
Na realidade costumo escrever como se estivesse estabelecendo um diálogo com alguém e esse alguém sou eu (de novo)... Também procuro me fixar (e estar) em diferentes pontos e me dirijo a esses pontos como se tais pontos fossem diferentes pessoas numa platéia curiosa e sem medo. Sem medo sim, pois a coragem é fundamental para o “eu” que escreve e para o “eu” que lê. Muitas vezes o “eu” que digita parece-se com você e, às vezes, você se identifica com o “eu” que lê. O que pode acontecer? Você não se identificar com o “eu” que lê ou com o “eu” que expõe (...) e até discordar de forma frontal do que está escrito...
Não me envaideço com o concordar nem me entristeço com o discordar. Realizo-me, sim, com a sua leitura atenta, seu refletir ponderado, concordando, discordando, lamentando, odiando, gostando... Sua leitura sim é interessante. Sua reflexão depois da leitura é o meu alvo. Supremo objetivo!
O que penso? Em muitas coisas. E por que escrevo? Não seria, até de forma institiva, para promover um permanente convite à reflexão?
Enéias Teles Borges - Autor
Postagem original: 10/08/2008
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