O perdão e a justiça
Enéias Teles Borges
O papa Bento XVI vive um momento ruim. Precisa criticar a Igreja Católica e ao mesmo tempo precisa defendê-la. A questão da pedofilia tem sido o seu grande pesadelo. Os fatos estão sendo noticiados diariamente e não lhe resta outra alternativa a não ser admitir o erro, pedir perdão e arcar com as consequências da justiça. Seu último pronunciamento nos leva a essa dedução:
"O Papa Bento XVI afirmou nesta terça-feira, 11, durante o voo para Portugal, que é “realmente terrível o atual sofrimento de que padece a Igreja por seus próprios pecados”, ao responder às perguntas dos jornallistas sobre os escândalos de pedofilia dentro do clero. E foi taxativo: “O perdão não substitui a justiça”. "Hoje em dia as maiores perseguições de que padece a Igreja não provêm de fora e sim de seus próprios pecados”, afirmou o Papa aos jornalistas que o acompanhavam em sua viagem. O Papa ainda classificou os acontecimentos de algo “realmente terrível”. "
Nota: O que se pode esperar de um líder religioso? Que seja leal, sincero e chame o pecado pelo nome. O que esperar de pessoas que estão sob a responsabilidade de um líder religioso? Que sejam leais, sinceras e que chamem o pecado pelo nome. Não é assim que se comporta o mundo religioso? Pelo menos é assim que se espera. Fato é que a Igreja Católica tem uma batata quente nas mãos. O papa precisa mostrar ao mundo que é possível cortar na carne. Somente assim o catolicismo poderá dizer que se insurge contra o erro. Querendo ou não o Cristianismo, de uma maneira geral, padece à sombra de tais procedimentos. Não importa, aqui, se católicos erram ou se protestantes erram.[ETB]
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Um comentário:
O assunto envolvendo os casos de abuso sexual por parte de sacerdotes da Igreja Católica é nojento. Por mim, todos esses tarados seriam condenados à pena de morte. Sem perdão.
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