O umbigo do mundo - II
Enéias Teles Borges
Quando se fala da atenção de uma divindade para determinado grupo de pessoas o que surge como interrogação é a questão da Justiça divina. Seria possível um ser criador privilegiar um grupo especial em detrimento de outros? Caso assim ocorra qual seria o objetivo final?
Um estudo cristão protestante, escudado no antigo povo israelita, denotaria que aquela nação foi escolhida para receber mensagem especial e retransmiti-la ao mundo. Em “miúdos” diríamos que o antigo Israel foi escolhido para ser uma bênção para os demais povos.
Conclui-se, portanto, que os escolhidos são portadores da mensagem especial. Notem que “são portadores” o que difere, em muito, de “são detentores”.
Eis aí algo que derruba a tese do “umbigo do mundo”. Esse ente egocêntrico parece não entender o “espírito da coisa”. Tudo que acontece no mundo é um aviso para que ele, “umbigo do mundo” se proteja contra as ações deletérias dos “homens maus” que perseguirão o suposto “remanescente de Deus”.
Seria assim mesmo? O povo remanescente não deveria ver nos sinais dos tempos os eventos essenciais motivadores do testemunho ao mundo? Seria o caso de ficar preocupado com “perseguição” ou alegre por saber que o momento de testemunhar de forma universal estaria chegando?
O “umbigo do mundo” não pensa assim e não quer que seja assim. É como se os céus fossem exclusividade dele e que os “homens maus” querem persegui-lo. Perseguir por quê? O “umbigo do mundo” responde: “Somos um povo especial, que será perseguido por ser especial, que sofrerá por ser especial, que vencerá por ser especial...”
Notaram a tônica? Em nenhum momento o “umbigo do mundo” denota que ser um povo especial é ser um povo escolhido para testemunhar. Tal testemunho visa ao bem estar dos que “estão fora”, para que venham receber, de graça, a mensagem de fé e de esperança...
Como seria bom se o “umbigo do mundo” voltasse a enxergar os fatos pelo ponto de vista histórico! Como seria bom se esse grupo que se diz especial abandonasse de vez o egocentrismo que insta em ir e vir...
Aguardemos mais um pouco e logo mais veremos a realidade dos acontecimentos. Observem como o “umbigo do mundo” haverá de extrair de Obama e Bento XVI os próximos capítulos dos eventos finais e especiais.
Eventos finais e especiais? Sim! Isso mesmo! Claro que tudo voltado para ele o “umbigo do mundo”.
Continua...
-
Enéias Teles Borges
Quando se fala da atenção de uma divindade para determinado grupo de pessoas o que surge como interrogação é a questão da Justiça divina. Seria possível um ser criador privilegiar um grupo especial em detrimento de outros? Caso assim ocorra qual seria o objetivo final?
Um estudo cristão protestante, escudado no antigo povo israelita, denotaria que aquela nação foi escolhida para receber mensagem especial e retransmiti-la ao mundo. Em “miúdos” diríamos que o antigo Israel foi escolhido para ser uma bênção para os demais povos.
Conclui-se, portanto, que os escolhidos são portadores da mensagem especial. Notem que “são portadores” o que difere, em muito, de “são detentores”.
Eis aí algo que derruba a tese do “umbigo do mundo”. Esse ente egocêntrico parece não entender o “espírito da coisa”. Tudo que acontece no mundo é um aviso para que ele, “umbigo do mundo” se proteja contra as ações deletérias dos “homens maus” que perseguirão o suposto “remanescente de Deus”.
Seria assim mesmo? O povo remanescente não deveria ver nos sinais dos tempos os eventos essenciais motivadores do testemunho ao mundo? Seria o caso de ficar preocupado com “perseguição” ou alegre por saber que o momento de testemunhar de forma universal estaria chegando?
O “umbigo do mundo” não pensa assim e não quer que seja assim. É como se os céus fossem exclusividade dele e que os “homens maus” querem persegui-lo. Perseguir por quê? O “umbigo do mundo” responde: “Somos um povo especial, que será perseguido por ser especial, que sofrerá por ser especial, que vencerá por ser especial...”
Notaram a tônica? Em nenhum momento o “umbigo do mundo” denota que ser um povo especial é ser um povo escolhido para testemunhar. Tal testemunho visa ao bem estar dos que “estão fora”, para que venham receber, de graça, a mensagem de fé e de esperança...
Como seria bom se o “umbigo do mundo” voltasse a enxergar os fatos pelo ponto de vista histórico! Como seria bom se esse grupo que se diz especial abandonasse de vez o egocentrismo que insta em ir e vir...
Aguardemos mais um pouco e logo mais veremos a realidade dos acontecimentos. Observem como o “umbigo do mundo” haverá de extrair de Obama e Bento XVI os próximos capítulos dos eventos finais e especiais.
Eventos finais e especiais? Sim! Isso mesmo! Claro que tudo voltado para ele o “umbigo do mundo”.
Continua...
-
2 comentários:
Entendo sua crítica àqueles que se consideram o "umbigo do mundo", porém devemos lembrar que existe fortes razões bíblicas para eles pensarem desta maneira:
1) O Antigo Testamento está repleto de versos que falam da condição especial do povo de Israel. O protecionismo divino com este povo é notório. Veja por exemplo como Deus agiu com a poderosa nação egípcia para libertar seu povo escravizado (milhares de crianças primogênitas egípcias morreram por causa do povo especial de Deus);
2) No Novo Testamento a ênfase é a mesma. Veja por exemplo no livro de Apocalipse:
A) O REMANESCENTE É PROTEGIDO DE FORMA ESPECIAL - Apoc. 12:6 - E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias (ver tb. 12:14 e 16);
B) O DIABO QUER DESTRUIR EM ESPECIAL O REMANESCENTE - Apoc. 12:17 - E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus (ver tb. 12:15).
A doutrina do remanescente é bíblica: "Mil cairão ao teu lado e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido" Salmos 90:7; "Não toqueis nos meus ungidos" Salmos 105:15.
Será que tudo é uma questão de interpretação equivocada destes textos bíblicos? Pode ser...
Porém se formos tecer críticas àqueles que se se consideram o "umbigo do mundo", precisamos primeiramente criticar a Bíblia de onde eles tiraram sua convicção.
E é bom lembrar de Noé tambémm...
Milhões morreram, 8 sobreviveram.
Que umbigo pequeno o mundo tinha naquela época.
Postar um comentário