvio...
A conversa de que o fiel nasceu para ser a cabeça e nunca ser a cauda tem falhado. Parece, grosso modo, que os líderes são a cabeça, pois vivem como se nobres ricos fossem. Os membros parecem caudas que se arrastam pelo chão. Ainda assim muitos insistem em crer nos discursos malucos que descem dos púlpitos. Acreditar segue sendo mais fácil do que pensar. Ocorre que os membros começam a refletir e a comparar. As dificuldades para sobreviver continuam as mesmas, por mais que destinem dízimos e ofertas aos centros de difusão de fé. O céu parece cada vez mais distante. Por dois milênios a cristandade ouviu que Cristo estaria às portas e até agora nada!
Por essa e por outras os bispos, pastores, padres e afins precisam tirar, a todo instante, coelho da cartola. Não tem sido fácil ludibriar os antes inocentes membros.
Uma coisa é certa: eles, os tais líderes, sempre dão um jeitinho. Sempre conseguem manter suas fontes de renda no contexto da fé. O problema é a disputa dentro do cristianismo. Arrecada mais aquele que consegue provar melhor que o seu centro de difusão de fé é o único, o verdadeiro, o remanescente de Deus na Terra...
Enéias Teles Borges
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