quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Evolucionismo: a importância do pescoço humano

O pescoço existe apenas para sustentar a cabeça? De acordo com os evolucionistas não é somente isso. Dizem que o pescoço do homem foi mais importante para a evolução humana do que se imaginava.

Surgimento do pescoço teve papel fundamental na evolução

Aquele pequeno pedaço do corpo entre a cabeça e os ombros foi mais importante para a evolução humana do que se pensava. Segundo um novo estudo, o pescoço deu ao homem tamanha liberdade de movimentos que teve papel fundamental na evolução.

A conclusão deriva da análise genética do homem e de peixes e foi publicada nesta terça-feira (27) na revista on-line Nature Communications, em artigo com acesso livre.

Cientistas achavam que as nadadeiras peitorais em peixes e os membros superiores (braços e mãos) em humanos fossem inervados (recebessem nervos) a partir dos mesmos neurônios. Afinal, nadadeiras e braços parecem estar no mesmo local no corpo.

Não exatamente. De acordo com a pesquisa, durante a transição ocorrida entre peixes e animais que passaram a caminhar sobre a terra – que deu origem aos mamíferos –, a fonte dos neurônios que controlam diretamente os membros superiores se deslocou do cérebro para a medula espinhal, à medida que o tronco se distanciou da cabeça e entrou em cena o pescoço.

Os braços no homem, assim como as asas de aves e morcegos, separaram-se da cabeça e ficaram posicionados no tronco, abaixo do pescoço, indica o estudo feito por Andrew Bass, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e colegas.

“O pescoço possibilitou o avanço em movimentos e na destreza em ambientes terrestres e aéreos. Essa inovação em biomecânica ocorreu simultaneamente a mudanças no modo em que o sistema nervoso controla os membros”, disse Bass.

De acordo com o pesquisador, o surgimento desse nível de plasticidade evolutiva provavelmente é responsável pela grande variedade de funções dos membros superiores, do voo em aves e do nadar em baleias e golfinhos às habilidades humanas.

 
Nota do Editor: Claro que tais conclusões não têm valia no meio criacionista tradicional. Precisamos, porém, lembrar que o Evolucionismo não é prova contundente de ateísmo. Existem criacionistas evolucionistas. Não sou muito partidário de conclusões como essa por uma simples razão: é quase certo que daqui a algum tempo surgirá nova teoria que derrubará essa aqui. É como se fossem chutes e mais chutes numa direção, à espera de que, um dia, a bola acerte o gol. Por outro lado repudio as conclusões conservadoras dos membros da fé cega, faca amolada (FCFA).
 
Enéias Teles Borges

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante...

Quem sabe um dia descubramos que tais teorias, na verdade, se complementam? O que diria se isto, quem sabe, acontecesse?

^_^

Alchem .'.

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