Existe responsabilidade em permitir? Permitir é o mesmo que fazer? Permitir é o mesmo que omitir?
O homem fazia pesquisas nas savanas africanas e viu um filhote de zebra abandonado e, portanto, afastado da manada. O animal estava com a pata quebrada e possivelmente esse tenha sido o motivo do seu isolamento.
Pensou em pegar o filhote e colocar na carroceria do carro e cuidar dele. Depois do tratamento o devolveria ao rebanho.
Pensou também em não interferir na lei da selva e deixá-lo ali mesmo. Por fim não interferiu. Continuou desenvolvendo o seu trabalho.
Não demorou muito tempo e algumas hienas chegaram e devoraram o animal indefeso.
Existe responsabilidade em permitir? Permitir é o mesmo que fazer? Permitir é o mesmo que omitir?
Aquele pesquisador reunia condições para ter interferido na história do filhote? Por que não o fez? Ter respeitado “à lei da selva” foi algo salutar?
Sei que muitos, quando se deparam com casos similares, fazem perguntas: por que a história da humanidade é assim? Poderia ser diferente? A ação do Observador não poderia ter dado rumo diferente evitando o caos? Ter respeitado “à lei moral” foi algo salutar?
Sei que o ateu não presta atenção neste inquietar próprio do criacionista.
Sei, também, que muitos chamam isso de “especulação”. Outros chamam de “coragem” e “exercício da racionalidade humana”. Sei que existem respostas padronizadas que até mesmo os bebês já devem ter ouvido...
Eu pergunto, confiando na sua sinceridade e sabendo que dará (a você mesmo) uma resposta bem ponderada: não acha tudo isso incoerente (ou inconsistente)?
Enéias Teles Borges
Postagem original: 24/04/2008
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O homem fazia pesquisas nas savanas africanas e viu um filhote de zebra abandonado e, portanto, afastado da manada. O animal estava com a pata quebrada e possivelmente esse tenha sido o motivo do seu isolamento.
Pensou em pegar o filhote e colocar na carroceria do carro e cuidar dele. Depois do tratamento o devolveria ao rebanho.
Pensou também em não interferir na lei da selva e deixá-lo ali mesmo. Por fim não interferiu. Continuou desenvolvendo o seu trabalho.
Não demorou muito tempo e algumas hienas chegaram e devoraram o animal indefeso.
Existe responsabilidade em permitir? Permitir é o mesmo que fazer? Permitir é o mesmo que omitir?
Aquele pesquisador reunia condições para ter interferido na história do filhote? Por que não o fez? Ter respeitado “à lei da selva” foi algo salutar?
Sei que muitos, quando se deparam com casos similares, fazem perguntas: por que a história da humanidade é assim? Poderia ser diferente? A ação do Observador não poderia ter dado rumo diferente evitando o caos? Ter respeitado “à lei moral” foi algo salutar?
Sei que o ateu não presta atenção neste inquietar próprio do criacionista.
Sei, também, que muitos chamam isso de “especulação”. Outros chamam de “coragem” e “exercício da racionalidade humana”. Sei que existem respostas padronizadas que até mesmo os bebês já devem ter ouvido...
Eu pergunto, confiando na sua sinceridade e sabendo que dará (a você mesmo) uma resposta bem ponderada: não acha tudo isso incoerente (ou inconsistente)?
Enéias Teles Borges
Postagem original: 24/04/2008
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Um comentário:
A ausência de comentários neste post estaria relacionada ao que me fez evitar comentar até o momento? Isto é: Não consigo formular nada que seja afirmativo (e não interrogativo), construtivo e sincero ao mesmo tempo?
Tema fantástico para reflexão.
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