Segunda-feira, 22/11/2010, foi um dia corrido, penoso e, eu diria, triste. Eu que me bacharelei em Teologia e esperava celebrar muitos casamentos, estou, cada dia que passa, fazendo exatamente o oposto, isto é, participando, como advogado, de vários processos de divórcio. Eu diria, até, que estou tendo poucas dificuldades burocráticas. A nova Lei do Divórcio Direto tem facilitado a vida dos operadores do direito. Antes eram meses/anos para concluir um processo de divórcio e hoje, sendo consensual, o divórcio é concluído em apenas um dia. Menos até: poucas horas ou menos que uma hora...
Ontem, mais uma vez, colaborei para o fim de mais um casamento. Refiro-me, óbvio, à questão processual. Tratava-se de um casamento que durou anos (décadas) e de amigos muito queridos. Confesso que esse é um dos momentos em que penso: como é ruim participar de um divórcio de amigos. É quando a dor bate no peito...
Perdi o sono e estou aqui digitando este texto.
Do "nada" senti vontade de ouvir uma música: Terceira Sinfonia Em Fá Maior (3° Movimento) - Brahms. Quer entender o motivo? Sempre que ouço esta música, no arranjo de Waldo de Los Rios, sinto saudades de um tempo no qual nunca vivi e que espero que exista, em algum lugar do Universo...
Eis:
Enéias Teles Borges - Advogado e Teólogo
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