Li hoje no "The New York Times" uma reportagem que revela o custo de se comportar como um idiota na internet. Empresas estão ganhando dinheiro fazendo pesquisas em todas as redes sociais possíveis para ajudar na contratação de funcionários. Captam até frases colocadas num fórum. Essa pesquisa acaba ajudando na decisão de contratar ou não, com base, às vezes, de alguém bêbado numa festa, fumando um baseado ou escrevendo uma piada que pode ser interpretada como preconceito contra mulher, negro ou deficiente.
Como as redes sociais são muito novas, muita gente se comporta como um idiota, expondo sua vida privada ou situações comprometedoras. Pode-se até argumentar (e com certa razão) que a vida pessoal não deveria influenciar na contratação. Mas o fato é que o que se faz na rede social está virando critério de contratação e até chance de prosperar num emprego, mas as pessoas parecem nem se importar.
Fonte: (Universo Online - Gilberto Dimenstein)
Nota: Texto oportuno. Seria interessante se todos pensassem o quanto palavras, aparentemente lançadas ao vento, podem interferir no futuro...
Como as redes sociais são muito novas, muita gente se comporta como um idiota, expondo sua vida privada ou situações comprometedoras. Pode-se até argumentar (e com certa razão) que a vida pessoal não deveria influenciar na contratação. Mas o fato é que o que se faz na rede social está virando critério de contratação e até chance de prosperar num emprego, mas as pessoas parecem nem se importar.
Fonte: (Universo Online - Gilberto Dimenstein)
Nota: Texto oportuno. Seria interessante se todos pensassem o quanto palavras, aparentemente lançadas ao vento, podem interferir no futuro...
Enéias Teles Borges
2 comentários:
Gostei da opinião de um leitor da referida coluna:
"Idiota não é quem expõe tudo o que pensa na internet. Idiota é quem só pensa, age, e expressa opinião pensando o tempo todo em agradar as empresas.Quer coisa mais idiota do que viver em pensando se o psicólogo da empresa vai me achar imaturo se eu postar isso? Parece que as empresas são os novos Mestres do mundo. As pessoas tem medo de até pensar diferente das outras para não serem despedidos. Que belo mundo nós criamos!"
Nem muito além, nem muito aquém. Há sempre que se valer do equilíbrio com bom senso.
A vida particular de uma pessoa deve ser preservada até um certo grau em que um indivíduo se sinta a vontade para expor suas intimidades.
Do contrário, se nunca escrevermos o que de fato defendemos, vestiremos cada vez mais o uniforme fascista e politicamente correto. Pondé, colunista da Folha assusta por sua agressividade.
Continua a ser lido. Nós, cidadãos e cidadãs comuns não temos esse mesmo direito?
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