“A vida só vale a pena ser vivida quando se tem na vida algo, tão importante, pelo qual se possa dar a própria vida.”
Esta frase esteve presente em minha vida durante vários anos. Ela chegou aos meus ouvidos, pela primeira vez, quando eu ainda cursava a faculdade de teologia (SALT/IAE - 1985). Esse “algo”, críamos, era a própria religião. Algo vago, difícil de mensurar. O que afinal seria isso?
Hoje eu concordo com essa frase quando a escrevo da seguinte forma: “A vida só vale a pena ser vivida quando se tem na vida uma família pela qual se possa dar a própria vida”. Eis a essência do que poderíamos chamar de religião. Penso assim e cada dia mais renovo essa crença.
Durante este ano de 2008 venho madrugando de segunda à sexta, para deixar minha filha “primogênita” no cursinho preparatório para o vestibular. Sempre acordando por volta das cinco horas da manhã, enfrentando o trânsito e chegando cedo no trabalho, voltando tarde para casa...
Ao longo desse ano pude conversar mais com um dos quatro elos de minha família e foi gratificante.
Estou achando, por fim, um real sentido para a frase que me acompanha desde 1984, terceiro ano de teologia...
Enéias Teles Borges
Postagem original: 11/12/2008
Esta frase esteve presente em minha vida durante vários anos. Ela chegou aos meus ouvidos, pela primeira vez, quando eu ainda cursava a faculdade de teologia (SALT/IAE - 1985). Esse “algo”, críamos, era a própria religião. Algo vago, difícil de mensurar. O que afinal seria isso?
Hoje eu concordo com essa frase quando a escrevo da seguinte forma: “A vida só vale a pena ser vivida quando se tem na vida uma família pela qual se possa dar a própria vida”. Eis a essência do que poderíamos chamar de religião. Penso assim e cada dia mais renovo essa crença.
Durante este ano de 2008 venho madrugando de segunda à sexta, para deixar minha filha “primogênita” no cursinho preparatório para o vestibular. Sempre acordando por volta das cinco horas da manhã, enfrentando o trânsito e chegando cedo no trabalho, voltando tarde para casa...
Ao longo desse ano pude conversar mais com um dos quatro elos de minha família e foi gratificante.
Estou achando, por fim, um real sentido para a frase que me acompanha desde 1984, terceiro ano de teologia...
Enéias Teles Borges
Postagem original: 11/12/2008
Um comentário:
Entendo perfeitamente sua argumentação e a considero correta, porém lhe digo que esta razão que você encontrou para viver limita-se a sua experiência de vida, e infelizmente não poderá ser projetada como uma verdade absoluta para muitas outras pessoas.
Onde você encaixou na frase a "família", outros poderiam encaixar o trabalho, uma ideologia, um amor, a felicidade, etc.
Enquanto para nós a família pode ser a coisa mais sagrada que existe sobre a face da terra, muitos outros não hesitariam em sacrificá-la para alcançar seus objetivos pessoais ou simplesmente na busca por ser feliz.
Portanto, não desprezo como estando equivocado aquele que encontra na religião ou em Deus sua razão de viver, desde que não sacrifique a ninguém mais a não ser a si mesmo pela razão do seu viver (ou morrer).
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