“Há dois gêneros de inimigos: os que perseguem e os que adulam. Mais para temer é, porém, a língua do lisonjeiro que as mãos do perseguidor.” (Santo Agostinho).
O que parece pior: um inimigo declarado ou um falso amigo? Sem dúvida que conhecendo a origem do perigo iminente será possível buscar a cautela. Mas como se prevenir contra aquele que apenas parece ser amigo?
O grande dilema é identificar o falso amigo e fugir dele ou, pelo menos, ficar em estado de alerta permanente.
Que tal dilema existe, não há dúvida.
Uma das formas existentes para detectar o falso amigo é via revés pessoal. Existem aqueles que ficam e compartilham dores e recuperações. Há os que se afastam. Existem os que estão dispostos a velar até o fim. Há os que passam a enxergar no sofredor a imagem de um cão sarnento.
É da vida, não é?
Independentemente das desventuras que possam vir à pessoa “do bem” é importante que ela tenha em mente que se é ruim descobrir a existência, e próxima, de um falso amigo, bem pior é ser, para os que a cercam, um inimigo disfarçado de amigo.
Sempre há a possibilidade para ser um bom amigo, ainda que não se tenha uma reciprocidade de quem está nas cercanias.
Enéias Teles Borges
O que parece pior: um inimigo declarado ou um falso amigo? Sem dúvida que conhecendo a origem do perigo iminente será possível buscar a cautela. Mas como se prevenir contra aquele que apenas parece ser amigo?
O grande dilema é identificar o falso amigo e fugir dele ou, pelo menos, ficar em estado de alerta permanente.
Que tal dilema existe, não há dúvida.
Uma das formas existentes para detectar o falso amigo é via revés pessoal. Existem aqueles que ficam e compartilham dores e recuperações. Há os que se afastam. Existem os que estão dispostos a velar até o fim. Há os que passam a enxergar no sofredor a imagem de um cão sarnento.
É da vida, não é?
Independentemente das desventuras que possam vir à pessoa “do bem” é importante que ela tenha em mente que se é ruim descobrir a existência, e próxima, de um falso amigo, bem pior é ser, para os que a cercam, um inimigo disfarçado de amigo.
Sempre há a possibilidade para ser um bom amigo, ainda que não se tenha uma reciprocidade de quem está nas cercanias.
Enéias Teles Borges
Postagem original: 28/05/2008
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3 comentários:
A fórmula infalível de se derrotar os inimigos é transformando-os em verdadeiros amigos.
Em nossa sociedade de consumo fluida e líquida, como ensina Bauman, as amizades verdadeiras são raras...
Obrigada pela visita e por indicar meu blog, creio que esses espaços são ótimos para a reflexão e o verdadeiro debate de idéias.
Abs., Sabrina.
Enéias,
Como disse alguém, se eu não me engano o filósofo alemão Schopenhauer:
"Os amigos são como as ondas do mar, uns vêm, e outros vão."
Ainda bem que os bons sempre acabam voltando, e que os maus sumam nas profundezas.
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